de simples pistas deixadas aqui e ali, todo o limite e o contorno de uma pessoa viva; que podem ouvir, naquilo que apenas murmuramos, uma voz viva; que podem ver, quando, com frequência, nada dizemos a respeito, exatamente como ele é; que sabem, sem uma palavra para guiá-los, precisamente o que ele pensava (e é para leitores assim que escrevemos)... fica claro, pois, para um tal leitor, que Orlando era estranhamente composto de muitos humores – melancolia, indolência, paixão, gosto pela solidão, para não

