A natureza, que nos tem pregado tantas e estranhas peças, utilizando-se, para nos criar, de materiais tão desiguais quanto a argila e o diamante, o arco-íris e o granito, e com frequência acomodando, num mesmo receptáculo, os mais incongruentes, pois o poeta tem cara de açougueiro e o açougueiro, de poeta; a natureza, que se compraz com a mistificação e o mistério, de maneira que agora mesmo (1º de novembro de 1927) não sabemos por que subimos para o andar de cima,

