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Amantes y enemigos: Cuentos de parejas
Ese oscuro lugar de placer y dolor que es la pareja...Este volumen recoge una selección de cuentos de Rosa Montero publicados en el transcurso de los últimos quince años en diversas revistas o libros colectivos, más cinco relatos inéditos recientemente escritos.Todos los textos tratan sobre ese oscuro lugar de placer y dolor que es la pareja; esto es, tratan del amor y del desamor, de la necesidad y la invención del otro. Son historias que hablan del deseo carnal y la pasión; de la costumbre y la desesperación; de la felicidad y del infierno.Estos relatos, a menudo inquietantes, agridulces, llenos de sentido del humor y de la melancolía del amor, componen un sugestivo espejo de nuestra intimidad más turbia y más profunda, de ese territorio abisal e incandescente que siempre se resiste a ser nombrado.Los relatos de Rosa Montero. La lucidez y el apasionamiento de una escritora espléndida.
276 pages, Paperback
First published January 1, 1998
65 people are currently reading
843 people want to read
About the author
Rosa Montero
101 books2,987 followersRosa Montero Gayo is an award-winning journalist for the Spanish newspaper El País, and an author of general fiction and Children's fiction.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 94 reviews
June 7, 2017
Agregado a mi lista: Piénsalo mil veces antes de casarte.
March 13, 2022
Este fue el primer libro que leí de Rosa Montero y me ha gustado mucho. Poco a poco le he ido teniendo más gusto a los libros de cuentos cortos.
El título no puede ser más claro: en el amor nos movemos constantemente entre ser amantes y ser enemigos. Necesitamos de estos dos sentires para poder ubicarnos en el punto medio de las relaciones armoniosas y equilibradas.
Me gusta mucho cómo la autora logra describir los mundos internos y las situaciones que son tan normales dentro de las relaciones. Cada relación amorosa es un universo, en el que los únicos que saben cuál es su propósito son quiénes la protagonizan.
Me gustaron mucho “Un viaje a Vetusta”, “Mi hombre” y “Amor ciego”.
Los bueno de los libros de cuentos cortos, es que se pueden ir leyendo en cualquier momento. Son lecturas perfectas para cuando no hay mucho tiempo o para cuando se quiere descansar de libros largos.
Lo que si no me ha gustado para nada es la portada. Para mí, no dice nada.
El título no puede ser más claro: en el amor nos movemos constantemente entre ser amantes y ser enemigos. Necesitamos de estos dos sentires para poder ubicarnos en el punto medio de las relaciones armoniosas y equilibradas.
Me gusta mucho cómo la autora logra describir los mundos internos y las situaciones que son tan normales dentro de las relaciones. Cada relación amorosa es un universo, en el que los únicos que saben cuál es su propósito son quiénes la protagonizan.
Me gustaron mucho “Un viaje a Vetusta”, “Mi hombre” y “Amor ciego”.
Los bueno de los libros de cuentos cortos, es que se pueden ir leyendo en cualquier momento. Son lecturas perfectas para cuando no hay mucho tiempo o para cuando se quiere descansar de libros largos.
Lo que si no me ha gustado para nada es la portada. Para mí, no dice nada.
August 4, 2009
Si usted guarda secretamente un pasado amoroso de tumultos, moretones, gritos y desgreñadas, este libro es suyo. También si en su pasado hay una mujer o un hombre ciego, un novio o novia feo, una relación apuñalada, un reloj mojado, un disfraz de indio. O bien si no hay nada de esto en su vida, inclúyalo a través de estos cuentos de Rosa Montero.
He dicho.
He dicho.
October 3, 2013
El título del libro puede ser engañoso, pues si bien se trata de un conjunto de “cuentos de parejas”, no todas son historias de amor. Las historias rosa con finales felices escasean. Abundan, por el contrario, los desencuentros, los desamores, la nostalgia y la melancolía. También hay cierto aroma sórdido en algunos cuentos, que rayan con la aberración y la perversión, como el primero y el último del libro: “Paulo Pumilio”, y “Amor ciego”, o “el puñal en la garganta”, cuentos en los que el amor y la muerte juegan un tenso equilibrio. Otros, como Los besos de un amigo, con la historia de las relaciones vía e-mail, resultan bastante reveladores. En general es un excelente libro que después de leerlo deja en la boca el sabor agridulce de la imposibilidad del amor. Sólo la pasión corta o el breve enamoramiento seguido del desencanto o el olvido parecen ser posibles en un mundo de solitarios en el que tantos seres buscan pareja infructuosamente.
February 21, 2017
Esta coletânea de contos veio da biblioteca cá para casa num ato de impulso. Nas deambulações que fiz na última visita pelos espaços da referida biblioteca “tropecei” numa miniexposição dedicada a escritores espanhóis e hispano-americanos. Isabel Allende, Gabo, José Luis Merino, a “minha” Almudena (resisti à tentação de trazer a versão portuguesa de Malena é um nome de tango para relê-la) e uma tal de Rosa Montero da qual já havia lido alguns textos soltos, crónicas e pouco mais. Agarrei Amantes e Inimigos, uma edição já com alguns aninhos e uma capa nada apelativa, li a sinopse da contracapa e, ato contínuo, pus o livrinho debaixo do braço e trouxe-o para casa.
Numa espécie de prólogo a autora explica que sempre se sentiu mais desafiada em criar romances, narrativas mais longas e foi delegando para segundo plano a vontade, o impulso de escrever contos. Contudo, não deixou de o fazer sempre que lho solicitavam ou estava em posse de um texto curto que não havia maneira de se expandir para algo mais longo mas que merecia ser partilhado com o público. Foi fazendo-o ao longo do tempo até que tomou a decisão de reunir um “punhado deles” e publicá-los numa coletânea.
A obra Amantes e Inimigos está composta por dezanove contos. Alguns de apenas três páginas, outros um pouco mais compridos, mas nenhum ultrapassa uma dezena de páginas. Todos nos falam de afetos, de amores, desamores, ciúmes, vis dependências, atitudes conscientes ou inconscientes que tomamos em nome de um sentimento que nos aquece, que nos rasga e que pode iluminar a nossa vida ou afundá-la na mais escura sombra.
Estaria a mentir se dissesse que gostei de todos os contos. A uns fiquei indiferente, de outros gostei e seis ou sete agarraram-me, buliram muito com o meu lado emocional e sobretudo com o meu lado de leitora compulsiva e exigente. Porque Rosa Montero escreve bem. Sem dúvida. E consegue transformar o banal, o sórdido, o irracional em literatura. E da boa!
Por esses seis ou sete contos, pelo estilo intenso e emocional da autora e porque tenho um fraquinho por escritoras espanholas, sei que lerei mais de Rosa Montero e que há dois títulos seus que terão que aparecer lá por casa – A louca da casa e A ridícula ideia de não voltar a ver-te.
Termino com a mais que evidente recomendação e com alguns fragmentos dos contos que mais me apaixonaram para que possa comprovar aquilo que disse:
"Não, Pedro não tinha ciúmes daqueles três homens: tinha ciúmes da vida. Tinha saudades da inocência de Lola, da sua própria inocência. Desejava ter sido ele a levá-la pela mão naquela praia; quem lhe colocara o chapelinho na cabeça. Um Pedro intacto que ainda não tivesse desbaratado a sua credulidade, um Pedro ignorante das perdas." (Conto “Noite de Reis”)
“Era a mesma, exatamente a mesma a mesma mulher que o enlouquecera tempos atrás, mas alguma coisa se partira definitivamente.” (Conto “O reencontro”)
“Também os feios e os tristes têm os seus momentos de glória.” (Conto “A glória dos feios”)
“O quotidiano triunfa uma vez mais sobre o vazio.” (Conto “O meu homem”)
“Ou se, o que seria pior (e como suspeito), o fez simplesmente porque não me vê, porque não me tem em conta, porque não existo. Muitas vezes ao longo da vida me senti assim com diversas pessoas: de vidro, transparente. Mas não estar no seu olhar, no olhar dela, é o mais duro.” (Conto “Parece tão meiga”)
“Porque, para além das zangas a que assistimos todos os dias, há outras cumplicidades e complicações que os unem: uma trama de vidas e de passado, uma intimidade secreta e só deles e, talvez, até uma necessidade de se maltratarem. É tão estranha a vida dos casais…” (Conto “As bodas de prata”)
“Que terrível pobreza, que desamparo o de quem não tem no que pensar antes da pequena morte do dormir. (…) Pode viver-se sem dinheiro, pode viver-se sem família, pode até viver-se sem viver (ou seja, vivendo uma vidinha miserável). Mas é impossível ir em frente sem ter sonhos na cabeça.” (Conto “Ele”)
“A vida corria assim, fria, lenta e tenaz como um rio de mercúrio. Só por vezes, num entardecer particularmente belo, me assaltava uma angústia insuportável, a dor de todas as palavras nunca ditas, de toda a beleza nunca partilhada, de todo o desejo nunca satisfeito. Então a minha mente dizia: nunca, nunca, nunca, nunca. E queria morrer em cada nunca.” (Conto “Amor cego”)
NOTA – 09/10
Numa espécie de prólogo a autora explica que sempre se sentiu mais desafiada em criar romances, narrativas mais longas e foi delegando para segundo plano a vontade, o impulso de escrever contos. Contudo, não deixou de o fazer sempre que lho solicitavam ou estava em posse de um texto curto que não havia maneira de se expandir para algo mais longo mas que merecia ser partilhado com o público. Foi fazendo-o ao longo do tempo até que tomou a decisão de reunir um “punhado deles” e publicá-los numa coletânea.
A obra Amantes e Inimigos está composta por dezanove contos. Alguns de apenas três páginas, outros um pouco mais compridos, mas nenhum ultrapassa uma dezena de páginas. Todos nos falam de afetos, de amores, desamores, ciúmes, vis dependências, atitudes conscientes ou inconscientes que tomamos em nome de um sentimento que nos aquece, que nos rasga e que pode iluminar a nossa vida ou afundá-la na mais escura sombra.
Estaria a mentir se dissesse que gostei de todos os contos. A uns fiquei indiferente, de outros gostei e seis ou sete agarraram-me, buliram muito com o meu lado emocional e sobretudo com o meu lado de leitora compulsiva e exigente. Porque Rosa Montero escreve bem. Sem dúvida. E consegue transformar o banal, o sórdido, o irracional em literatura. E da boa!
Por esses seis ou sete contos, pelo estilo intenso e emocional da autora e porque tenho um fraquinho por escritoras espanholas, sei que lerei mais de Rosa Montero e que há dois títulos seus que terão que aparecer lá por casa – A louca da casa e A ridícula ideia de não voltar a ver-te.
Termino com a mais que evidente recomendação e com alguns fragmentos dos contos que mais me apaixonaram para que possa comprovar aquilo que disse:
"Não, Pedro não tinha ciúmes daqueles três homens: tinha ciúmes da vida. Tinha saudades da inocência de Lola, da sua própria inocência. Desejava ter sido ele a levá-la pela mão naquela praia; quem lhe colocara o chapelinho na cabeça. Um Pedro intacto que ainda não tivesse desbaratado a sua credulidade, um Pedro ignorante das perdas." (Conto “Noite de Reis”)
“Era a mesma, exatamente a mesma a mesma mulher que o enlouquecera tempos atrás, mas alguma coisa se partira definitivamente.” (Conto “O reencontro”)
“Também os feios e os tristes têm os seus momentos de glória.” (Conto “A glória dos feios”)
“O quotidiano triunfa uma vez mais sobre o vazio.” (Conto “O meu homem”)
“Ou se, o que seria pior (e como suspeito), o fez simplesmente porque não me vê, porque não me tem em conta, porque não existo. Muitas vezes ao longo da vida me senti assim com diversas pessoas: de vidro, transparente. Mas não estar no seu olhar, no olhar dela, é o mais duro.” (Conto “Parece tão meiga”)
“Porque, para além das zangas a que assistimos todos os dias, há outras cumplicidades e complicações que os unem: uma trama de vidas e de passado, uma intimidade secreta e só deles e, talvez, até uma necessidade de se maltratarem. É tão estranha a vida dos casais…” (Conto “As bodas de prata”)
“Que terrível pobreza, que desamparo o de quem não tem no que pensar antes da pequena morte do dormir. (…) Pode viver-se sem dinheiro, pode viver-se sem família, pode até viver-se sem viver (ou seja, vivendo uma vidinha miserável). Mas é impossível ir em frente sem ter sonhos na cabeça.” (Conto “Ele”)
“A vida corria assim, fria, lenta e tenaz como um rio de mercúrio. Só por vezes, num entardecer particularmente belo, me assaltava uma angústia insuportável, a dor de todas as palavras nunca ditas, de toda a beleza nunca partilhada, de todo o desejo nunca satisfeito. Então a minha mente dizia: nunca, nunca, nunca, nunca. E queria morrer em cada nunca.” (Conto “Amor cego”)
NOTA – 09/10
January 5, 2012
Es el segundo libro que leo de Montero y debo decir que es uno de mis favoritos. Adoro como sus historias te atrapan y te conmueven, y es casi imposible no imaginarse a personas comunes viviendo este tipo de vidas. Es el tipo de libro que no quiero que se acabe.
Fragmentos sobre amor y las relaciones, de cómo cada personaje ha experimentado con éxito o con fracaso su relación con el mundo, con los demás seres humanos, con su soledad. Uno que otro podrá sentirse identificado con este libro. Lo recomiendo.
Fragmentos sobre amor y las relaciones, de cómo cada personaje ha experimentado con éxito o con fracaso su relación con el mundo, con los demás seres humanos, con su soledad. Uno que otro podrá sentirse identificado con este libro. Lo recomiendo.
July 12, 2017
Dejaré sólo una de las muchas frases del libro que amé: "A veces, cuando estamos juntos en el autobús, tengo la tentación, siempre reprimida, de poner mi mano sobre tu pecho y sentir, a través de la tela de tu camisa, la firme tibieza de tu carne"
September 8, 2011
Fue lo primero que leí de Rosa Montero, hace algunos años.Entonces me fascino, me quede con la idea de hacer algo teatral con las historias. Me gustaría releerlo después de tanto tiempo.
June 30, 2023
"El amor es una mentira, pero funciona"
"Es imposible seguir adelante sin tener ensueños dentro de la cabeza, sin que palpite en tu interior ni una pequeña idea, ni se enciendan algunas fantasías por los rincones. No hay nada tan insoportable e inhumano como la ausencia total de la imaginacion"
Rosa Montero es una apuesta segura a la hora de leer, escribe con una profundidad avasalladora, que te desgarra, que te enamora, Montero es sinónimo de calidad. Y en esta primera antología de cuentos que leo de ella solo afirma que es una genia en todos los estilos de escritura: novelas, cuentos o artefactos literarios.
"Es imposible seguir adelante sin tener ensueños dentro de la cabeza, sin que palpite en tu interior ni una pequeña idea, ni se enciendan algunas fantasías por los rincones. No hay nada tan insoportable e inhumano como la ausencia total de la imaginacion"
Rosa Montero es una apuesta segura a la hora de leer, escribe con una profundidad avasalladora, que te desgarra, que te enamora, Montero es sinónimo de calidad. Y en esta primera antología de cuentos que leo de ella solo afirma que es una genia en todos los estilos de escritura: novelas, cuentos o artefactos literarios.
August 5, 2017
Lo único bueno de este libro es que ahora que lo he leído ya me siento con autoridad suficiente para decir: ¿Rosa Montero? No es lo mío; me resulta insípida y me aburre.
Aparte de algunas ideas problemáticas que se repiten tanto que me dejaron enferma, vaya manera de meter "amor entre hombres" en la introducción para luego tener un mísero relato de obsesión malograda y fetichista. Pero ya, me divorcio de esto.
Las 2 estrellas son porque "El puñal en la garganta" fue medianamente entretenido y no me tuvo contando cuántas páginas faltaban para el final cada dos minutos.
Aparte de algunas ideas problemáticas que se repiten tanto que me dejaron enferma, vaya manera de meter "amor entre hombres" en la introducción para luego tener un mísero relato de obsesión malograda y fetichista. Pero ya, me divorcio de esto.
Las 2 estrellas son porque "El puñal en la garganta" fue medianamente entretenido y no me tuvo contando cuántas páginas faltaban para el final cada dos minutos.
October 16, 2024
Amantes y enemigos, por Rosa Montero. Todo dicho, una selección de cuentos al estilo informal y provocador de Rosa Montero. Son cuentos amenos, distintos, que buscan provocar y nos dejan reflexionando acerca de la relación con el otro
August 7, 2025
No puede parar de ser absolutamente maravillosa. Me lo compraré en papel, porque este es el libro que hay que tener cerca para leer una historia cada vez y volver y volver y volver.
Qué suerte tenemos de ser contemporáneas a Rosa.
Qué suerte tenemos de ser contemporáneas a Rosa.
October 20, 2022
Mi primer acercamiento a la escritura de Rosa Montero y no puede decir otra cosa que no sea: “Me ha encantado.”
Un libro lleno de cuentos tan cortos pero a la vez tan profundos e impactantes, reflexivos y audaces, situaciones tan verdaderas, una forma de amor y desamor tan real. Un libro que recomiendo totalmente.
De este libro saqué tantas frases y párrafos con los que llegué a identificarme o que simplemente me parecieron bellísimos, aquí dejo uno de mis favoritos:
“Y por una milésima de segundo somos capaces de vernos como fuimos, abrazados de amor y de deseo, ciegos de ganas de querernos: la pasión como vida, la pasión como belleza.”
Estoy feliz de haber conectado con esta autora y estoy ansiosa de leer más de sus libros.
Un libro lleno de cuentos tan cortos pero a la vez tan profundos e impactantes, reflexivos y audaces, situaciones tan verdaderas, una forma de amor y desamor tan real. Un libro que recomiendo totalmente.
De este libro saqué tantas frases y párrafos con los que llegué a identificarme o que simplemente me parecieron bellísimos, aquí dejo uno de mis favoritos:
“Y por una milésima de segundo somos capaces de vernos como fuimos, abrazados de amor y de deseo, ciegos de ganas de querernos: la pasión como vida, la pasión como belleza.”
Estoy feliz de haber conectado con esta autora y estoy ansiosa de leer más de sus libros.
November 19, 2017
Estos cuentos están muy bien escritos, pero en casi todos queda la sensación de que pudo ser más, de que pudo ser mejor. Excelentes exepciones son "Vida Fácil", breve y muy bien logrado, y el primero del libro "Paulo Pumilio", bastante extenso pero con una atmósfera extraordinariamente surrealista que compensa la lectura de todo el conjunto.
January 18, 2021
Seria 3,5 en realidad. La pluma de Rosa Montero es indiscutible y, para mí, eso ha sido lo mejor de esta recopilación de relatos, de diferente extensión, sobre parejas con diferentes problemáticas. Como suele ocurrir en las antologías de relatos, me han gustado mucho más unos que otros, pero en general diría que el libro (publicado hace más de veinte años) ha envejecido regular.
January 22, 2020
"Esas parejas son a veces extrañas y poco convencionales, y en otras ocasiones son un emblema de la más ortodoxa conyugalidad; pero todas las historias hablan en definitiva de la necesidad del otro. Esto es, hablan de amor y desamor, de obsesión y venganza, de pasión o rutina entre hombres y mujeres, hombres y hombres, padres e hijos, humanos y monstruos".
Yo no podría haber explicado mejor. En estos cuentos hay amores de mil formas y texturas.
Salvo algunos relatos en particular, la mayoría son textos súper breves y te dejan con ganas de leer más. Aún así, creo que los breves fueron los que más me gustaron.
Hay algunos cuentos que me gustaron más que otros, pero no al nivel de recomendar abiertamente una serie de ellos. Solo diré que el que más me conmovió fue "La gloria de los feos"; pero por lo demás, el tomo se disfruta entero en iguales proporciones.
Yo no podría haber explicado mejor. En estos cuentos hay amores de mil formas y texturas.
Salvo algunos relatos en particular, la mayoría son textos súper breves y te dejan con ganas de leer más. Aún así, creo que los breves fueron los que más me gustaron.
Hay algunos cuentos que me gustaron más que otros, pero no al nivel de recomendar abiertamente una serie de ellos. Solo diré que el que más me conmovió fue "La gloria de los feos"; pero por lo demás, el tomo se disfruta entero en iguales proporciones.
December 18, 2019
Oda al amor romántico.
Esperaba mucho y más porque soy asidua a los cuentos y es lo primero que leo de Rosa Montero.
Hay relatos buenos, pero unos no tanto.
Esperaba mucho y más porque soy asidua a los cuentos y es lo primero que leo de Rosa Montero.
Hay relatos buenos, pero unos no tanto.
January 2, 2019
Mi primer libro del año y de inmediato a mis favoritos. Con esto confirmo que Rosa Montero es una de mis escritoras favoritas. Sus cuentos tan reflexivos y amenos, llenos de humor negro, sarcasmo, realidad en bruto y un "cuestionable" romanticismo, me hicieron devorarlo en un dos por tres.
July 31, 2025
Com sortir a esmorzar al balcó un matí d'estiu.
August 19, 2024
É a primeira vez que disfruto de todos os relatos que conforman un libro. Descubrir a Rosa Montero foi o mellor de 2024
March 12, 2020
Este libro me lo gané en un intercambio de libros. Fue una muy buena selección. Las siguientes notas fueron tomadas de este libro:
• El amor es justamente eso: un espasmo de nuestra imaginación por el cual creemos reconocer en el otro al príncipe azul o la princesa rosa. Escogemos al prójimo como quien escoge una percha, y sobre ella colgamos el invento de nuestros sueños.
• Los dioses me ayuden, ahora que ya me aproximo al deselace del relato, a saber encontrar la voz justa, el vocablo certero con qué expresar la hondura épica de lo acaecido.
• Era una noche fría y sin luna, de ésas en las que a veces resulta difícil, o por lo menos desalentador, encontrar el camino de regreso.
• ¿No tendíamos adjudicar a la belleza física unos atributos de bondad inexistentes? ¿Cómo si los seres hermosos no pudieran ser feos moralmente?
• Me contó que era arquitecto y yo, no sé porque, no le creí; así que le dije que yo era escritora, pero ni tan siquiera pestañeo ante la noticia.
• Pero he comprobado que en los momentos de apuro, cuando la realidad se muestra en toda su inmediatez y su crudeza, la vida es siempre absurda.
• Que extraña enfermedad es la pasión. Desde niños llevamos en el ánimo un dolor, una herida sin nombre, una necesidad frenética de entregarnos al otro. A ese Otro, que está dentro de nosotros y no es más que vacío, lo intentamos encontrar por todas partes: nos lo inventamos en nuestros compañeros de universidad, en el colega de trabajo, en nuestro vecino.
• Nunca he dependido tanto de un hombre como dependo hoy de Diego. Por eso quiero matarle.
• En eso consiste la vida justamente: en tener que decidir todo el tiempo entre un miedo u otro.
• Entre mis múltiples desgracias se cuenta la de la inoportunidad con que nací: vine al mundo demasiado pronto o demasiado tarde. En cualquier caso, fuera de mi época.
• Hace seis días empecé a echarle los polvos en la copa. Las mujeres somos buenas envenenadoras: es un arte final que nos es propio.
• Esa boca un poco entreabierta, esa fisura mínima, ese precipicio en donde todo empieza y todo termina.
• Releo lo que he escrito y sospecho nuevamente que ustedes no serán capaces de comprenderme y comprenderlo. Ustedes los honestos bienpensantes, hijos del siglo de la hipocresía, suelen escandalizarse con mojigato escrúpulo ante las realidades de la vida.
• Los demás creyeron que me sonreía, pero yo sé que lo ue hacía era mostrarme los colmillos, como hace mi perro Fidel cuando se topa con un enemigo.
• Claro que no hay nada más sereno que un cadáver: el rigor mortis proporciona una tranquilidad definitiva.
• Pero es imposible seguir adelante sin tener ensueños dentro de la cabeza. Sin que palpite en tu interior ni una pequeña idea ni se enciendan algunas fantansías por los rincones. No hay nada tan insoportable e inhumano como la ausencia total de imaginación.
• Coincidieron los dos, años atrás, en una esquina del tiempo y del espacio. Pero después el mundo siguió girando y se perdieron.
• Se pasaba los días recorriendo sola la barriada, siempre al mismo paso y doblando las mismsas esquinas, con esa determinación vacía e inútil con que los peces recorren una y otra vez sus estrechas peceras.
• Llega un día en el que te despiertas y te dices: así que en esto consistía la vida. Poca cosa
• Era un tipo de cráneo y vientre redondos, mgrandes narizotas, ojos de miope. Poseía el aspecto de no haber tenido una sola idea propia en toda su vida.
• No es la gente la que va como loca, es la vida pensaba Pedro. La vida era una locura inexplicable.
• Ella es mi mayor enemigo. Estoy muy seguro de lo que digo porque la conozco bien: es mi mujer.
• Los gemelos tienen quince años y nacieron de una reconciliación de Miguel y Diana. Se ve que se reconciliaron con fruición, porque les salieron repetidos.
• “Y tú qué haces?, pregunto la mujer. “Despreciarme”, contestó Pedro amablemente. “Noooo”, río ella, “digo que a ué te dedicas”. Soy economista.”Ahhh que interesante, exclamó la chica, con aspecto de encontrarse verdaderamente interesada.
• El amor es justamente eso: un espasmo de nuestra imaginación por el cual creemos reconocer en el otro al príncipe azul o la princesa rosa. Escogemos al prójimo como quien escoge una percha, y sobre ella colgamos el invento de nuestros sueños.
• Los dioses me ayuden, ahora que ya me aproximo al deselace del relato, a saber encontrar la voz justa, el vocablo certero con qué expresar la hondura épica de lo acaecido.
• Era una noche fría y sin luna, de ésas en las que a veces resulta difícil, o por lo menos desalentador, encontrar el camino de regreso.
• ¿No tendíamos adjudicar a la belleza física unos atributos de bondad inexistentes? ¿Cómo si los seres hermosos no pudieran ser feos moralmente?
• Me contó que era arquitecto y yo, no sé porque, no le creí; así que le dije que yo era escritora, pero ni tan siquiera pestañeo ante la noticia.
• Pero he comprobado que en los momentos de apuro, cuando la realidad se muestra en toda su inmediatez y su crudeza, la vida es siempre absurda.
• Que extraña enfermedad es la pasión. Desde niños llevamos en el ánimo un dolor, una herida sin nombre, una necesidad frenética de entregarnos al otro. A ese Otro, que está dentro de nosotros y no es más que vacío, lo intentamos encontrar por todas partes: nos lo inventamos en nuestros compañeros de universidad, en el colega de trabajo, en nuestro vecino.
• Nunca he dependido tanto de un hombre como dependo hoy de Diego. Por eso quiero matarle.
• En eso consiste la vida justamente: en tener que decidir todo el tiempo entre un miedo u otro.
• Entre mis múltiples desgracias se cuenta la de la inoportunidad con que nací: vine al mundo demasiado pronto o demasiado tarde. En cualquier caso, fuera de mi época.
• Hace seis días empecé a echarle los polvos en la copa. Las mujeres somos buenas envenenadoras: es un arte final que nos es propio.
• Esa boca un poco entreabierta, esa fisura mínima, ese precipicio en donde todo empieza y todo termina.
• Releo lo que he escrito y sospecho nuevamente que ustedes no serán capaces de comprenderme y comprenderlo. Ustedes los honestos bienpensantes, hijos del siglo de la hipocresía, suelen escandalizarse con mojigato escrúpulo ante las realidades de la vida.
• Los demás creyeron que me sonreía, pero yo sé que lo ue hacía era mostrarme los colmillos, como hace mi perro Fidel cuando se topa con un enemigo.
• Claro que no hay nada más sereno que un cadáver: el rigor mortis proporciona una tranquilidad definitiva.
• Pero es imposible seguir adelante sin tener ensueños dentro de la cabeza. Sin que palpite en tu interior ni una pequeña idea ni se enciendan algunas fantansías por los rincones. No hay nada tan insoportable e inhumano como la ausencia total de imaginación.
• Coincidieron los dos, años atrás, en una esquina del tiempo y del espacio. Pero después el mundo siguió girando y se perdieron.
• Se pasaba los días recorriendo sola la barriada, siempre al mismo paso y doblando las mismsas esquinas, con esa determinación vacía e inútil con que los peces recorren una y otra vez sus estrechas peceras.
• Llega un día en el que te despiertas y te dices: así que en esto consistía la vida. Poca cosa
• Era un tipo de cráneo y vientre redondos, mgrandes narizotas, ojos de miope. Poseía el aspecto de no haber tenido una sola idea propia en toda su vida.
• No es la gente la que va como loca, es la vida pensaba Pedro. La vida era una locura inexplicable.
• Ella es mi mayor enemigo. Estoy muy seguro de lo que digo porque la conozco bien: es mi mujer.
• Los gemelos tienen quince años y nacieron de una reconciliación de Miguel y Diana. Se ve que se reconciliaron con fruición, porque les salieron repetidos.
• “Y tú qué haces?, pregunto la mujer. “Despreciarme”, contestó Pedro amablemente. “Noooo”, río ella, “digo que a ué te dedicas”. Soy economista.”Ahhh que interesante, exclamó la chica, con aspecto de encontrarse verdaderamente interesada.
August 21, 2014
Buen libro.
Muy buen libro.
Me gustó más que "La ridícula idea de no volver a verte", aunque ese también fue bueno. Son libros muy diferentes.
No sabe uno en "Amantes y Enemigos", si pelear con algunas historias o personajes, o pelear con Rosa Montero. Al final sentí que tenía que terminar el libro porque sino, Rosa Montero iba a acabar conmigo.
Historias cortas, crudas, reales... o más que reales... profundas... intensas...
Me pareció interesantes (posible spoiler ojo), ... que en uno o varios cuentos (ya no lo tengo claro, porque luego se volvió normal para mí), el narrador es hombre (el personaje)... claro, al principio imaginé una narradora mujer.
Muy buen libro.
Me gustó más que "La ridícula idea de no volver a verte", aunque ese también fue bueno. Son libros muy diferentes.
No sabe uno en "Amantes y Enemigos", si pelear con algunas historias o personajes, o pelear con Rosa Montero. Al final sentí que tenía que terminar el libro porque sino, Rosa Montero iba a acabar conmigo.
Historias cortas, crudas, reales... o más que reales... profundas... intensas...
Me pareció interesantes (posible spoiler ojo), ... que en uno o varios cuentos (ya no lo tengo claro, porque luego se volvió normal para mí), el narrador es hombre (el personaje)... claro, al principio imaginé una narradora mujer.
May 3, 2016
Fantastična zbirka priča; to je sve što imam reći.
July 13, 2025
Esta es la primera obra que leo de la escritora, y debo de admitir que quedé encantado. Definitivamente estaré leyendo más de ella. Me ha inspirado.
April 4, 2025
Durante mi visita a Guadalajara con motivo de la FIL, tuve el privilegio de conocer a la reconocida escritora española Rosa Montero @rosamontero_oficial . Esto fue posible gracias a mis amigos de @rblibro , quienes gestionaron un espacio íntimo para compartir una bebida y escuchar de primera mano sobre su fascinante proceso creativo, así como sobre sus futuros proyectos literarios.
Este año me sumergí en dos de sus libros. El primero fue La carne, una novela que nos introduce a la vida de Soledad y Adam, un gigoló. Un acontecimiento inesperado entre ambos une sus destinos, llevándonos a reflexionar profundamente sobre temas universales como la edad, el amor y los deseos e inquietudes que surgen con el paso del tiempo en relación a nuestro cuerpo, nuestra piel, nuestra carne. Es una obra atrapante, ideal para disfrutar en una tarde tranquila y para deleitarse con la narrativa de Rosa Montero.
Posteriormente, llegó a mis manos su libro de cuentos Amantes y enemigos: Cuentos de parejas. Esta colección está compuesta por 19 relatos que varían en extensión, algunos tan breves como un susurro y otros que, en mi opinión, podrían desarrollarse como novelas completas, dada la riqueza de los personajes. Cada cuento explora las múltiples facetas de las relaciones humanas: el noviazgo, los distintos tipos de amor, la toxicidad, el sexo, la vulnerabilidad, y otros temas inherentes a las relaciones de pareja, ya sean efímeras o duraderas.
Considero que Amantes y enemigos es un excelente punto de partida para quienes deseen adentrarse en la obra de Rosa Montero. Este libro ofrece un amplio panorama de su habilidad para construir personajes, sus diálogos cargados de autenticidad y las historias cautivadoras que se encuentran también en otras de sus obras.
Si aún no han tenido la oportunidad de leer algo de Rosa Montero, les recomiendo encarecidamente comenzar con esta colección. Estoy seguro de que encontrarán historias que resonarán en ustedes, dejando una huella que los invitará a explorar más de su universo literario.
Este año me sumergí en dos de sus libros. El primero fue La carne, una novela que nos introduce a la vida de Soledad y Adam, un gigoló. Un acontecimiento inesperado entre ambos une sus destinos, llevándonos a reflexionar profundamente sobre temas universales como la edad, el amor y los deseos e inquietudes que surgen con el paso del tiempo en relación a nuestro cuerpo, nuestra piel, nuestra carne. Es una obra atrapante, ideal para disfrutar en una tarde tranquila y para deleitarse con la narrativa de Rosa Montero.
Posteriormente, llegó a mis manos su libro de cuentos Amantes y enemigos: Cuentos de parejas. Esta colección está compuesta por 19 relatos que varían en extensión, algunos tan breves como un susurro y otros que, en mi opinión, podrían desarrollarse como novelas completas, dada la riqueza de los personajes. Cada cuento explora las múltiples facetas de las relaciones humanas: el noviazgo, los distintos tipos de amor, la toxicidad, el sexo, la vulnerabilidad, y otros temas inherentes a las relaciones de pareja, ya sean efímeras o duraderas.
Considero que Amantes y enemigos es un excelente punto de partida para quienes deseen adentrarse en la obra de Rosa Montero. Este libro ofrece un amplio panorama de su habilidad para construir personajes, sus diálogos cargados de autenticidad y las historias cautivadoras que se encuentran también en otras de sus obras.
Si aún no han tenido la oportunidad de leer algo de Rosa Montero, les recomiendo encarecidamente comenzar con esta colección. Estoy seguro de que encontrarán historias que resonarán en ustedes, dejando una huella que los invitará a explorar más de su universo literario.
October 18, 2024
Rosa Montero começa o livro com uma pequena explicação, afirmando-se como uma escritora de romances; apesar de apreciadora de contos assume a sua preferência em se alongar numa "longa e incerta viagem ao fabuloso mundo do imaginado".
Confesso que a sua franqueza me deixou um pouco apreensiva e a verdade é que caí logo de borco no primeiro conto. Mas não podemos dissociar a sua escrita da narrativa e as qualidades estavam lá de facto. O segundo já me cativou mais, o terceiro foi já um portento, e assim por diante; uns mais, outros menos, uns um assombro outros nem por isso.
Somadas as estrelas com que fui pontuando cada um deles, cheguei a uma média honrosa de 4,1.
Histórias de vida, sem meias palavras, sem rodeios, sem escrúpulos, a crueza da vida, ponto; cada uma mais inesperada e inquietante do que a anterior. Cada conto a obrigar-nos a parar e reflectir: o que ficou por dizer que está subentendido? Que mais consigo sacar daqui? Tanto mais.
"Era a mesma, exactamente a mesma mulher que o enlouquecera tempos atrás, mas alguma coisa se partira definitivamente. Faltava uma peça ao subtil mecanismo da paixão. Era como um relógio avariado: se não marca as horas, converte-se em matéria desordenada e absurda, em porcas, vidros e rodinhas inúteis. O relógio perde a substância e nem sequer é." Pág. 68
A destacar seriam: A Vida Fácil, A Outra, O Reencontro, Parece Tão Meiga, O Punhal na Garganta, Noite Fora, Ele, Os Beijos de Um Amigo e Amor Cego.
Confesso que a sua franqueza me deixou um pouco apreensiva e a verdade é que caí logo de borco no primeiro conto. Mas não podemos dissociar a sua escrita da narrativa e as qualidades estavam lá de facto. O segundo já me cativou mais, o terceiro foi já um portento, e assim por diante; uns mais, outros menos, uns um assombro outros nem por isso.
Somadas as estrelas com que fui pontuando cada um deles, cheguei a uma média honrosa de 4,1.
Histórias de vida, sem meias palavras, sem rodeios, sem escrúpulos, a crueza da vida, ponto; cada uma mais inesperada e inquietante do que a anterior. Cada conto a obrigar-nos a parar e reflectir: o que ficou por dizer que está subentendido? Que mais consigo sacar daqui? Tanto mais.
"Era a mesma, exactamente a mesma mulher que o enlouquecera tempos atrás, mas alguma coisa se partira definitivamente. Faltava uma peça ao subtil mecanismo da paixão. Era como um relógio avariado: se não marca as horas, converte-se em matéria desordenada e absurda, em porcas, vidros e rodinhas inúteis. O relógio perde a substância e nem sequer é." Pág. 68
A destacar seriam: A Vida Fácil, A Outra, O Reencontro, Parece Tão Meiga, O Punhal na Garganta, Noite Fora, Ele, Os Beijos de Um Amigo e Amor Cego.
April 12, 2024
«Porque uno siempre es inocente cuando ama, siempre regresa a la misma edad emocional, al umbral de la eterna adolescencia. Pura y hermosa fui porque deseé y me desearon. El amor es una mentira, pero funciona.»
Este libro es necesario dividirlo en dos partes. La primera, representada por los primeros once cuentos de diecinueve, representa la mitad del libro. Se dejan leer. Esto es todo lo positivo —y negativo— que puedo decir de ellos.
Luego, están los ocho cuentos restantes, la segunda mitad. Es otro cantar; tramas, interiorizaciones e, incluso en algunos, suspenso de otro calibre. Hay carcajadas, hay sensaciones de desamor, de reconocimiento, de cosas y situaciones pensadas, vividas y aceptadas como posibles y veraces en la vida, incluso en las más irreverentes —«El puñal en la garganta», por ejemplo—, respecto del amor, desamor, de las pasiones, de las obnubilaciones y, en términos generales, de los subibajas en todos los tipos de relaciones de pareja.
March 10, 2021
Rosa Montero vuelve a a dejarme con la boca abierta. No solo por la forma tan especial que tiene de manejar el lenguaje, si no porque, a lo largo de 19 pequeños relatos, he podido descubrir lo magnifica que es narrando historias. De cada uno de ellos podríamos sacar una novela completa, llena de realidad y dramatismo.
Ha sido una lectura muy diferente a lo que estoy acostumbrado. Después de cada relato, he tenido que cerrar el libro y pensar: “¿Qué es lo que acabo de leer?” Cada historia era completamente diferente, escrita sin escrúpulos, a cual más inesperada e inquietante, llenas de reflexiones. Porque para mi, lo más importante en las novelas de Rosa Montero no es la trama, si no todo lo que hay detrás de ellas, dejándote esa sensación de inquietud, esa sensación de tener que parar tu vida y reflexionar.
“El amor es una mentira pero funciona.”
Ha sido una lectura muy diferente a lo que estoy acostumbrado. Después de cada relato, he tenido que cerrar el libro y pensar: “¿Qué es lo que acabo de leer?” Cada historia era completamente diferente, escrita sin escrúpulos, a cual más inesperada e inquietante, llenas de reflexiones. Porque para mi, lo más importante en las novelas de Rosa Montero no es la trama, si no todo lo que hay detrás de ellas, dejándote esa sensación de inquietud, esa sensación de tener que parar tu vida y reflexionar.
“El amor es una mentira pero funciona.”
April 21, 2023
"El amor es una mentira pero funciona"
Esta es la última frase del libro. Y un buen resumen de lo que nos muestra.
Recopilación de cuentos y relatos breves que giran todos alrededor de las relaciones de pareja (o de la ausencia de ellas), los mas de 20 años que tiene el libro hace que algunos cuentos se lean algo avejentados pero otros, en cambio, resultan de lo más reveladores (ese enganche amoroso a través de la primitiva internet y ese ghosting 20 años antes de que se inventara esa palabreja). Como todo libro recopilatorio es desigual, los hay mejores y peores, pero todos originales y todos tratando de la delgada línea que separa el amor del odio, la pasión del aburrimiento, el hartazgo de la necesidad.
Lo mejor es la escritura de Rosa Montero, exquisita.
Esta es la última frase del libro. Y un buen resumen de lo que nos muestra.
Recopilación de cuentos y relatos breves que giran todos alrededor de las relaciones de pareja (o de la ausencia de ellas), los mas de 20 años que tiene el libro hace que algunos cuentos se lean algo avejentados pero otros, en cambio, resultan de lo más reveladores (ese enganche amoroso a través de la primitiva internet y ese ghosting 20 años antes de que se inventara esa palabreja). Como todo libro recopilatorio es desigual, los hay mejores y peores, pero todos originales y todos tratando de la delgada línea que separa el amor del odio, la pasión del aburrimiento, el hartazgo de la necesidad.
Lo mejor es la escritura de Rosa Montero, exquisita.
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