What do you think?
Rate this book
336 pages, Hardcover
First published September 25, 2018
First things first... I believe this is a book everyone should read and absorb. I think it should be on every school reading list. While it is fiction, it's based on enough fact that will catapult the reader back in time to a horrific, (and in this reader's opinion, an embarrassing time,) in US history where we made thousands upon thousands of Japanese Americans suffer for no other reason than racism. A heartbreaking read that opens your eyes to the devastations of the past and what is happening in our present-day America. It's not about politics in this readers opinion, its about people. Human beings deserving more compassion.
“This is not a normal place. This is not a normal time.” ~ Haruko
“In order to survive here, you have to decide that you choose to be here. You have to find a way to put Crystal City into a box, instead of letting it box in you.” ~ Margot
🌿🌻 characters 🌻🌿
🌿🌻 world building 🌻🌿
🌿🌻 plot 🌻🌿
"I guess I misunderstood what we were." What were we? My hands are tingling, and I'm feeling this conversation in my whole body. I take a few steps closer. "Margot, tell me what you think we were." She freezes like a frightened deer. Like my question has terrified her. She looks over her shoulder for an escape. But there isn't an escape. Not from what we're talking about. Not from what is dwelling in my chest. "You know", she whispers, "I don't… " "Tell me! " "I can't" "The last time we were in here, Margot…" Colour rises in her cheeks. "The old man interrupted us." Just five days ago. Even though it feels like a lifetime, and whatever happened then feels so important. But it was also, one moment. How can I be expected to make decisions about my whole life based on one moment? For a person, I've known barely a month. For a feeling that was so fast and so strong that I could barely even describe.
Margot finds me and our eyes lock. She on one side of the fence, I on the other. I don't know why I'm walking toward Margot but when she sees me do it, her eyes melt with relief or maybe even remorse. My fingers brush against hers, through the fence. The contact makes my fingers spark with static electricity. And suddenly I don't want to know. However she apologises, it won't be enough. I drop my hand and pull away. She shakes her head. I can't bear to look at her face. Margot stands at the fence and her gaze doesn't leave me the whole time. I see her eyes are still on me. Forgive me, her eyes are saying. And the only thing my eyes are saying in return is: never.
Sempre teve interesse em assuntos relacionados com a grande guerra, apesar desse tema chocar-me imenso e deixar-me um pouco revoltada por todos aqueles que sofreram evito muitas vezes ler livros desse tema. Conto pelos dedos da mão quantos livros li desse tema, sei sempre que irei acabar por chorar e ficar revoltada. De todos os que li (poucos, mas bons) aquele que mais tocou-me foi O Rapaz de Pijama às Riscas, logo depois está um clássico (sim, considero um clássico que todos deviam ler) está O Rouxinol de Kristin Hannah e por fim, o mais aclamado (não achei nada de mais, mas é uma boa história) A Rapariga Que Roubava Livros do Zusak.
Quando o novo livro da Monica Hesse chegou cá a casa fiquei um pouco de pé atrás. Estaria realmente preparada para este livro? Iria conseguir ler este livro apesar de fugir a sete pés do tema? Não demorei muito para ganhar coragem e ler o livro, graças ao facto de ter sido o escolhido pela Helena Magalhães para o #HMBookGang de Abril. Assim que iniciei a leitura só pensei vou demorar séculos a avançar a leitura, vão todos terminar e eu ainda vou estar a chorar com a história. Não me interpretem mal, sou uma leitora rápida, mas quando se trata de temas verídicos eu torno-me uma criança e faço birra. Emociono-me e perco-me a pensar no que as pessoas passaram. E perguntam vocês: quantos dias demorei a ler A Guerra Aqui Tão Perto? Menos de 24 horas, porra.
Só não terminei este livro mais cedo porque tive de dormir. Fiquei até cerca da 1 da manhã para avançar mais um capítulo, só mais um capítulo, vocês sabem. Acordei mais cedo porque realmente queria saber onde esta história tão incrível e mágica me iria levar. Não considero que seja dos melhores livros do tema, tem uma história intensa e com imenso significado. A autora tem uma escrita cativante, agarra a nossa atenção bem rápido e de uma forma que choca. Não brinco quando vos digo que trezentas páginas voam num abrir e fechar de olhos. Uma leitura super fluída, com personagens muito bem delineadas e um enredo de gritar aos ventos de tão bom que é.
Monica Hesse trouxe-nos o melhor dos dois mundos. Se eu, uma pessoa que não é fã de Romance Histórico, se deixou render, então não sei do que vocês estão à espera para irem a correr comprar este livro. Infelizmente, como acontece sempre que gosto imenso de um livro, nunca tenho as palavras certas para descrever o quanto gostei dele. Posso dizer-vos que tanto a Haruko e a Margot bem poderiam ser pessoas reais, e acredito quase que esta história aconteceu pela forma como a escritora narra tudo de forma tão natural, tão fundamentada. Este género de livros implica muito mais do que sentar e escrever, implica pesquisa e investigação, a autora conseguiu conjugar a realidade e a ficção de uma forma inexplicável.
Adoraria voltar no tempo para ter a oportunidade de ler este livro novamente. Adoraria voltar a sentir todas aquelas emoções, sentir as lágrimas quase a cair e o coração a dançar de felicidade. É um livro de tem uma história triste, mas a mensagem que passa deixa-nos tão felizes. Por favor, leiam este livro, vão ficar nas nuvens.
"When my mother tells the story, what she leaves out is my whole life."