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Todos os dias são meus
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Um prédio. Uma morte. Um mistério.Não se trata, porém, de um romance de pretexto policial. É verdade que há polícias e testemunhas - sobretudo testemunhas - e alguns suspeitos. Mas Todos os Dias são Meus é um extraordinário retrato do Portugal profundo, com os seus tiques, os seus ressentimentos, os seus ridículos. Todos os Dias São Meus de Ana Saragoça
Paperback, 104 pages
Published
April 2012
by Editorial Estampa
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Todos os dias são meus,
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Sinopse: "Um thriller surpreendente e de ir às lágrimas que é também um retrato irónico da sociedade portuguesa, seus tiques e manias. "
A sinopse é muito má.
O romance é muito bom.
"de ir às lágrimas" significa rir muito? Rir de quê? De idosos? De doentes? De imigrantes que falam incorrectamente português? De pais separados e filhos mal amados? De relacionamentos sem afecto, apenas sustentados em sexo? De pessoas que vivem em profunda solidão, por incapacidade de se integrarem na sociedade?
Não ...more
A sinopse é muito má.
O romance é muito bom.
"de ir às lágrimas" significa rir muito? Rir de quê? De idosos? De doentes? De imigrantes que falam incorrectamente português? De pais separados e filhos mal amados? De relacionamentos sem afecto, apenas sustentados em sexo? De pessoas que vivem em profunda solidão, por incapacidade de se integrarem na sociedade?
Não ...more

Sob pena de cometer algum acto profano, recordo um dito popular: “Quem mora no convento é que sabe o que lá vai dentro”. Caindo no pecado total, atrevo-me a defender que, mesmo entre freiras e abades, muitos serão aqueles que, escondidos pelos seus hábitos – como camadas das cebolas lacrimosas – escondem verdadeiros segredos mundanos, funestos para a pedra.
Nesta novela, que vai sorver o seu título a uma diabrura mental de Alberto Caeiro, apresenta-se um caso criminal: uma mulher é encontrada mor ...more
Nesta novela, que vai sorver o seu título a uma diabrura mental de Alberto Caeiro, apresenta-se um caso criminal: uma mulher é encontrada mor ...more

Bela surpresa
[...] Relativamente à investigação do crime, quem quer saber? Eu, amante de thrillers, nunca estive curiosa em saber quem teria sido o assassino. Qualquer uma das personagens poderia ter sido, mas isso nunca foi relevante para o enriquecimento da história.
Uma leitura rápida, mas surpreendente.
http://marcadordelivros.blogspot.com/... ...more
[...] Relativamente à investigação do crime, quem quer saber? Eu, amante de thrillers, nunca estive curiosa em saber quem teria sido o assassino. Qualquer uma das personagens poderia ter sido, mas isso nunca foi relevante para o enriquecimento da história.
Uma leitura rápida, mas surpreendente.
http://marcadordelivros.blogspot.com/... ...more

Gostei muito deste primeiro romance da Ana Saragoça, do qual já conhecia alguns excertos através do seu blog. Comecei a lê-lo ontem e praticamente não o consegui pousar (só não acabei de o ler no mesmo dia porque tive visitas...). Gostei da forma como a história é contada, a várias vozes, e do suspense que se mantém até ao final. O único defeito é ser tão pequeno (quase mais um conto do que um romance) e, por isso, acabar tão depressa.

Dá um prazer especial ler um livro cujo autor se conhece. O prazer é acrescido quando se trata de um primeiro livro que acabou de ser publicado e que vemos em primeira mão ao mesmo tempo que o autor, de quem roubamos um autógrafo para marcar esta primeira cópia que tocamos, folheamos e fazemos percorrer com os nossos olhos. :)
Por outro lado, poderia tornar mais difícil fazer uma apreciação isenta e imparcial. Poderia, se o livro não estivesse tão bem escrito e não nos prendesse realmente até à ú ...more
Por outro lado, poderia tornar mais difícil fazer uma apreciação isenta e imparcial. Poderia, se o livro não estivesse tão bem escrito e não nos prendesse realmente até à ú ...more

Este pequeno livro com cerca de 100 páginas lê-se num fôlego. Não por ser pequeno, mas porque a autora nos surpreende com uma escrita magistral plena de sensibilidade e muita ironia. Também me surpreendeu a forma como este policial, porque se trata de um policial, vai resolvendo o crime e apresentando as personagens. Aconselho muito a sua leitura.

Gostei muito

"Todos os dias são meus" é uma "novela" de pouco mais de 100 páginas.
Não contem com muitas descrições nem diálogos: aqui cada capítulo é um monólogo de cada personagem, em resposta a um inquérito policial de um homicídio.
É o livro ideal para quem adora a construção de personagens e se delicia com apontamentos sarcásticos que retratam a sociedade portuguesa.
Uma agradável surpresa, embora esteja mais habituada ao género "romance" (não no sentido romântico, mas no sentido de construção da narrativa ...more
Não contem com muitas descrições nem diálogos: aqui cada capítulo é um monólogo de cada personagem, em resposta a um inquérito policial de um homicídio.
É o livro ideal para quem adora a construção de personagens e se delicia com apontamentos sarcásticos que retratam a sociedade portuguesa.
Uma agradável surpresa, embora esteja mais habituada ao género "romance" (não no sentido romântico, mas no sentido de construção da narrativa ...more

Ler um livro de alguém que conhecemos pessoalmente não é fácil. Muitas vezes não conseguimos dissociar do escritor palavras lidas.
Imaginei o prédio da Ana, imaginei os vizinhos da Ana e depois acordei para o livro, porque leitora que sou, escritora em part-time que sou, também tenho o meu prédio, também tenho vizinhos e acima de tudo também tenho Razão.
O livro está deliciosamente bem escrito, cheio de humor negro, de caricaturas da sociedade actual e acima de tudo cheio de razões vazias de pequ ...more
Imaginei o prédio da Ana, imaginei os vizinhos da Ana e depois acordei para o livro, porque leitora que sou, escritora em part-time que sou, também tenho o meu prédio, também tenho vizinhos e acima de tudo também tenho Razão.
O livro está deliciosamente bem escrito, cheio de humor negro, de caricaturas da sociedade actual e acima de tudo cheio de razões vazias de pequ ...more

7 de 10
Li a sinopse deste livro antes de o ver fisicamente, pelo que fiquei muito surpreendida quando vi o seu tamanho. Nunca imaginei um thriller com pouco mais de 100 páginas, mas esta leitura provou que é possível e "Todos os Dias São Meus" é um livro completo e que faz todo o sentido! De facto, tal como refere Mário de Carvalho no prefácio, Ana Saragoça tem uma capacidade de dizer muito com poucas palavras, o que torna este livro muito original.
Comentário completo em:
https://abibliotecadajoa ...more
Li a sinopse deste livro antes de o ver fisicamente, pelo que fiquei muito surpreendida quando vi o seu tamanho. Nunca imaginei um thriller com pouco mais de 100 páginas, mas esta leitura provou que é possível e "Todos os Dias São Meus" é um livro completo e que faz todo o sentido! De facto, tal como refere Mário de Carvalho no prefácio, Ana Saragoça tem uma capacidade de dizer muito com poucas palavras, o que torna este livro muito original.
Comentário completo em:
https://abibliotecadajoa ...more

Este é um livro exímio em defraudar expectativas. Começa logo pelo título, uma citação de Alberto Caeiro a remeter para o cor de rosa da chick-lit. Viramos a página e o potencial cor-de-rosa desvanece-se logo com um cadáver descoberto no elevador de um prédio lisboeta. Estaremos perante um policial clássico, onde até ao virar da última página ficamos em suspenso para descobrir a identidade do assassino? De certa forma, porque parte do livro estrutura-se à volta de uma morte anunciada, levando-no
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Nov 24, 2013
António Ganhão
added it
Este romance abre com chegada da polícia. Um detetive, omisso em todo o livro, investiga a morte de uma jovem, assassinada no elevador do prédio onde morava. Apenas escutamos a voz dos personagens em resposta à sua investigação. É um maestro conduzindo uma orquestra onde os solistas se sucedem, ao longo do prédio, piso após piso. O primeiro depoimento é da porteira, protesta, com receio de que a possam incomodar por causa do cão. Não lhe ocorre que a polícia esteja a investigar o crime ocorrido.
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Gostei muito!
Mais uma escritora portuguesa de qualidade a dar cartas em território nacional.
Parabéns, Marcenda!
Mais uma escritora portuguesa de qualidade a dar cartas em território nacional.
Parabéns, Marcenda!

Opinião em :
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https://youtu.be/MmlqC5miFT8 ...more
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https://youtu.be/MmlqC5miFT8 ...more

A minha opinião em video
https://www.youtube.com/watch?v=I25xa... ...more
https://www.youtube.com/watch?v=I25xa... ...more

Apr 15, 2019
Inês Montenegro
rated it
liked it
·
review of another edition
Shelves:
autores-nacionais
"Um livro curto de capítulos curtos, onde a atenção do leitor é mantida mais pelo interesse nas personagens que no mistério do assassinato. As narrações variam conforme os capítulos, rodando entre as personagens – habitantes do prédio onde se dá o crime – numa primeira pessoa que se dirige aos investigadores. É através do que elas dizem que o leitor vai montando o puzzle não apenas dos acontecimentos que desencadearam o evento que dá mote ao enredo, como também a personalidade de cada personagem
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O livro inicia-se com uma morte, mas não é um policial, apesar de no fim se descobrir o assassino. O crime é um pretexto para falar sobre algumas das dificuldades dos nossos tempos, que se vão revelando à medida que, em cada capítulo, uma a uma as personagens se vão revelando. No essencial, são os vizinhos da vítima. Poucos sabem algo sobre ela, mas no seu arrazoado testemunhal, vão nos revelando muito sobre si mesmos. Não que qualquer deles tinha uma visão crítica sobre o que relatam. Nada diss
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Este livro lê-se num instante, em pouco mais de uma hora. É divertido, tem humor e uma escrita que intervala entre o simples e o cuidado.
É também um retrato quase real da sociedade e das várias personalidades que a compõem. Aliás, é um retrato quase fidedigno do que é viver num prédio com poucas pessoas. Afinal, quem não tem um vizinho ou vizinha que sabe tudo acerca da vida dos outros?
Ana Saragoça apresenta-nos várias personagens – os moradores do prédio – mas nem todos ostentam uma profundidad ...more
É também um retrato quase real da sociedade e das várias personalidades que a compõem. Aliás, é um retrato quase fidedigno do que é viver num prédio com poucas pessoas. Afinal, quem não tem um vizinho ou vizinha que sabe tudo acerca da vida dos outros?
Ana Saragoça apresenta-nos várias personagens – os moradores do prédio – mas nem todos ostentam uma profundidad ...more

Recomendo vivamente.
http://notadepagina.blogs.sapo.pt/pol...
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http://notadepagina.blogs.sapo.pt/pol...
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Gosto de mistérios que se vão revelando pouco a pouco. Gosto de ir descobrindo as personagens, as suas motivações, as suas peculiaridades. Gosto de ser surpreendida por reviravoltas inesperadas, que alteram o jogo. E gosto de me aperceber que tudo estava lá, e que eu apenas tinha de ligar as pistas espalhadas pelas páginas para descobrir o mistério. "Todos os dias são meus" conseguiu-me surpreender pelas suas personagens caricatas, aquelas que todos nós conhecemos, aquelas em que todos nós nos r
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Ana Saragoça, filha dos anos sessenta, de um pai terno e de uma mãe extremosa que não deixa os créditos por mãos alheias, cresceu, tal como a irmã, limpinha e asseada, bem-educada, bem alimentada e agasalhada e (sempre!) bem comportada, apesar de um forte pendor para a irreverência que se lhe adivinha desde as primeiras linhas deste livro e se aposta que existe naquela cabeça desde os primeiros an
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