lendo walden, VII
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Durante a tradução, passei uns bons dias rastreando a infinidade de plantas citadas em Walden, localizando os nomes latinos e então usando-os como ponte para encontrar os correspondentes em português. Por exemplo, para a frase acima, muito bonita também pela ciranda das cores, eu tinha montado a listinha:
mirtilo vermelho: red huckleberry, Vaccinium parvifolium
ameixeira brava: sand cherry, Prunus prunilla
lódão bastardo americano: nettle tree (hackberry), Celtis occidentalis
pinheiro vermelho: red pine, Pinus resinosa
freixo negro: black ash, Fraxinus nigra
uva branca: white grape, Vitis labrusca
violeta amarela: yellow violet, Viola pubescens
Hoje, com grande alegria, descobri um site fantástico, que não conhecia antes e teria facilitado muito esse trabalho quase insano. Chama-se Botanical Index to the Journal of Henry David Thoreau , um levantamento maravilhoso de Ray Angelo.
Dei uma conferida rápida neste exemplo acima, e apareceu uma discrepância: Ray Angelo dá o red huckleberry (que tomei como o Vaccinium parvifolium ) como Gaylussacia baccata , a qual em minhas pesquisas aparece como o black huckleberry. Quando tiver ocasião, vou dar uma boa geral nos nomes que usei, checando com o índice botânico de Angelo, e corrigir eventuais erros que eu possa ter cometido.
Por ora, nessa amostra, sinto até uma pontinha de orgulho que os termos em português estejam bastante exatos. Aliás, um episódio engraçado: um dos revisores, talvez um pouco desatento, queria trocar o frondoso lódão americano (nettle tree, da família dos olmeiros) por uma modesta urtiga (nettle).
A cena até ficaria simpática:
Thoreau regando anualmente um pé de urtiga.
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Eu regava o mirtilo vermelho, a ameixeira brava e o lódão bastardo americano, o pinheiro vermelho e o freixo negro, a uva branca e a violeta amarela, que do contrário mirrariam na época da seca. (p. 31)Thoreau era um grande botanista: dedicado, atento, sistemático. Coletou mais de novecentos espécimes e classificou cerca de trezentos. Por muitos anos cuidou de várias espécies vegetais raras na região de Concord.
Durante a tradução, passei uns bons dias rastreando a infinidade de plantas citadas em Walden, localizando os nomes latinos e então usando-os como ponte para encontrar os correspondentes em português. Por exemplo, para a frase acima, muito bonita também pela ciranda das cores, eu tinha montado a listinha:
mirtilo vermelho: red huckleberry, Vaccinium parvifolium
ameixeira brava: sand cherry, Prunus prunilla
lódão bastardo americano: nettle tree (hackberry), Celtis occidentalis
pinheiro vermelho: red pine, Pinus resinosa
freixo negro: black ash, Fraxinus nigra
uva branca: white grape, Vitis labrusca
violeta amarela: yellow violet, Viola pubescens
Hoje, com grande alegria, descobri um site fantástico, que não conhecia antes e teria facilitado muito esse trabalho quase insano. Chama-se Botanical Index to the Journal of Henry David Thoreau , um levantamento maravilhoso de Ray Angelo.
Dei uma conferida rápida neste exemplo acima, e apareceu uma discrepância: Ray Angelo dá o red huckleberry (que tomei como o Vaccinium parvifolium ) como Gaylussacia baccata , a qual em minhas pesquisas aparece como o black huckleberry. Quando tiver ocasião, vou dar uma boa geral nos nomes que usei, checando com o índice botânico de Angelo, e corrigir eventuais erros que eu possa ter cometido.
Por ora, nessa amostra, sinto até uma pontinha de orgulho que os termos em português estejam bastante exatos. Aliás, um episódio engraçado: um dos revisores, talvez um pouco desatento, queria trocar o frondoso lódão americano (nettle tree, da família dos olmeiros) por uma modesta urtiga (nettle).
A cena até ficaria simpática:
Thoreau regando anualmente um pé de urtiga.
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Published on December 14, 2010 17:02
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