o tardio ingresso de jekyll e hyde
pelo precioso levantamento de ana júlia perrotti-garcia sobre as traduções de dr. jekyll and mr. hyde no brasil, disponível aqui, temos que as primeiras saem nos anos 50 e 60 (p. 55).
em 1951 temos uma edição pelo clube do livro, em "tradução especial de josé maria machado". é sabido que tais "traduções especiais" do clube do livro não passavam de contrafação de traduções portuguesas, que a editora atribuía ao fiel colaborador da casa. não me sinto muito propensa a considerá-la como uma tradução de direito próprio, e talvez valesse a pena cotejá-la com traduções portuguesas anteriores.
perrotti-garcia nos refere a seguir a tradução de humberto pires, publicada na "série terror" da gertum/tecnoprint, sem data. não seria difícil confirmar a data de publicação, mesmo porque humberto pires, ao que me parece, ainda é vivo. de todo modo, o formato é mais de revistinha de banca de jornal do que propriamente de livro.
isso nos leva ao próximo item de seu levantamento, a tradução de nair lacerda, pela saraiva, em 1960. estou francamente propensa a considerá-la como a primeira tradução brasileira do clássico de stevenson. note-se como elemento interessante a data tão tardia, ainda mais se se considerar que stevenson já era bastante conhecido no brasil desde os anos 1920, e com uma explosão de lançamentos de outras obras suas entre os anos 30 e 40.
atualização: a pesquisadora avisa que dispõe de outras duas edições ainda não inteiramente identificadas. por ora, são estes os dados disponíveis.
em 1951 temos uma edição pelo clube do livro, em "tradução especial de josé maria machado". é sabido que tais "traduções especiais" do clube do livro não passavam de contrafação de traduções portuguesas, que a editora atribuía ao fiel colaborador da casa. não me sinto muito propensa a considerá-la como uma tradução de direito próprio, e talvez valesse a pena cotejá-la com traduções portuguesas anteriores.
perrotti-garcia nos refere a seguir a tradução de humberto pires, publicada na "série terror" da gertum/tecnoprint, sem data. não seria difícil confirmar a data de publicação, mesmo porque humberto pires, ao que me parece, ainda é vivo. de todo modo, o formato é mais de revistinha de banca de jornal do que propriamente de livro.
isso nos leva ao próximo item de seu levantamento, a tradução de nair lacerda, pela saraiva, em 1960. estou francamente propensa a considerá-la como a primeira tradução brasileira do clássico de stevenson. note-se como elemento interessante a data tão tardia, ainda mais se se considerar que stevenson já era bastante conhecido no brasil desde os anos 1920, e com uma explosão de lançamentos de outras obras suas entre os anos 30 e 40.
atualização: a pesquisadora avisa que dispõe de outras duas edições ainda não inteiramente identificadas. por ora, são estes os dados disponíveis.
Published on August 02, 2013 05:01
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