o retrato de dorian gray: quantos!
não que eu seja grande fã de oscar wilde, mas, agora que vi que saiu uma nova tradução d'o retrato de dorian gray, desta vez feita por jorio dauster, um dos melhores tradutores literários atuantes no brasil, fiquei animadinha e fui ver os outros dorian de que dispomos. um monte!
a primeira tradução que temos no brasil é a célebre de joão do rio, que saiu em 1923 pela livraria garnier, reeditada pela imago em 1993 e pela hedra em 2006
em 1933, sai pela editora universal uma tradução anônima:
Autor: Wilde, Oscar, 1854-1900.
Título / Barra de autoria:O retrato de Dorian Gray, romance.
Imprenta:Rio, Ed. universal, 1933.
Descrição física:222 p.
Notas:Registro Pré-MARC
Classificação Dewey:
Edição:823
em 1935, temos pela flores & mano, por januário leite, português radicado por algum tempo no brasil. essa tradução foi reeditada pela pongetti em 1943 (1955, 1957, 1959, 1962):
Autor: Wilde, Oscar, 1854-1900.
Título / Barra de autoria:O retrato de Dorian Gray.
Imprenta:Rio de Janeiro, Flores & Mano, 1935.
Descrição física:278 p.
Notas:Registro Pré-MARC
Entradas secundárias:Leite, Januario, trad.
em 1946, sai pelo clube do livro, inaugurando a carreira de josé maria machado e suas "traduções especiais" (ainda aparecendo discretamente como "j. machado"), reed. já com o nome por extenso em 1949, 1987 e 1988. sai também pela edigraf, c.1965. as capas, pelo visto, se merecem...
em 1952, sai a tradução de jeanette marillier, pela livraria martins, reed. 1954
em 1953, temos pela saraiva a tradução de ligia junqueira, uma das mais conhecidas e divulgadas entre nós. é reeditada pela saraiva em 1964; em 1965 sai também pela bup; pela civilização brasileira desde 1969 até a data de hoje
em 1961, a josé aguilar publica a obra completa de oscar wilde, incluindo, naturalmente, o retrato de dorian gray, em tradução de oscar mendes. essa tradução, infelizmente muito sofrível, terá grande circulação, também pela abril cultural, 1971, 1972, 1973, 1980; pelo círculo do livro, 1973, 1975, 1995, 1996
em 1974, temos a tradução e adaptação juvenil feitas por clarice lispector para a tecnoprint/ediouro
em c.1974, teremos a tradução de marina guaspari também para a tecnoprint, então edições de ouro, com sucessivas reedições até hoje; em 1998, sai pela publifolha
ainda em 1974, sai uma tradução - não descobri a autoria - pela editora três; certamente tratava-se de um licenciamento de alguma edição anterior.
em 1979, sai uma tradução anônima pela otto pierre, provavelmente portuguesa.
em 1985, pela francisco alves sai a tradução de josé eduardo ribeiro moretzsohn, reed. 1986, 1989, 1991, 1995; reed. pela l&pm em 2001, pela abril em 2010
em 2002, pela nova alexandria, temos a tradução de eduardo almeida ornick
ainda em 2002 e 2003, teremos uma fraude da nova cultural, em nome de "enrico corvisieri"; em 2005, temos aquelas coisas espantosas da ed. martin claret, em nome de "pietro nassetti". as duas fraudes não passam de estropiadas apropriações da já medíocre tradução de oscar mendes.
em 2009, sai pela landmark uma tradução de marcella furtado (aqui uma resenha de alfredo monte)
em 2012, sai a tradução de paulo schiller pela penguin/companhia
em 2013, na biblioteca azul da globo livros, temos então a tradução de jorio dauster, a que referi no início deste post, numa edição anotada realmente estupenda
existem outras edições, que são adaptações ou quadrinizações, que não incluí aqui: de adaptação incluí apenas a de clarice lispector, mais a título de curiosidade.
a primeira tradução que temos no brasil é a célebre de joão do rio, que saiu em 1923 pela livraria garnier, reeditada pela imago em 1993 e pela hedra em 2006
em 1933, sai pela editora universal uma tradução anônima:
Autor: Wilde, Oscar, 1854-1900.
Título / Barra de autoria:O retrato de Dorian Gray, romance.
Imprenta:Rio, Ed. universal, 1933.
Descrição física:222 p.
Notas:Registro Pré-MARC
Classificação Dewey:
Edição:823
em 1935, temos pela flores & mano, por januário leite, português radicado por algum tempo no brasil. essa tradução foi reeditada pela pongetti em 1943 (1955, 1957, 1959, 1962):
Autor: Wilde, Oscar, 1854-1900.
Título / Barra de autoria:O retrato de Dorian Gray.
Imprenta:Rio de Janeiro, Flores & Mano, 1935.
Descrição física:278 p.
Notas:Registro Pré-MARC
Entradas secundárias:Leite, Januario, trad.
em 1946, sai pelo clube do livro, inaugurando a carreira de josé maria machado e suas "traduções especiais" (ainda aparecendo discretamente como "j. machado"), reed. já com o nome por extenso em 1949, 1987 e 1988. sai também pela edigraf, c.1965. as capas, pelo visto, se merecem...
em 1952, sai a tradução de jeanette marillier, pela livraria martins, reed. 1954
em 1953, temos pela saraiva a tradução de ligia junqueira, uma das mais conhecidas e divulgadas entre nós. é reeditada pela saraiva em 1964; em 1965 sai também pela bup; pela civilização brasileira desde 1969 até a data de hoje
em 1961, a josé aguilar publica a obra completa de oscar wilde, incluindo, naturalmente, o retrato de dorian gray, em tradução de oscar mendes. essa tradução, infelizmente muito sofrível, terá grande circulação, também pela abril cultural, 1971, 1972, 1973, 1980; pelo círculo do livro, 1973, 1975, 1995, 1996
em 1974, temos a tradução e adaptação juvenil feitas por clarice lispector para a tecnoprint/ediouro
em c.1974, teremos a tradução de marina guaspari também para a tecnoprint, então edições de ouro, com sucessivas reedições até hoje; em 1998, sai pela publifolha
ainda em 1974, sai uma tradução - não descobri a autoria - pela editora três; certamente tratava-se de um licenciamento de alguma edição anterior.
em 1979, sai uma tradução anônima pela otto pierre, provavelmente portuguesa.
em 1985, pela francisco alves sai a tradução de josé eduardo ribeiro moretzsohn, reed. 1986, 1989, 1991, 1995; reed. pela l&pm em 2001, pela abril em 2010
em 2002, pela nova alexandria, temos a tradução de eduardo almeida ornick
ainda em 2002 e 2003, teremos uma fraude da nova cultural, em nome de "enrico corvisieri"; em 2005, temos aquelas coisas espantosas da ed. martin claret, em nome de "pietro nassetti". as duas fraudes não passam de estropiadas apropriações da já medíocre tradução de oscar mendes.
em 2009, sai pela landmark uma tradução de marcella furtado (aqui uma resenha de alfredo monte)
em 2012, sai a tradução de paulo schiller pela penguin/companhia
em 2013, na biblioteca azul da globo livros, temos então a tradução de jorio dauster, a que referi no início deste post, numa edição anotada realmente estupenda
existem outras edições, que são adaptações ou quadrinizações, que não incluí aqui: de adaptação incluí apenas a de clarice lispector, mais a título de curiosidade.
Published on June 07, 2013 17:11
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