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August 12, 2015
JL - Romance Histórico - Um manancial inesgotável
Artigo em resposta a um questionário sobre o romance histórico, publicado no JL de 5 de Agosto, 2015
Por que escreve romances históricos? Quais entende serem as principais potencialidades do «género» e como explica o crescentge número de obras publicadas desse «género»? Como conjuga nos seus livros, realidade e verdade histórica (que tipo de investigação faz?) com ficção, que «percentagem» de uma e de outra? É dos que usa o passado para falar também do presente?
O romance histórico, quando feito com seriedade, obriga o autor a um longo trabalho de investigação sobre uma enorme diversidade de temas, potenciando, como nenhum outro género literário, além do prazer da leitura, enriquecimento pessoal e mais-valia ao leitor, pelo conhecimento de um passado colectivo, que é também seu, estabelecendo uma ponte com o presente e o futuro, porque o ser humano e a Humanidade existem e são moldados pelo Tempo e Memória.
Portugal tem uma História das mais ricas da Europa, mas o seu ensino foi tão descurado que a fez quase desconhecida dos portugueses. Sendo, todavia, um manancial inesgotável de épocas, lugares, sucessos, tramas e personalidades maiores que a ficção, cedo serviu de tema para inúmeros autores estrangeiros, quando ainda poucos de nós o fazíamos e quase sem eco nos media. O interesse “vindo de fora” teve o mérito de despertar a apetência do leitor nacional pelo romance histórico e a História em si mesma, o que provocou uma explosão do género por parte das editoras, que inundaram o mercado com milhares de obras de escritores nacionais e, sobretudo, estrangeiros, com o rótulo de “romance histórico”, muitas das quais pouco tendo de histórico e ainda menos de qualidade, pela falta de preparação e investigação (portanto de conhecimento de História) dos seus autores, com o perverso efeito de enganar o leitor, ao misturar o trigo e o joio.A longa experiência de professora de Língua, Literatura e Cultura Portuguesa e de escrita criativa, aliada ao gosto pela investigação e estudo levaram-me a optar pelo romance histórico, por nele poder conciliar a história, a literatura e o mito, criando em cada livro, a partir de personagens e factos reais dos Séculos XV ao XVII, fundamentados por muitos anos de investigação, uma imensa rede de intertextualidades orais, linguísticas, histórico-documentais, políticas, geográficas, religiosas, profanas, ritualistas, musicais, míticas, narrativas, poéticas, de costumes (do trajo à comida ou aos hábitos sexuais), de Portugal e de outras nações (em particular no período dos Descobrimentos), pondo em confronto culturas e mentalidades, dando voz à alteridade. Ficcionando e imaginando sempre, mas sem ceder à facilidade, usando do maior rigor, exactidão e verosimilhança na descrição dos sucessos e lugares, para que o leitor possa fazer a sua própria recriação dessa época e mundos perdidos.
Procuro estabelecer um equilíbrio entre verdade ficcional e verdade histórica, re-interpretando os factos, pondo em evidência as constantes culturais e identitárias portuguesas, como a saudade e o sebastianismo, distanciando-me da tradição clássica pelo recurso a diversos processos literários, como adequar a estrutura do romance ao conteúdo e às tendências literárias da época, diferente em cada obra, ou jogar com categorias de tempo, espaço e narrador, para surpreender o leitor. Faço questão de manter um diálogo constante com o meu leitor, assumindo-me algumas vezes como autor-narrador; enquanto defensora do papel interventivo do escritor na sociedade, os meus romances tendem a reflectir esse empenhamento social e cultural na escolha de temas ou de personagens que foram marginalizadas pela história oficial, apesar da sua singularidade e de terem contribuído como poucos para a construção da nossa identidade. Personagens e situações que metaforicamente remetem para o nosso presente, permitindo a quem lê tirar ilações e reagir.
É necessário conhecer o passado para melhor interpretar o presente.Deana Barroqueiro
(não escrevo segundo o AO)
Por que escreve romances históricos? Quais entende serem as principais potencialidades do «género» e como explica o crescentge número de obras publicadas desse «género»? Como conjuga nos seus livros, realidade e verdade histórica (que tipo de investigação faz?) com ficção, que «percentagem» de uma e de outra? É dos que usa o passado para falar também do presente?O romance histórico, quando feito com seriedade, obriga o autor a um longo trabalho de investigação sobre uma enorme diversidade de temas, potenciando, como nenhum outro género literário, além do prazer da leitura, enriquecimento pessoal e mais-valia ao leitor, pelo conhecimento de um passado colectivo, que é também seu, estabelecendo uma ponte com o presente e o futuro, porque o ser humano e a Humanidade existem e são moldados pelo Tempo e Memória.
Portugal tem uma História das mais ricas da Europa, mas o seu ensino foi tão descurado que a fez quase desconhecida dos portugueses. Sendo, todavia, um manancial inesgotável de épocas, lugares, sucessos, tramas e personalidades maiores que a ficção, cedo serviu de tema para inúmeros autores estrangeiros, quando ainda poucos de nós o fazíamos e quase sem eco nos media. O interesse “vindo de fora” teve o mérito de despertar a apetência do leitor nacional pelo romance histórico e a História em si mesma, o que provocou uma explosão do género por parte das editoras, que inundaram o mercado com milhares de obras de escritores nacionais e, sobretudo, estrangeiros, com o rótulo de “romance histórico”, muitas das quais pouco tendo de histórico e ainda menos de qualidade, pela falta de preparação e investigação (portanto de conhecimento de História) dos seus autores, com o perverso efeito de enganar o leitor, ao misturar o trigo e o joio.A longa experiência de professora de Língua, Literatura e Cultura Portuguesa e de escrita criativa, aliada ao gosto pela investigação e estudo levaram-me a optar pelo romance histórico, por nele poder conciliar a história, a literatura e o mito, criando em cada livro, a partir de personagens e factos reais dos Séculos XV ao XVII, fundamentados por muitos anos de investigação, uma imensa rede de intertextualidades orais, linguísticas, histórico-documentais, políticas, geográficas, religiosas, profanas, ritualistas, musicais, míticas, narrativas, poéticas, de costumes (do trajo à comida ou aos hábitos sexuais), de Portugal e de outras nações (em particular no período dos Descobrimentos), pondo em confronto culturas e mentalidades, dando voz à alteridade. Ficcionando e imaginando sempre, mas sem ceder à facilidade, usando do maior rigor, exactidão e verosimilhança na descrição dos sucessos e lugares, para que o leitor possa fazer a sua própria recriação dessa época e mundos perdidos.
Procuro estabelecer um equilíbrio entre verdade ficcional e verdade histórica, re-interpretando os factos, pondo em evidência as constantes culturais e identitárias portuguesas, como a saudade e o sebastianismo, distanciando-me da tradição clássica pelo recurso a diversos processos literários, como adequar a estrutura do romance ao conteúdo e às tendências literárias da época, diferente em cada obra, ou jogar com categorias de tempo, espaço e narrador, para surpreender o leitor. Faço questão de manter um diálogo constante com o meu leitor, assumindo-me algumas vezes como autor-narrador; enquanto defensora do papel interventivo do escritor na sociedade, os meus romances tendem a reflectir esse empenhamento social e cultural na escolha de temas ou de personagens que foram marginalizadas pela história oficial, apesar da sua singularidade e de terem contribuído como poucos para a construção da nossa identidade. Personagens e situações que metaforicamente remetem para o nosso presente, permitindo a quem lê tirar ilações e reagir.
É necessário conhecer o passado para melhor interpretar o presente.Deana Barroqueiro
(não escrevo segundo o AO)
Published on August 12, 2015 01:33
August 7, 2015
Drama no Mediterrâneo: “É um genocídio causado pelo egoísmo europeu”
Vários traficantes de seres humanos foram detidos em Palermo. Autarca local lança apelos desesperados. Comissão Europeia pede “coragem coletiva” aos membros da UE
DARRIN ZAMMIT LUPI / EPASobreviventes da embarcação que naufragou quarta-feira ao largo da Líbia acusam grupos de traficantes de serem os responsáveis pela morte de centenas de pessoas. “Testas marcadas com facas para os africanos que não obedeciam a ordens” e “pontapés e murros na cabeça” estão entre os relatos de alguns dos 273 migrantes que sobreviveram ao naufrágio da embarcação, segundo o diário italiano “La Repubblica”.
Quando a embarcação começou a ter dificuldades, os traficantes fecharam os migrantes de etnia africana num compartimento do barco e ordenaram aos de outras etnias que se sentassem em cima das portas para os impedir de sair. "Os cerca de 200imigrantes africanos trancados tiveram um fim horrível", relata o jornal.
À chegada ao porto italiano de Palermo dos 373 sobreviventes da embarcação, vários traficantes foram detidos. O autarca local defendeu que o drama dos migrantes no Mediterrâneo é um “genocídio causado pelo egoísmo europeu” e que as máfias aproveitam-se deste problema para explorarem cidadãos ilegais.
Leoluca Orlando apelou aos líderes europeus para responderem de forma mais eficaz a esta crise humanitária, que só este ano já causou mais de 2200 vítimas. Segundo o presidente da câmara de Palermo, é fundamental que os países europeus autorizem a entrada de mais refugiados nos seus países, evitando casos como os de Itália, em que os membros da máfia acabam por reencaminhar estes migrantes ilegais para a atividade criminosa.
“O atual sistema está a alimentar o crise organizado, está a gerar mais mortes e violência, forçando os migrantes ilegais a atuarem fora da lei”, afirmou o autarca, citado pelo jornal “The Telegraph.”
Leoluca Orlando realçou que este migrantes são explorados pelos crimininosos enquanto aguardam pedidos de asilo e vivem em condições desumanas, sem possibilidade de conseguirem um emprego ou uma casa. “Isto permite aos migrantes participarem em novas formas de crime organizado - traficantes e membros da máfia correm para centros de migrantes.”
Entretanto, a Comissão Europeia apelou na quinta-feira aos membros da UE para encontrarem uma “coragem coletiva” de forma a cumprirem o que foi acordado no passado mês de maio relativamente ao drama dos migrantes.
“A migração não é um tópico popular ou bonito. É fácil chorar em frente à televisão quando assistimos a estas tragédias. É mais difícil levantarmo-nos e assumirmos responsabilidades”, declarou o organismo comunitário, em comunicado. Cerca de 2 mil pessoas terão morrido desde o início do ano até terça-feira, de acordo com o último balanço da Organização Internacional para as Migrações, a que se juntam mais de duas dezenas de vítimas no naufrágio de quarta-feira.
Por seu turno, cerca de 224 mil migrantes e refugiados conseguiram este ano chegar ao velho continente através do Mediterrâneo, segundo as Nações Unidas.
DARRIN ZAMMIT LUPI / EPASobreviventes da embarcação que naufragou quarta-feira ao largo da Líbia acusam grupos de traficantes de serem os responsáveis pela morte de centenas de pessoas. “Testas marcadas com facas para os africanos que não obedeciam a ordens” e “pontapés e murros na cabeça” estão entre os relatos de alguns dos 273 migrantes que sobreviveram ao naufrágio da embarcação, segundo o diário italiano “La Repubblica”.
Quando a embarcação começou a ter dificuldades, os traficantes fecharam os migrantes de etnia africana num compartimento do barco e ordenaram aos de outras etnias que se sentassem em cima das portas para os impedir de sair. "Os cerca de 200imigrantes africanos trancados tiveram um fim horrível", relata o jornal.
À chegada ao porto italiano de Palermo dos 373 sobreviventes da embarcação, vários traficantes foram detidos. O autarca local defendeu que o drama dos migrantes no Mediterrâneo é um “genocídio causado pelo egoísmo europeu” e que as máfias aproveitam-se deste problema para explorarem cidadãos ilegais.
Leoluca Orlando apelou aos líderes europeus para responderem de forma mais eficaz a esta crise humanitária, que só este ano já causou mais de 2200 vítimas. Segundo o presidente da câmara de Palermo, é fundamental que os países europeus autorizem a entrada de mais refugiados nos seus países, evitando casos como os de Itália, em que os membros da máfia acabam por reencaminhar estes migrantes ilegais para a atividade criminosa.
“O atual sistema está a alimentar o crise organizado, está a gerar mais mortes e violência, forçando os migrantes ilegais a atuarem fora da lei”, afirmou o autarca, citado pelo jornal “The Telegraph.”
Leoluca Orlando realçou que este migrantes são explorados pelos crimininosos enquanto aguardam pedidos de asilo e vivem em condições desumanas, sem possibilidade de conseguirem um emprego ou uma casa. “Isto permite aos migrantes participarem em novas formas de crime organizado - traficantes e membros da máfia correm para centros de migrantes.”
Entretanto, a Comissão Europeia apelou na quinta-feira aos membros da UE para encontrarem uma “coragem coletiva” de forma a cumprirem o que foi acordado no passado mês de maio relativamente ao drama dos migrantes.
“A migração não é um tópico popular ou bonito. É fácil chorar em frente à televisão quando assistimos a estas tragédias. É mais difícil levantarmo-nos e assumirmos responsabilidades”, declarou o organismo comunitário, em comunicado. Cerca de 2 mil pessoas terão morrido desde o início do ano até terça-feira, de acordo com o último balanço da Organização Internacional para as Migrações, a que se juntam mais de duas dezenas de vítimas no naufrágio de quarta-feira.
Por seu turno, cerca de 224 mil migrantes e refugiados conseguiram este ano chegar ao velho continente através do Mediterrâneo, segundo as Nações Unidas.
Published on August 07, 2015 13:47
July 25, 2015
"A dor mente" - Um poema pelas pessoas com Esclerose Múltipla
Através do poeta João Negreiros, algo que vale a pena ver, ouvir e participar.
Published on July 25, 2015 08:24
July 9, 2015
Deana Barroqueiro na Feira do Livro de Cascais
Feira do Livro de Cascais
Sexta-feira, dia 10, a partir das 18.30 h.
Vou estar na feira, na sexta-feira (amanhã), às 18.30 h, para conversar com os leitores. O jardim é simpático e eu amo feiras de livros. Espero que apareçam alguns dos meus muitos amigos que gostam de livros como eu.
Sexta-feira, dia 10, a partir das 18.30 h.
Vou estar na feira, na sexta-feira (amanhã), às 18.30 h, para conversar com os leitores. O jardim é simpático e eu amo feiras de livros. Espero que apareçam alguns dos meus muitos amigos que gostam de livros como eu.
Published on July 09, 2015 09:19
June 19, 2015
Caros, 1. Foi lançada uma Iniciativa de Referendo ...

Caros,
1. Foi lançada uma Iniciativa de Referendo ao “Acordo Ortográfico” de 1990.
Entre os Mandatários, estão anti-acordistas, em particular figuras públicas de todos os quadrantes.
A iniciativa partiu da Moção do Fórum “Pela Língua Portuguesa, diga NÃO ao “Acordo Ortográfico” de 1990”.
2. A Iniciativa de Referendo é obrigatoriamente votada no Parlamento.
Assim, os promotores da Iniciativa e os portugueses em geral pretendem indagar, junto das forças políticas e dos Candidatos presidenciais, que digam o que pensam acerca do “Acordo Ortográfico” de 1990; se o utilizarão no exercício do cargo, caso sejam eleitos; de que forma tencionam fazer com que Portugal se desvincule do Acordo Ortográfico de 1990, fazendo o retrocesso; em que sentido votarão a Iniciativa de Referendo na Assembleia da República.
3. Esse folheto para assinar está disponível “on line” em https://referendoao90.wordpress.com/, bem como no evento, marcado como 1.ª publicação, no Grupo do Facebook “Cidadãos contra o “Acordo Ortográfico” de 1990” (https://www.facebook.com/cidadaoscontraAO90?fref=ts); na Página "Referendo ao "Acordo Ortográfico" de 1990 (https://www.facebook.com/pages/Referendo-ao-Acordo-Ortográfico-de-1990/431340920377492fref=ts).
Para a recolha de assinaturas para uma Iniciativa de Referendo, basta colocar o nome, n.º de BI/CC e assinatura no folheto.
Estão disponíveis duas versões do folheto:
i) Folheto na vertical – fazer a descarga em https://referendoao90.files.wordpress.com/2015/06/folha-de-assinaturas_vertical.pdf; ou, no Grupo, em https://www.facebook.com/groups/acordoortograficocidadaoscontraao90/604144323022361/ (ou directamente em
https://attachment.fbsbx.com/file_download.php?id=1095161897166192&eid=AStShKxg3PbBTe3Z6AkEBX_bflSRXSZdIKHq9ATqH8wthVgE7Rk--_Wx1IgffpeQYqY&inline=1&ext=1434732117&hash=ASsk0NEjdCzzdE3o);
ii) e na horizontal - fazer a descarga em https://referendoao90.files.wordpress.com/2015/06/folha-de-assinaturas_horizontal.pdf; ou em https://www.facebook.com/groups/acordoortograficocidadaoscontraao90/604633376306789/
4. Após o folheto ser impresso, preenchido e assinado, tais subscrições deverão obedecer a duas formas de envio:
RESUMO:
1.ª forma - Imprima o folheto numa folha (frente e verso); se quiser, fotocopie também quantas vezes queira.
Preencha o nome e BI/CC; assine; digitalize. Convide o maior número de pessoas a fazer o mesmo, se puder. Envie por email o ficheiro anexado para referendoao90@gmail.com.
2.ª forma - Ou, em alternativa, imprima (e/ou fotocopie quantas vezes quiser) o folheto. Preencha o nome, BI/CC; assine; peça a mais pessoas para fazer o mesmo, se puder. Envie o impresso por Correio, para uma das duas moradas mencionadas de seguida:
i) Centro de Estudos Clássicos
ao cuidado de Maria Cristina Pimentel
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Alameda da Universidade
1649-014 Lisboa;
Ou
ii) Centro de Estudos Comparativos
Ao cuidado de Helena Buescu
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Alameda da Universidade
1649-014 Lisboa
5. Mais informações em https://referendoao90.wordpress.com/
Apelamos a todos os anti-acordistas que assinem esta Iniciativa e que façam o favor de angariar assinaturas.
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Informações complementares:
Os Mandatários da iniciativa incluem figuras públicas da área política, do meio científico, académico, artístico e literário, cujas intervenções públicas anti-acordistas são conhecidas, designadamente:
Da área política do PS: António Arnaut, Eduardo Lourenço, Helena Roseta, Manuel Alegre;
Da área política do PSD: Pacheco Pereira, Barbosa de Melo (ex-Deputado à Assembleia Constituinte; ex-Presidente da AR, na década de 90), Manuel da Costa Andrade (reputado Professor Penalista da Faculdade de Direito de Coimbra, ex-Deputado à Assembleia Constituinte e ex-Deputado); Manuela Ferreira Leite, Mota Amaral;
Da área política do CDS: Bagão Félix e António Lobo Xavier;
Garcia Pereira (Advogado; PCTP/MRPP);
Entre as personalidades públicas independentes estão: o realizador António-Pedro Vasconcelos; a Jornalista e Professora Constança Cunha e Sá; o Sociólogo Eduardo Cintra Torres; José Sasportes, ex-Ministro da Cultura no Governo do PS de A. Guterres; Marcello Duarte Matias, ex-diplomata (designadamente em Brasília) e ex-Embaixador da UNESCO, agora jubilado; Júlio Machado Vaz, Matilde Sousa Franco, Miguel Sousa Tavares, Pedro Mexia.
Do meio artístico, o Maestro António Victorino d’Almeida; os Pianistas Artur Pizarro e Olga Prats; os Cantores Lena d’Água, Pedro Abrunhosa, Pedro Barroso; a Actriz Lídia Franco; a ex-Apresentadora da RTP Isabel Wolmar;
Do meio literário, os Poetas Casimiro de Brito e Gastão Cruz; os Escritores Afonso Reis Cabral (Prémio Leya 2015) e Teolinda Gersão (também Professora Universitária Aposentada);
Do meio científico e académico: António Feijó (Vice-Reitor da Universidade de Lisboa); Vítor Aguiar e Silva (ex-Reitor da Universidade do Minho; Professor de Literatura) António Fernando Nabais (Presidente da Associação Nacional de Professores de Português); o cientista Henrique Leitão (Prémio Pessoa 2014); os Professores Universitários Ana Isabel Buescu, Cristina Pimentel, Helena Buescu, José Pedro Serra, Maria Filomena Molder, Miguel Tamen, Teresa Cadete (Presidente do PEN Club Português), Teresa Cid e Ivo Miguel Barroso. E os Especialistas, Autores de obras em matéria do “Acordo Ortográfico” de 1990, Fernando Paulo Baptista e Francisco Miguel Valada.
Published on June 19, 2015 16:26
June 11, 2015
13 de Junho Sábado, na Feira do Livro
Vou estar de novo na Feira do Livro, no dia 13, Sábado, às 17 horas, para conversar com os amigos, na Praça Leya, pavilhão Casa das Letras, no cimo do Parque, à direita de quem sobe.
Published on June 11, 2015 17:27
June 9, 2015
Dia 10 de Junho, na Feira do Livro
Os amigos que quiserem ver-me e trocar impressões sobre os Descobrimentos Portugueses, o Renascimento ou sobre o período de D. Sebastião, encontrar-me-ão amanhã, na Feira do Livro, a partir das 18 h., na Praça LeYa, em frente do pavilhão da Casa das Letras.
Tenho uma surpresa para os meus leitores.
Tenho uma surpresa para os meus leitores.
Published on June 09, 2015 05:11
May 31, 2015
Que se passa com este livro?
Neste mundo dos livros e leitores, há coisas que escapam completamente a um autor, como, por exemplo: Por que razão, um livro que achamos que vai ter sucesso - seja pelo assunto, seja pela personagem ou (também) porque foi uma obra a que demos mais tempo e mais trabalho, que consideramos a mais rica em conteúdos e ligações com outros temas, até por ter tido melhores críticas dos entendidos - acaba afinal por suscitar menos interesse aos leitores do que todas as nossas obras anteriores?Para meu espanto, e com bastante pena minha, vejo que esse fenómeno parece estar a acontecer com o meu romance "O Corsário dos Sete Mares - Fernão Mendes Pinto". Pensei que um livro que leva o leitor numa incrível viagem no tempo, por toda a Ásia dos Descobrimentos, haveria de despertar um interesse ainda maior do que o alcançadp pelas duas obras anteriores sobre o tema da Expansão Portuguesa. Com ele, eu dei por concluída a minha saga dos portugueses, fechando-a com chave de ouro, segura que depois dele, os meus leitores ficariam com um bom conhecimento deste período riquíssimo da nossa História.
Por isso escolhi para protagonista Fernão Mendes Pinto, um homem extraordináriao, injustamente tratado pela pelos críticos dos séculos posteriores ao da publicação da sua obra Peregrinação (que foi um bestseller no sec. XVII na Europa, com inúmeras edições em várias línguas).
Será possível que a rábula do «Fernão Mentes? Minto.», tão infame como injusta ( mas que é talvez a única coisa que a maioria dos portugueses ouviu sobre este aventureiro ), se tenha inscrito como um ferrete de eterno desprezo sobre o seu nome, apesar dos estudos actuais que o devolvem à dignidade e valor que merece?
Será por isso que este meu romance, que procurava dar-lhe visibilidade e fazer-lhe justiça, está a ter menos sucesso do que os outros? Por não gostarem da personagerm Fernão Mendes Pinto?
Se for, tenho uma grande mágoa, embora não lamente os quase 4 anos anos que levei a escrevê-lo. Fernão Mendes Pinto vale mesmo a pena e o esforço.
Published on May 31, 2015 08:44
May 19, 2015
Feira do Livro 2015
Feira do Livro de Lisboa - Parque Eduardo VII
Estarei na Praça Leya - Casa das Letras, para conversar com os meus amigos leitores, nos seguintes dias:
- 30 de Maio, 18 horas
- 10 de Junho, 18 horas
Estar convosco, com pessoas que amam os livros e gostam de conversar sobre eles, é um dos grandes prazeres que a escrita me dá. Lá vos espero, com uma surpresa.
Estarei na Praça Leya - Casa das Letras, para conversar com os meus amigos leitores, nos seguintes dias:
- 30 de Maio, 18 horas
- 10 de Junho, 18 horas
Estar convosco, com pessoas que amam os livros e gostam de conversar sobre eles, é um dos grandes prazeres que a escrita me dá. Lá vos espero, com uma surpresa.
Published on May 19, 2015 04:54
Entrevista no Jornal i
Entrevista à escritora Deana Barroqueiro, autora de «O ESPIÃO DE D. JOÃO II», na secção A Minha Estante Corre Mundo, Do «Jornal i».
Precisa de renovar o passaporte. Que livro leva consigo para suportar a fila de espera? Uma pequena monografia ou ensaio, de pesquisa para o meu novo romance.
Qual o sítio mais estranho onde já encontrou um livro seu? Em Macau, o meu «Corsário dos Sete Mares – Fernão Mendes Pinto»
Já perdeu/esqueceu-se de algum livro durante uma das suas viagens? Se sim, qual e onde? Conseguiu recuperá-lo? Durante um cruzeiro ao Estreito de Magalhães, levei O Espião de D. João II, para fazer a revisão e deixei-o no sofá da biblioteca do navio. Quando voltei para o recuperar, tinha desaparecido. Havia muitos passageiros lusófonos, espero que quem o levou tenha gostado do romance.
Vê uma pessoa a roubar um livro na livraria de um aeroporto. Como reage? Se for jovem, peço-lhe discretamente que me permita oferecer-lhe o livro e pago-lho na caixa. Se for adulto denuncio-o
Ao lado de que autor não se importava de viajar até ao fim do mundo? Porquê? De nenhum, para uma viajem assim tão longa! Preferia dialogar com as suas obras, que são aquilo que de melhor têm os escritores. Há livros fabulosos de autores que, como seres humanos, são insuportáveis.
Se pudesse escolher apenas um sítio/paisagem/país onde passaria o resto da vida a escrever, qual seria e porquê? Lisboa, Portugal, que é onde estou, de facto, a passar o resto da minha vida a escrever. Tenho dupla nacionalidade, mas nunca escolheria os E.U.A. para lugar do meu fim. Conheço sítios preciosos, no mundo, mas por muito que a maltratem, Lisboa continua a ser uma cidade belíssima, solarenga e marítima, onde cada rua, casa ou pedra tem um passado e uma história para contar, e cujo horizonte verde-azul apela à imaginação e sonho de viagens e aventuras.
Está no estrangeiro e decide enviar um postal à sua editora. O que escreve? «Descobri um verdadeiro filão narrativo para um “best-seller”, mas preciso de seis meses de pesquisa nos arquivos da cidade. A editora estaria interessada em patrocinar este projecto?»
Qual a nacionalidade que melhor assenta a um detective de um romance policial e porquê? A inglesa, da velha escola: Detectives fleumáticos, elegantes, sóbrios e de raciocínio brilhante.
Imagine que no meio do nevoeiro de Londres encontra uma das suas personagens. Que lhe diria ela? «Que faço eu aqui? Este tempo não é o meu! Que raio de escritor de romance histórico és tu, se não logras recriar o meu mundo, com rigor e verosimilhança, para que eu possa viver nele como se ele fora real e eu tão de carne e osso como tu? Contextualiza-me ou apaga-me, ó aprendiz de feiticeiro!».
Passeia pelas ruas estreitas de Veneza quando o confundem com um escritor que detesta. Como se comporta? Com a maior naturalidade possível, tratarei de desenganar o leitor e de me apresentar, dando-me a conhecer e à minha obra, de modo a que ele se sinta na obrigação de fazer parte do meu clube de leitores
Em que livro saltou antecipadamente para a última página para saber como acabava a história? EM NENHUM! Nunca o fiz, nem quando era menina-devoradora-de-livros. Se alguém me conta o fim de um romance, já não o leio.
Em 140 caracteres, explique qual é o enredo do livro que nunca escreverá. Ascensão e queda de Político I Girino: das Jotas partidárias a remora colada ao peixe maior que parasita II Polvo: predador que tudo devora III Queda: nas malhas da rede
Deana Barroqueiro
Precisa de renovar o passaporte. Que livro leva consigo para suportar a fila de espera? Uma pequena monografia ou ensaio, de pesquisa para o meu novo romance.
Qual o sítio mais estranho onde já encontrou um livro seu? Em Macau, o meu «Corsário dos Sete Mares – Fernão Mendes Pinto»
Já perdeu/esqueceu-se de algum livro durante uma das suas viagens? Se sim, qual e onde? Conseguiu recuperá-lo? Durante um cruzeiro ao Estreito de Magalhães, levei O Espião de D. João II, para fazer a revisão e deixei-o no sofá da biblioteca do navio. Quando voltei para o recuperar, tinha desaparecido. Havia muitos passageiros lusófonos, espero que quem o levou tenha gostado do romance.
Vê uma pessoa a roubar um livro na livraria de um aeroporto. Como reage? Se for jovem, peço-lhe discretamente que me permita oferecer-lhe o livro e pago-lho na caixa. Se for adulto denuncio-o
Ao lado de que autor não se importava de viajar até ao fim do mundo? Porquê? De nenhum, para uma viajem assim tão longa! Preferia dialogar com as suas obras, que são aquilo que de melhor têm os escritores. Há livros fabulosos de autores que, como seres humanos, são insuportáveis.
Se pudesse escolher apenas um sítio/paisagem/país onde passaria o resto da vida a escrever, qual seria e porquê? Lisboa, Portugal, que é onde estou, de facto, a passar o resto da minha vida a escrever. Tenho dupla nacionalidade, mas nunca escolheria os E.U.A. para lugar do meu fim. Conheço sítios preciosos, no mundo, mas por muito que a maltratem, Lisboa continua a ser uma cidade belíssima, solarenga e marítima, onde cada rua, casa ou pedra tem um passado e uma história para contar, e cujo horizonte verde-azul apela à imaginação e sonho de viagens e aventuras.
Está no estrangeiro e decide enviar um postal à sua editora. O que escreve? «Descobri um verdadeiro filão narrativo para um “best-seller”, mas preciso de seis meses de pesquisa nos arquivos da cidade. A editora estaria interessada em patrocinar este projecto?»
Qual a nacionalidade que melhor assenta a um detective de um romance policial e porquê? A inglesa, da velha escola: Detectives fleumáticos, elegantes, sóbrios e de raciocínio brilhante.
Imagine que no meio do nevoeiro de Londres encontra uma das suas personagens. Que lhe diria ela? «Que faço eu aqui? Este tempo não é o meu! Que raio de escritor de romance histórico és tu, se não logras recriar o meu mundo, com rigor e verosimilhança, para que eu possa viver nele como se ele fora real e eu tão de carne e osso como tu? Contextualiza-me ou apaga-me, ó aprendiz de feiticeiro!».
Passeia pelas ruas estreitas de Veneza quando o confundem com um escritor que detesta. Como se comporta? Com a maior naturalidade possível, tratarei de desenganar o leitor e de me apresentar, dando-me a conhecer e à minha obra, de modo a que ele se sinta na obrigação de fazer parte do meu clube de leitores
Em que livro saltou antecipadamente para a última página para saber como acabava a história? EM NENHUM! Nunca o fiz, nem quando era menina-devoradora-de-livros. Se alguém me conta o fim de um romance, já não o leio.
Em 140 caracteres, explique qual é o enredo do livro que nunca escreverá. Ascensão e queda de Político I Girino: das Jotas partidárias a remora colada ao peixe maior que parasita II Polvo: predador que tudo devora III Queda: nas malhas da rede
Deana Barroqueiro
Published on May 19, 2015 04:31
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