Denise Bottmann's Blog, page 98

September 9, 2011

lindíssimo

.uma das coisas mais lindas que vi nos últimos tempos:

acesse: Quad Time from The Joy of Box on Vimeo..
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Published on September 09, 2011 18:01

September 8, 2011

a propósito

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na esteira da espantosa constatação da existência de nada menos que oito traduções de jane eyre no brasil e nenhuma tradução de seu romance villette e apenas uma tradução de mais de 60 anos atrás de charlotte (e esquecidíssima e esgotadíssima), peço licença à folha de s.paulo de transcrever aqui a íntegra de um artigo de nelson ascher, disponível apenas para assinantes.



embora tenha sido escrito mais de três anos atrás (saiu em 05 de maio de 2008), o artigo continua atualíssimo e talvez seja ainda mais pertinente nessa grave e ridícula crise de superposição e superprodução editorial dos últimos anos.



NELSON ASCHER 



Para racionalizar o mercado de traduções




Não valeria mais a pena dirigir a atenção dos tradutores para obras que seguem inéditas?




NUNCA TEREMOS um mercado editorial de traduções literárias tão opulento e variado quanto o anglo-americano, um mercado que pode se dar ao luxo de, por exemplo, oferecer ao público, em poucos anos, duas traduções completas da "Argonáutica" de Apolônio de Rodes, duas da "Farsália" de Lucano e uma da "Tebaida" de Estácio, todas em verso.



Mas não é por isso que um pouco mais de ordem, disciplina e racionalidade não ajudariam nosso mercado a dar um salto qualitativo. A ausência dessas, que poderia começar a ser corrigida com um banco de dados que arrolasse e avaliasse o que já se traduziu no Brasil, acaba acarretando um desperdício de energia que seria mais útil se aplicada a projetos não redundantes.



O caso exemplar é o da "Comédia Humana" de Balzac, título genérico sob o qual se reúne sua produção ficcional madura, ou seja, várias dezenas de contos, novelas e romances interconectados. Traduzida no Brasil entre os anos 1940/50 e publicada pela Editora Globo em 17 volumes, esta, uma das maiores empreitadas editoriais do país, resultou do esforço coletivo de diversos tradutores trabalhando sob a coordenação de Paulo Rónai, que não apenas reviu meticulosamente o texto em português como acrescentou-lhe uma bela biografia do autor, além de milhares de notas explicativas, selecionando, ademais, ensaios de escritores e críticos consagrados para prefaciar cada tomo.



Reeditado poucas vezes desde então, o conjunto está agora fora do mercado e é difícil lhe achar qualquer um dos volumes até em sebos. Ao que parece, o que impede uma nova publicação é a falta de acordo entre editores e os herdeiros do organizador, algo que, obviamente, faz parte do jogo legítimo do mercado e se resolve mediante negociações.



Acontece que se, no entretempo, os leitores perdem a oportunidade de ler a excelente tradução dessa obra em arquipélago que se encontra no centro do universo romanesco do Ocidente, em breve a situação se consolidará em prejuízo de todos, inclusive dos herdeiros. Pois, atendendo à demanda, outras editoras, em especial a L&PM, têm lançado suas próprias traduções, algumas muito boas, outras nem tanto, dos livros individuais. Assiste-se, portanto, a uma corrida contra o tempo, porque, tão logo o núcleo da "Comédia Humana" esteja disponível em traduções diferentes, ainda que inferiores, a clientela potencial para a edição completa e anotada encolherá sensivelmente.



Há tantas excelentes traduções já esgotadas e sem perspectiva próxima de republicação que seria lícito tomá-las antes como a regra geral do que como exceções infelizes.



Restringindo-nos somente aos clássicos franceses, conviria mencionar "Servidão e Grandeza Militares", de Vigny, traduzido pelo próprio Rónai, a coletânea da ficção de Prosper Mérimée (cuja novela "Carmen" celebrizou-se ao ser convertida na ópera homônima de Bizet) traduzida por Mário Quintana, "Bouvard e Pécuchet", de Flaubert, traduzido por Galeão Coutinho e Augusto Meyer.



A não ser que se conseguissem versões capazes de eclipsar aquelas - algo improvável -, não valeria mais a pena dirigir a atenção dos tradutores contemporâneos para obras que seguem inéditas na língua, como, digamos, os aforismos de Joseph Joubert?



Não que o problema seja novo. Meio século atrás, quando saíram, quase simultaneamente, três traduções de "As Relações Perigosas", de Choderlos de Laclos, duas delas tornaram-se imediatamente irrelevantes, pois a terceira vinha assinada por Carlos Drummond de Andrade. Hoje, contudo, os departamentos universitários de Letras, operando com editores, críticos e consulados, teriam condições de criar na internet sites cujas informações auxiliariam tanto a recolocar em circulação traduções esquecidas como a maximizar o mais escasso dos recursos, a saber, tradutores competentes.



Se, quando se trata de prosa, o bom senso manda primeiro exaurir o repertório de obras inéditas no país para só depois buscar superar traduções dignas com outras mais elaboradas, o que ocorre com a poesia é precisamente o contrário. Não obstante também nessa arte existir um repertório mínimo que configuraria um dos âmagos da "literatura universal" postulada por Goethe, o fato é que o equivalente lírico da tradução notável de um romance clássico não seria tal ou qual entre suas versões, mas, cotejadas e comparadas, todas elas juntas. Tal paradoxo contribui para tornar ainda mais urgente a reedição de pontos altos da tradução poética nacional, como o Baudelaire, o Verlaine e demais poetas franceses recriados por Guilherme de Almeida.



http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0505200822.htm

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Published on September 08, 2011 17:46

September 7, 2011


encontrei uma listagem com traduções feitas por mario q...



encontrei uma listagem com traduções feitas por mario quintana - suponho que bem incompleta, pois consta que quintana traduziu mais de uma centena de obras. mas é um bom começo para ir rastreando sua produção lítero-tradutória, penso  eu:



PAPINI, Giovanni. Palavras e sangue. Porto Alegre: Globo, 1934.

MARSYAT, Fred. O navio fantasma. Porto Alegre: Globo, 1937.

VARALDO, Alessandro. A gata persa. Porto Alegre: Globo, 1938.

LUDWIG, Emil. Memórias de um caçador de homens. Porto Alegre: Globo, 1939.

CONRAD, Joseph. Lord Jim. Porto Alegre: Globo, 1939.

STACPOOLE, H. de Vere. A laguna azul. Porto Alegre: Globo, 1940.

GRAVE, R. Eu, Claudius Imperator. Porto Alegre: Globo, 1940.

MORGAN, Charles. Sparkenbroke. Porto Alegre: Globo, 1941.

YUTANG, Lin. A importância de viver. Porto Alegre: Globo, 1941.

BAUM, Vicki. Hotel Shangai. Porto Alegre: Globo, 1942.

FULOP-MILLER, René. Os grandes sonhos da humanidade. Porto Alegre: Globo, 1942 (de parceria com R. Ledoux).

MAUPASSANT, Guy de. Contos. Porto Alegre: Globo, 1943.

LAMB, Charles & LAMB, Mary Ann. Contos de Shakespeare. Porto Alegre: Globo, 1943.

GIDE, André. A escola das mulheres. Porto Alegre: Globo, 1944.

MORGAN, Charles. A fonte. Porto Alegre: Globo, 1944.

MAUROIS, André. Os silêncios do Coronel Branble. Porto Alegre: Globo, 1944.

LEHMANN, Rosamond. Poeira. Porto Alegre: Globo, 1945.

JAMMES, Francis. O albergue das dores. Porto Alegre: Globo, 1945.

LAFAYETTE, Condessa de. A princesa de Clèves. Porto Alegre: Globo, 1945.

BEAUMARCHAIS. O barbeiro de Sevilha ou a precaução inútil. Porto Alegre: Globo, 1946.

WOOLF, Virginia. Mrs. Dalloway. Porto Alegre: Globo, 1946.

PROUST, Marcel. No caminho de Swann. Porto Alegre: Globo, 1948.

BROWN, Frederic. O tio prodigioso. Porto Alegre: Globo, 1951.

HUXLEY, Aldous. Duas ou três graças. Porto Alegre: Globo, 1951.

MAUGHAM, Somerset. Confissões. Porto Alegre: Globo, 1951.

PROUST, Marcel. À sombra das raparigas em flor. Porto Alegre: Globo, 1951.

VOLTAIRE. Contos e novelas. Porto Alegre: Globo, 1951.

BALZAC, Honoré de. Os sofrimentos do inventor. Porto Alegre: Globo, 1951.

MAUGHAM, Somerset. Biombo chinês. Porto Alegre: Globo, 1952.

THOMAS, Henry & ARNOLD, Dana. Vidas de homens notáveis. Porto Alegre: Globo, 1952.

GREENE, Graham. O poder e a glória. Porto Alegre: Globo, 1953.

PROUST, Marcel. O caminho de Guermantes. Porto Alegre: Globo, 1953.

PROUST, Marcel. Sodoma e Gomorra. Porto Alegre: Globo, 1954.

BALZAC, Honoré de. Uma paixão no deserto. Porto Alegre: Globo, 1954.

MÉRIMÉE, Prosper. Novelas completas. Porto Alegre: Globo, 1954.

MAUGHAM, Somerset. Cavalheiro de salão. Porto Alegre: Globo, 1954.

BUCK, Pearl S. Debaixo do céu. Porto Alegre: Globo, 1955.

BALZAC, Honoré de. Os proscritos. Porto Alegre: Globo, 1955.

BALZAC, Honoré de. Seráfita. Porto Alegre: Globo, 1955.



Fonte: DITRA





complementando (todos pela Globo de Porto Alegre):



Simenon, George. A sombra chinesa

Simenon, George. O homem que olhava o trem passar

Simenon, George. Os fantasmas do chapeleiro

Wallace, Edgar. Sanders da África





Fonte do complemento: Sônia Maria de Amorim, Em busca de um tempo perdido. Edusp/Ed.Univ. UFRGS, 1999)

imagem: aqui





prosseguindo:



Graves, Robert. Eu, Claudius Imperador. Globo, 1955

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Published on September 07, 2011 17:54

September 6, 2011

questão de critério



sempre acho meio engraçado esse afã da concorrência entre as editoras. fartam-se e refartam-se com os mesmos títulos. oito traduções de jane eyre? que tédio!



já outro romance de charlotte brontë, shirley, parece ter tido uma única tradução - aliás  esquecidíssima e esgotadíssima - em 1949, pela gráfica brasileira.



e villette, se não me engano, continua inédito entre nós. 

por outro lado, seu póstumo the professor teve relativo sucesso: 

raul lima, josé olympio, 1944

reeditada pela global em 1983:



e outra edição pela saraiva em 1958, cujo tradutor não consegui descobrir, num curioso volume duplo, junto com a lenda de ulenspiegel, de charles de coster:

O Professor C Bronté e a Lenda de Ulenspiegel, C de Coster

o professor também saiu pelo clube do livro em 1958, com tradução em nome de josé maria machado, o que, porém, não esclarece muita coisa ("josé maria machado" significava basicamente uma sapecada do clube do livro em traduções alheias, e pronto).





apesar da pouca ou nenhuma atenção dada a shirley e a villette, romances publicados em vida de charlotte brontë, a nova fronteira, sabe-se lá por qual critério de relevância, preferiu lançar dois textos da juvenília, o segredo & lily hart, em tradução de maria ignez duque estrada (1993):



sobra de um lado, falta do outro, escolhem-se textos que têm mais valor de curiosidade do que qualquer outra coisa... não termos villette, acho imperdoável! pois creio que sobre uma coisa todos hão de convir: obra publicada em vida tem um valor autoral que não se compara ao de manuscritos e esboços de juventude guardados envergonhadamente no fundo da gaveta ou ao de obras póstumas que não tiveram a chancela do autor em vida.



tudo tem sua importância relativa, claro, mas um pouco de critério acho que não faria mal às editoras. repito: oito traduções de jane eyre, sendo que pelo menos quatro estão ativas em catálogo? senhores editores, que tal pensar um pouco mais nos leitores e um pouco menos nos concorrentes?



p.s.: depois formam estoque e ficam às voltas com seus encalhes,

e não sabem por quê....
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Published on September 06, 2011 21:01

leitora alerta

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foi vanessa d'amato quem forneceu os elementos que me parecem justificar um cotejo entre a tradução de sodré viana (pongetti, 1942) e a tradução em nome de "waldemar rodrigues de oliveira" (itatiaia, 2008).



transcrevo aqui, com sua autorização, alguns trechos muito lúcidos e perspicazes de um gentil e-mail que vanessa me enviou há poucos dias:



... encontrei num sebo uma tradução de Jane Eyre, numa edição da Ediouro, da coleção "Clássicos de Bolso". A tradução, segundo consta da capa e da folha de rosto, é de Sodré Viana (pelo que pesquisei, uma tradução dos anos 1940, originalmente para a Pongetti Irmãos Editora). 
Pois bem. Dia desses, eu estava na Livraria Cultura e fui procurar uma edição de Jane Eyre para presentear uma amiga. Encontrei a da Editora Itatiaia, de 2008, que eu nunca havia visto até então. Resolvi folhear para ver o que achava da tradução. Logo nas primeiras frases do primeiro capítulo, levei um susto: eram idênticas, ou praticamente idênticas, às da tradução que li, da edição da Ediouro. Logo pensei: "ah, com certeza esta é a tradução do Sodré Viana". Mas ao olhar a folha de rosto, vi que o nome que constava como tradutor era outro: Waldemar Rodrigues de Oliveira. Não sendo do ramo, não conheço este tradutor. Mas continuei folheando o livro, e a primeira impressão foi se confirmando. Na verdade, eu conheço várias passagens de tradução do Viana de cor, pois a reli inúmeras vezes (pelo menos dez). E reconheci muitas delas na edição da Itatiaia. Como, por exemplo, as frases iniciais do livro, que já mencionei. O seguinte trecho (o primeiro parágrafo do livro) é uma transcrição da edição de Ediouro, que tenho diante de mim agora. E posso jurar pela minha vida que está idêntico (com exceção de talvez uma palavra ou duas, não mais que isso) ao trecho correspondente que li na edição da Itatiaia. 
"Naquele dia não fora possível um passeio. É verdade que pela manhã, durante uma hora, tínhamos brincado sob o arvoredo nu. Mas, desde o almoço (quando a senhora Reed estava sem hóspedes almoçava muito cedo) o vento do inverno trouxera nuvens tão carregadas e uma chuva tão penetrante que o ar livre havia sido posto fora de cogitações." 
E o mesmo trecho no original: 
"There was no possibility of taking a walk that day.  We had been wandering, indeed, in the leafless shrubbery an hour in the morning; but since dinner (Mrs. Reed, when there was no company, dined early) the cold winter wind had brought with it clouds so sombre, and a rain so penetrating, that further out-door exercise was now out of the question."
Pelo menos na minha opinião, as soluções trazidas pela tradução acima não são tão óbvias, não é? Não justifica as traduções serem idênticas. 
Uma outra frase me chamou muito a atenção. Lembro-me que ao lê-la na edição da Ediouro, antes mesmo de ter tido qualquer contato com o romance no original, ela já me soou muito "esquisita". É uma frase dita pelo sr. Rochester no capítulo XV,  quando Jane joga água em sua cama para acordá-lo e salvá-lo das chamas. No original, lê-se: 
"Is there a flood?" he cried.
Na tradução de Sodré Viana, essa frase ficou assim: 
"- Isto é lagoa? - gritou." 
É o tipo da frase que, mesmo para os meus ouvidos de leiga completa (e mesmo sem que eu soubesse como era essa passagem no original), soou um pouco estranha, quando li o livro pela primeira vez. Antiquada, talvez. Enfim, no mínimo, uma maneira incomum de se traduzir a frase original. Procurei a mesma passagem na edição da Itatiaia, como uma forma de "tirar a prova", pois, apesar de não ter pretensões de ser entendida no assunto, confesso que não vejo como dois tradutores, por conta própria, pudessem chegar a essa mesmíssima solução diante dessa frase. E adivinhe só? Estava idêntica à tradução acima.  
Não percebi semelhança somente nessas duas passagens que menciono, é claro, mas também em inúmeras outras. [...] A única dúvida que tenho é se há possibilidade de a tradução do Sodré Viana já ser de domínio público. Seria isso possível? As regras de copyright de traduções são as mesmas do copyright de obras originais? Pensei também na hipótese de a a editora detentora dos direitos da tradução do Viana tê-los cedido à Itatiaia, mas, se assim for, não entendo por que fizeram constar Waldemar Rodrigues de Oliveira como tradutor na edição da Itatiaia. 
agora é esperar chegarem os exemplares que encomendei e avaliar a extensão da coisa. por ora, como leitora, tradutora e apreciadora de nossa memória cultural, deixo aqui meu agradecimento à vanessa pelo alerta.



imagem: plagiarius

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Published on September 06, 2011 16:59

a título de curiosidade

no primeiro post sobre jane eyre no brasil, aqui , citei uma edição de 1926 pela vozes; a rigor, por "Natalino Typographia das VOZES DE PETRÓPOLIS".



não descobri muito sobre ela, e não sou tão fã assim de charlotte brontë para comprá-la (já estou comprando a edição da pongetti e a da itatiaia). mas pedi informações a dois livreiros da estante virtual, que me dizem o seguinte: de fato não consta o nome do tradutor de joanna eyre, mas há um "prefacio do traductor" datado de 1916, em porto alegre, e mais adiante, a menção ao ano de 1925, florianópolis - provavelmente para essa segunda edição de 1926.



assim, parece lícito crer que a edição inicial saiu em 1916 ou pouco depois.





aliás, a respeito desta tradução, encontro aqui um trecho do prefácio do anônimo tradutor: ""Na segunda metade, porém, onde as reflexões e considerações às vezes estorvavam o andamento da narração, tomei a liberdade de cortar desapiedadamente tudo quanto pudesse impedir a carreira dos eventos para o desenlace final. Mais de uma nuance de sentimentos, aliás subtilissima, mais de uma flôr poetica, aliás fragrantissima, ficaram esmagadas pela marcha inexoravel que os factos peremptoriamente exigiam."

bom, se respeito pela pena da autora ele não tinha, pelo menos senso de humor parecia ter..
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Published on September 06, 2011 16:28

as edições

sodré viana, pongetti, aqui na edição de 1946

waldemar rodrigues de oliveira, itatiaia, 2008

no post anterior, apresentei uma lista de traduções feitas por sodré viana, basicamente nos anos 40. quanto a waldemar rodrigues de oliveira, não encontrei nenhuma referência..
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Published on September 06, 2011 15:30

sodré viana

as traduções feitas por sodré viana que consegui localizar são:*

a letra escarlate, de nathaniel hawthorne, pela josé olympio (1942)
jane eyre, de charlotte brontë, pela pongetti (1942)
com um pé no céu, de hartzell spence, pela pongetti (1943)
alma forte, de elizabeth chevalier, pela pongetti (1944)
"canção de um segundo abril", de edna st vincent millay (1944)
bhagavad-gita, da versão em inglês de swami paramananda, pela pongetti (1955)
thais, de anatole france, pela pongetti (s/d)
* encontrei mais duas referências: a casa dos sete oitões o fauno de mármore, ambos de nathaniel hawthorne, que teriam saído também pela josé olympio, sem data. mas não encontrei nenhuma corroboração dessas referências, e por isso não as incluo aqui.

agora, quem era sodré viana, onde e quando nasceu, quando morreu, se era o jornalista e militante jerônimo sodré viana, ou se era a ele que nelson rodrigues se referia em suas memórias (aqui), não sei dizer..
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Published on September 06, 2011 05:06

September 5, 2011

jane eyre

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Ficheiro:Jane Eyre title page.jpg

se fôssemos julgar pela quantidade de traduções de jane eyre no brasil, concluiríamos que charlotte brontë é um tremendo sucesso entre nós, superando largamente sua irmã emily brontë com wuthering heights e até mesmo a grande dama do romance clássico inglês, jane austen: são nada menos de sete traduções entre nós, além de uma adaptação.



a primeira delas saiu pela vozes, com o nome de joanna eyre: não sei em que ano, mas em 1926 constava como segunda edição. não descobri ainda o nome do tradutor.



em 1942, veio a tradução de sodré viana pela pongetti, com dezenas de reedições até 1960 (mais tarde reeditada pela ediouro, e ainda em catálogo).



em 1971, a ediouro lançou a adaptação feita  por miécio tati.



em 1983, saiu a de marcos santarrita, pela francisco alves.



em 1996, a tradução de lenita esteves e almiro piseta saiu pela paz & terra.



em 2008, a itatiaia lança uma tradução em nome de waldemar rodrigues de oliveira.



em 2010, sai pela landmark a tradução de doris goettems.



em 2011, é lançada a tradução de heloísa seixas pela bestbolso.



por uma valiosa indicação de uma apreciadora de charlotte brontë, o nãogostodeplágio vai iniciar uma pesquisa comparativa entre a tradução de sodré viana e a tradução lançada pela itatiaia, em nome de waldemar rodrigues de oliveira.

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Published on September 05, 2011 18:28

September 4, 2011

genial, toque de federico carotti

fonte: aqui

no ca...

genial, toque de federico carotti

0570_44e1

fonte: aqui



no canto em baixo, à direita, devem ser as tais aparas e

a incineração de que o povo tanto gosta.
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Published on September 04, 2011 18:20

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Denise Bottmann
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