Denise Bottmann's Blog, page 92

November 15, 2011

food for fun

esse foi indicação de jane lamb-ruiz, lá no litterati, muito simpático:



Puns for Educated Minds

1.
The fattest knight at King Arthur's round table was Sir Cumference. He acquired his size from too much pi.

2.
I thought I saw an eye doctor on an Alaskan island, but it turned out to be an optical Aleutian .

3.
She was only a whiskey maker, but he loved her still.

4.
A rubber band pistol was confiscated from algebra class, because it was a weapon of math disruption.

5.
No matter how much you push the envelope, it'll still be stationery.

6.
A dog gave birth to puppies near the road and was cited for littering.

7.
A grenade thrown into a kitchen in France would result in Linoleum Blownapart.

8.
Two silk worms had a race. They ended up in a tie.

9.
A hole has been found in the nudist camp wall. The police are looking into it.

10.
Time flies like an arrow. Fruit flies like a banana.

11.
Atheism is a non-prophet organization.

12.
Two hats were hanging on a hat rack in the hallway. One hat said to the other: ''You stay here; I'll go on a head.'

13.
I wondered why the baseball kept getting bigger. Then it hit me.

14.
A sign on the lawn at a drug rehab center said: 'Keep off the Grass.'

15.
The midget fortune-teller who escaped from prison was a small medium at large.

16.
The soldier who survived mustard gas and pepper spray is now a seasoned veteran.

17.
A backward poet writes inverse.

18.
In a democracy it's your vote that counts. In feudalism it's your count that votes.

19.
When cannibals ate a missionary, they got a taste of religion.

20.
If you jumped off the bridge in Paris, you'd be in Seine.

21.
A vulture boards an airplane, carrying two dead raccoons. The stewardess looks at him and says, 'I'm sorry, sir, only one carrion allowed per passenger.'

22.
Two fish swim into a concrete wall. One turns to the other and says 'Dam!'

23.
Two Eskimos sitting in a kayak were chilly, so they lit a fire in the craft. Unsurprisingly it sank, proving once again that you can't have your kayak and heat it too.

24.
Two hydrogen atoms meet. One says, 'I've lost my electron.' The other says 'Are you sure?' The first replies, 'Yes, I'm positive.'

25.
Did you hear about the Buddhist who refused Novocain during a root canal? His goal: transcend dental medication.

26.
There was the person who sent ten puns to friends, with the hope that at least one of the puns would make them laugh. No pun in ten did.



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Published on November 15, 2011 08:25

November 14, 2011

poe no clube do livro





Esta coletânea de diversos autores, publicada pelo Clube do Livro em 1981, traz "William Wilson" de Poe. É uma edição apócrifa, sem créditos de tradução nem de licenciamento das editoras de onde foram extraídas as traduções. No caso da de "William Wilson", é uma vez mais a vetustíssima "traducção brasileira" anônima publicada em 1903 pela H. Garnier, e que creio tratar-se de uma contrafação da tradução portuguesa de Mécia Mousinho de Albuquerque.



Se o Clube do Livro foi um dos grandes divulgadores de contos de Poe entre um público mais amplo no Brasil, com edições baratas e sistema de venda domiciliar, desde 1945 a 1988, com:



Novelas extraordinárias (1945)
Aventuras de Artur Gordon Pym (1946)
Thingum Bob e outros contos (1956)
uma pretensa cessão de direitos de tradução para as Histórias extraordinárias da Ordibra (1972)
"William Wilson" na coletânea acima (1981)
Histórias extraordinárias (1988)


por outro lado foi a editora com maior quantidade de edições espúrias, plágios e contrafações das traduções de Poe em português. Uma pena.

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Published on November 14, 2011 14:58

November 13, 2011

palavras ao léu



há mais de quatro anos, o sr. martin claret, proprietário da editora de mesmo nome, quando confrontado com os fatos, declarou ao jornalista euler de frança belém, do jornal opção de goiânia, que sabia do plágio da edição d'a república de platão e se comprometeu a providenciar uma tradução legítima:

Editor admite plágio

O editor Martin Claret, dono da Editora Martin Claret, admite que "sua" edição de A República, de Platão, é plágio da edição da Fundação Calouste Gulbenkian. Em contato telefônico com o Jornal Opção na quarta-feira, 10, Martin Claret disse que encomendou a tradução ao italiano Pietro Nassetti e só ficou sabendo "há quatro ou cinco meses" que ele apenas "copiou" a tradução portuguesa. "O italiano Pietro Nassetti, tradutor do inglês e do italiano, faleceu há dois anos." Ele existe mesmo?, pergunta o Jornal Opção. "Ele morreu", insistiu.

Martin Claret diz que está providenciando nova tradução. "Nossa versão será feita a partir do inglês, porque fica mais barato do que traduzir do grego. Pedimos desculpas aos leitores." O editor diz que também estuda entrar em contato com a editora portuguesa, para tentar obter a autorização legal da tradução. O fato é que pode ser processado. 
aqui a íntegra da matéria.



decorridos mais de quatro anos, essa edição fraudada continua lépida e faceira no catálogo da editora, como se pode ver aqui, e continua despertando indignação: ver aqui o recente post do docente e classicista érico nogueira.



quem consultar a estante virtual, verá que as edições dessa fraude se sucedem ininterruptamente: há de 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011. edições de bolso costumam ser de tiragens razoavelmente altas: façam-se as contas e caia-se de costas.



imagem: aqui



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Published on November 13, 2011 13:08

Ars Poetica: Platão plagiado

bem alerta o classicista e docente érico nogueira:
Ars Poetica: Platão plagiado: Caros, A editora Martin Claret, plagiadora notória, aprontou mais uma das suas: apropriou-se indevidamente da conceituada tradução da ...
essa notória fraude da editora martin claret, denunciada desde pelo menos 2007 pelo professor gonzalo armijos, da federal de goiás, em matéria publicada pelo jornal opção, aqui, e pela folha de s.paulo, aqui, continua a infestar salas de aula, a ludibriar estudantes, a indignar docentes.



até quando?



pietro nassetti, martin claret:



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aqui a tradução legítima, da famosa helenista maria helena da rocha pereira, pela gulbenkian:



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e que ninguém venha com história de que as edições da claret são baratinhas, e que isso de alguma maneira absolveria a editora do malfeito: bizarra ótica esta!
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Published on November 13, 2011 12:14

divertido, aqui:

The Blog of Henry David Thoreau
Ver ...

divertido, aqui:



The Blog of Henry David Thoreau

Ver tradução 

Thoreau Journal: 13-Nov-1851A cold and dark afternoon, the sun being behind clouds in the west. The landscape is barren of objects, the trees being leafless, and so little light in the sky for variety. Such a day as will almost oblige a man to eat his own heart. A day in which you must hold on to life by your teeth. You can hardly ruck up any skin on Nature's bones. The sap is down; she won't peel. Now is the time to cut timber for yokes and ox-bows, leaving the tough bark on,—yokes for your own neck. Finding yourself yoked to Matter and to Time. Not a mosquito left. Not an insect to hum. Crickets gone into winter quarters. Friends long since gone there, and you left to walk on frozen ground, with your hands in your pockets. Ah, but is not this a time for deep inward fires?Thoreau diário: 13 de novembro de 1851 A frio e escuro tarde, o sol estar por trás de nuvens no Ocidente. A paisagem é estéril de objetos, as árvores sendo desfolhada e tão pouca luz no céu para variedade. Um dia como quase vai obrigar um homem para comer seu coração. Um dia em que você deve prender a vida por seus dentes. Você pode quase ruck até qualquer pele nos ossos da natureza. O sap é para baixo; Ela não vai descascar. Agora é o momento de cortar madeira para bobinas e boi-arcos, deixando a casca dura, — jugos para seu próprio pescoço. Encontrando-se Unidos a questão e a tempo. Não um mosquito à esquerda. Não é um inseto para hum. Grilos idos em trimestres de Inverno. Amigos longos desde que ido lá e você deixou de andar sobre solo congelado, com suas mãos em seus bolsos. Ah, mas isso não é um momento para incêndios profundo dentro? (Traduzido por Bing).
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Published on November 13, 2011 06:15

November 12, 2011

revista aletria, ufmg

A revista Aletria, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários da Faculdade de Letras da UFMG, tem o prazer de convidá-los para participar do seu volume 22, n. 1, com publicação programada para 2012, cujo tópico será "O cânone da literatura traduzida no Brasil".

A tradução, nos primórdios do século 21, integra-se a todos os níveis da sociedade e torna-se cada dia mais indispensável ao seu funcionamento. Nos últimos quarenta anos, os Estudos da Tradução como disciplina acadêmica vêm crescendo de forma extraordinária.

Um campo em que essa nova dimensão da tradução aparece de forma mais evidente é o da tradução de obras literárias, setor que sofreu um profundo impacto das novas tecnologias. O impacto da literatura traduzida tem sido estudado em outros países de forma sistemática, com uma variedade de instrumentos metodológicos.

No Brasil calcula-se que as traduções atualmente atinjam 60-80% da produção de livros. Embora a tradução tenha sempre existido no Brasil e em proporções elevadas, a natureza do problema é que ainda não temos de maneira sistematizada uma história da tradução nacional e tampouco uma teoria da tradução própria. Em Formação da Literatura Brasileira, Antonio Candido afirma que "cada literatura
requer tratamento peculiar, em virtude dos seus problemas específicos ou da relação que mantém com outras" e prossegue dizendo que a literatura brasileira "é recente, gerou no seio da portuguesa e dependeu da influência de mais duas ou três para se constituir". A afirmação anterior, somada aos dados da Unesco de que 40% das traduções realizadas no Brasil são de obras literárias de distintas línguas, sugere que estudar o papel da literatura traduzida no sistema literário brasileiro é tarefa de fundamental 
importância para compreender o complexo processo de formação da literatura brasileira.

A Comissão Organizadora solicita textos artigos que analisem modelos e estratégias que orientam ou orientaram as traduções de um corpus determinado de 1970 até hoje. Os artigos, portanto, mostrarão as relações de diferença, de identidade e relações interculturais que se encontram no sistema literário brasileiro, bem como os fatores externos (história, cultura, sociedade) e os internos (história literária, composição, procedimentos retóricos e estilísticos, etc.) à tradução.

Os trabalhos deverão ser inéditos, redigidos conforme as normas relacionadas abaixo, e enviados até 1º de março de 2012.

A Comissão
Julio Jeha (editor)
Tereza Virginia R. Barbosa
Marie Helene C. Torres (UFSC)
Graciela Ravetti

As normas para a publicação estão aqui:
http://www.letras.ufmg.br/poslit/01_ninicio_pgs/Chamada_Aletria_22.1.pdf

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Published on November 12, 2011 09:46

quem, quais, quantos

quem, quais, quantos são os zaratustras nietzschianos entre nós?



assim falava zaratustra:

mário ferreira dos santos (vozes)

alfredo margarido (planeta de agostini)

josé mendes de souza (brasil, ediouro)

eduardo nunes fonseca (hemus, leopardo)

ciro mioranza (escala)

silvio ferreira leite (centauro)



assim falou zaratustra:

mário da silva (civilização brasileira, bertrand brasil, círculo do livro)

inês lohbauer (cadastrado no isbn pela ciranda cultural)

heloísa da graça burati (rideel)

alex marins (martin claret)



os discursos de zaratustra:

josé mendes de souza (pocketouro)



além de uma indefectível quadrinização na devir: assim falava zaratustra: dos céus aos quadrinhos, adaptação de thaís dos anjos, ignoro a partir de qual tradução.



atualização: thiago augusto avisa que a companhia das letras está com lançamento programado de assim falou zaratustra (imagino que em tradução de paulo césar de souza), ainda para este mês de novembro.

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Published on November 12, 2011 06:37

November 11, 2011

boa companhia

enquanto aguardo chegar meu exemplar de assim falava zaratustra em tradução dita de ciro mioranza, publicada pela editora escala educacional, citada aqui e aqui, vou dar uma espiada nas traduções existentes com esse título.





Assim Falava Zaratustra



encontro um assim falava zaratustra com tradução atribuída a eduardo nunes fonseca, pela hemus; reeditado pela leopardo, que incorporou a hemus como selo editorial















ASSIM FALAVA ZARATUSTRA - CENTAURO



outro em nome de sílvio ferreira leite pela editora centauro.



















eduardo nunes fonseca já apareceu algumas vezes aqui no nãogostodeplágio, em coisas bem duvidosas e horrorosas, como mostrei aqui, aqui, aqui. a centauro tem umas coisas que são absolutamente calamitosas, como demonstrei à exaustão nos vários posts agrupados aqui.



quanto ao caso de eduardo nunes fonseca, veja-se a comparação de breves trechinhos de assim falava zaratustra:



tradução feita ou revista por josé mendes de souza (brasil e ediouro) - sobre a dúvida expressa no uso do "ou", ver aqui

Meus irmãos, permanecei fiéis à terra com todo o poder da vossa virtude. Sirvam ao sentido da terra o vosso amor dadivoso e o vosso conhecimento. Eu vo-lo rogo, e a isso vos conjuro. Não deixeis a vossa virtude fugir das coisas terrestres e adejar contra paredes eternas. Ai! Tem havido sempre tanta virtude extraviada! Restituí, como eu, à terra a virtude extraviada. Sim; restituí-a ao corpo e à vida, para que dê à terra o seu sentido, um sentido humano. 
tradução atribuída a eduardo nunes fonseca (hemus e leopardo)

Meus irmãos, permaneceis fiéis à terra com todo o poder da vossa retidão. Sirvam à terra o vosso amor dadivoso e o vosso conhecimento. Eu vo-lo rogo, e a isso vos suplico. Não deixeis a vossa virtude fugir das coisas terrenas e esvoaçar contra paredes eternas. Ai! Tem havido sempre tanta virtude extraviada! Restituí, como eu, a virtude extraviada à terra. Sim; restituí-a ao corpo e à vida, para que dê à terra o seu sentido, um sentido humano. 
josé mendes de souza (brasil e ediouro)

Solitários de hoje, vós, os afastados, sereis um povo algum dia. Vós que vos haveis entrescolhido a vós mesmos, formareis um dia um povo eleito do qual nascerá o Super-homem.
eduardo nunes fonseca (hemus e leopardo)

Solitários de hoje, vós, os afastados, formareis um povo algum dia. Vós que vos haveis escolhido a vós mesmos, formareis um dia um povo eleito do qual nascerá o super-homem.
josé mendes de souza (brasil e ediouro)

"Todos os deuses morreram; agora viva o Super-homem!" Seja esta, chegado o grande meio-dia, a vossa última vontade!
eduardo nunes fonseca (hemus e leopardo)
Todos os deuses morreram; agora viva o super-homem! Seja esta, chegando o grande meio-dia, a vossa última vontade!
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Published on November 11, 2011 17:17

na série dos "ahn?"

de um catálogo em português da B&H:
Hasselblad SW+ biogon= virtually distortion free
tradução: Grátis distorção virtual





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aqui
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Published on November 11, 2011 10:26

November 10, 2011

continua atual

que interessante, uma matéria de edma cristina de góis no diário do nordeste sobre irregularidades editoriais e a luta contra o plágio de traduções, já de alguns meses atrás e que eu não tinha chegado a ver. a matéria continua bem atual (tirando a informação totalmente irreal do Sintra sobre os valores pagos pela lauda de tradução). disponível aqui.







o livro da jângal, alegadamente retirado de circulação pela editora

pelo menos desde abril.



aqui, capa copiada do site da livraria travessa, onde continua à venda.
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Published on November 10, 2011 17:25

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