Denise Bottmann's Blog, page 63

October 9, 2012

mais uma sugestão de pesquisa (esta, ufa!)

o autor mais assíduo das chamadas "traduções especiais" do clube do livro parece ter sido josé maria machado. já comentei algumas vezes, por exemplo aqui e aqui, que essas traduções especiais muitas vezes não passam de meras adaptações de traduções portuguesas ao português brasileiro.





I.

apenas para registro, segue uma rápida lista de "traduções especiais" de josé maria machado. em vista das altas tiragens e frequentes reedições das obras publicadas pelo clube do livro em seus quarenta anos de existência (embora intermitente), talvez fosse interessante rastrear os verdadeiros tradutores dessas obras e compor um painel mais preciso de nossa produção e recepção literotradutória.



1944 (1987), gustave flaubert, madame bovary

1945 (1988), edgar allan poe, histórias extraordinárias 

1946, oscar wilde, o retrato de dorian gray (“j. machado”)

1947 (1988), honoré de balzac, mulher de trinta anos

1948, emily brontë, o morro dos ventos uivantes

1951, robert louis stevenson, o médico e o monstro

1953, walter scott, ivanhoé

1954, mark twain, as aventuras de tom sawyer 

1955, cyrano de bergerac, viagem aos impérios do sol e da lua

1955, flavia steno, apaixonadamente

1956, alexandre dumas, o colar de veludo 

1956, charles dickens, uma aventura de natal (com tito marcondes)

1956, jonathan swift, as viagens de gulliver

1956, théophile de gautier, a paixão de militona

1957, george sand, a pequena fadette*

1957, herman melville, moby dick

1958, charlotte brontë, o professor 

1958, victor hugo, os miseráveis (condensada, 516 pp.)

1960, georges kamké, na ponta de um arco

1961, alexandre dumas, a loura huberta 

1961, françois rabelais, o gigante gargântua

1961, mark twain, as aventuras de huckleberry finn

1962, fenimore cooper, o último dos moicanos

1963, ivã turgueniev, o passaporte

1963, oscar wilde, o jovem rei

1965, prosper mérimée, a serpente

1968, summer lincoln, a cicatriz

1969, charles dickens, tempos difíceis

1969, leon tolstoi, o diabo branco

1972, walter scott, a última torre

1974, alexandre dumas, homem de guadalupe

1975, william sackleton, dois mistérios (com paulo arinos)

1976, honoré de balzac, uma paixão no deserto (com augusto dantas)

1977, anne brontë, a preceptora

1983, honoré de balzac, o renegado




* agradeço a informação de elaphar. citem-se a propósito do clube do livro os estudos de john milton.



obs.: os dois primeiros e o quarto títulos saíram como tradução anônima - apenas em data posterior, assinalada entre parênteses, surge o nome de josé maria machado. já o retrato de dorian gray foi a primeira obra trazendo a menção "traduzido especialmente para o clube do livro", que depois se tornaria habitual. interessante notar que, nesta primeira aparição, consta apenas "j. machado".









II.

por outro lado, e mais na linha do pulp fiction, o clube do livro publicou alguns livretos (fletcher, oppenheim, futrelle e wallace) que já tinham saído na "coleção vampiro" da coluna sociedade editora, na tradução do próprio josé maria machado: 




Clique para ampliar a capa



1951 CSE, 1955 CdL





Clique para ampliar a capa

1951 CSE, 1956 CdL (a tôrre em 1963)







1952 CSE, 1956 CdL





1953 CSE, 1955 CdL





1953 CSE, 1957 CdL




outra tradução de josé maria machado na coleção vampiro, pela coluna, é atrás da máscara, de summer lincoln, de 1951, mas não encontrei imagem de capa e não tenho notícias de reedição pelo clube do livro.



não sei como é a história da coluna sociedade editora (que, aliás, introduziu a fotonovela no brasil, com a revista encanto, desde 1949). o que sei é que, a certa altura do ano de 1953, o clube do livro incorporou a coleção vampiro, o que explicaria tais reedições. mas tampouco sei como foi a sobrevida dessa coleção no CdL.




III.


um adendo final: mário graciotti, fundador e proprietário do clube do livro, foi um dos mais destacados membros da frente integralista brasileira, tendo sido seu primeiro secretário. segundo ele afirma em os deuses governam o mundo, josé maria machado era "português de nascimento, mas brasileiro de coração", seu companheiro de fundação da sep (sociedade de estudos políticos), capitaneada por plínio salgado, e correligionário da ação integralista brasileira. ver aqui. note-se também que josé maria machado foi autor de um livro chamado a marca de caim, publicado em 1948 pela coluna.



essa sugestão de pesquisa me parece mais ambiciosa do que as anteriores (veja aqui) e demandaria maior fôlego ou um trabalho cooperado. mas acho que valeria a pena, e muito.













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Published on October 09, 2012 06:45

October 8, 2012

que contraste!





inúmeras vezes frisei a importância de se pesquisarem amplamente as grandes contribuições da esquerda brasileira para a abertura do brasil ao mundo por intermédio da atividade de tradução.



inúmeras vezes também apontei as descabeladas fraudes de tradução perpetradas pelo clube do livro em seus quarenta anos de existência mais ou menos intermitente. consistiam basicamente na apropriação de traduções em geral portuguesas, que eram publicadas ou anonimamente ou, com maior frequência, como "feitas especialmente para o clube do livro por josé maria machado".



num expressivo contraste de valores, posições e ações - pense-se, por exemplo, na athena editora -, tem-se que mário graciotti, concebedor, fundador e proprietário do clube do livro, era um destacado membro da frente integralista brasileira, tendo sido, aliás, seu primeiro secretário.



hoje vim a descobrir que josé maria machado, o tal das "traduções especiais" do clube do livro, era correligionário de graciotti e foram ambos companheiros de fundação da SEP (sociedade de estudos políticos), capitaneada por plínio salgado, à qual se seguiu, poucos meses depois, a fundação da AIP (ação integralista brasileira). conta graciotti que machado - "português de nascimento, mas brasileiro de coração" - era um funcionário do clube português, cuja sede abrigara a assembleia de fundação da entidade. veja-se aqui o artigo de victor emanuel vilela barbuy, "setenta e seis anos da sep".



imagem: capa da revista anauê, 1935, ano I, n. 2, aqui


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Published on October 08, 2012 18:09

October 7, 2012

um breve reparo e uma sugestão de pesquisa

aqui apresento mais um pequeno elemento para estudantes e estudiosos da história da tradução no brasil, que poderia servir como tema para um modesto plano de pesquisa.



o extenso e meticuloso levantamento de laurence hallewell sobre o livro no brasil (sua história) é fonte indispensável para qualquer estudo sobre o tema. e é devido à sua importância que vale a pena fazermos um pequeno reparo. ao comentar o papel pioneiro da laemmert para a literatura infantil no brasil, hallewell cita as contribuições de carlos jansen müller (1829-1889), que traduziu vários clássicos adaptados, entre eles dom quixote.




Autor: Cervantes Saavedra, Miguel de, 1547-1616. clique aqui para ver as obras deste autor no Catálogo de Autoridades de Nomes
Título / Barra de autoria:D. Quixote de la Mancha
Imprenta:Rio de Janeiro, Laemmert & c. 
Descrição física:viii, 216 p. il.
Notas:Registro Pré-MARC
Entradas secundárias:Hoffmann, Franz, 1814-1882. clique aqui para ver as obras deste autor no Catálogo de Autoridades de Nomes

Jansen, Carlos, m. 1889. clique aqui para ver as obras deste autor no Catálogo de Autoridades de Nomes  
Classificação Dewey:
Edição:
087.1
Indicação do Catálogo:087.1/C419d7 



hallewell dá como data de publicação o ano de 1901 (pp. 169-70). na verdade, a tradução de jansen, seguindo o plano de adaptação da obra feito por hoffmann, teria saído inicialmente em 1886, segundo pedro villas-boas (ver aqui), numa referência que me parece mais plausível, em vista do ano da morte de jansen. neste caso, pode ser que a data citada por hallewell se referisse a uma segunda edição. para dirimir essa dúvida, bastaria consultar os catálogos da laemmert.



por outro lado, o famigerado "k. d'avellar" que consta em tantas contrafações da h. garnier (ver aqui), várias delas depois republicadas pela livraria garnier, se sai com uma adaptação intitulada história de d. quichote:







Autoria:


Cervantes
Saavedra, Miguel de,
[image error]  1547-1616.




Título:


Historia de D. Quichote / por Miguel de Cervantes Saavedra ;
traducao de K. d'Avellar.




Título
original:



[Don Quijote.Portugues].




Imprenta:


Rio de Janeiro :  H.
Garnier ...,
[image error]  [19--?].




Descrição
física:



[2], 90p., [8]p. de estampas col. : il. ; 31cm.
















Autoria:


Cervantes
Saavedra, Miguel de,
[image error]  1547-1616.




Título:


Historia de D. Quichote / por Miguel de Cervantes Saavedra ;
traducao de K. d'Avellar. -




Título
original:



[Don Quijote.Portugues.]




Imprenta:


Rio de Janeiro ; Paris [Franca] :  Livraria
Garnier ,
[image error]  1924.




Descrição
física:



[2], 90p., [8]p. de estampas : il. ; 31cm.











quanto à data de edição pela h. garnier, imagino algo entre 1901 e 1910, em esp. 1903-1906, em vista do histórico das pretensas traduções de "k. d'avellar" publicadas pela casa. 




não me dediquei ao rastreamento da fonte dessa adaptação, mas a questão parece pertinente devido a mais um comentário de hallewell, que é o seguinte: algumas dezenas de páginas adiante, hallewell discorre sobre o papel de monteiro lobato para as traduções e adaptações infantojuvenis. afirma que lobato teria feito a versão de dom quixote e de outras obras baseando-se "nas traduções anteriores portuguesas publicadas pela garnier e pela laemmert" (p. 260).  




ora, pelo menos o dom quixote pela laemmert é uma tradução brasileira, justamente a do teutobrasileiro carlos jansen, como hallewell já havia mencionado, embora com data posterior de publicação.




várias perguntas interessantes surgem daí: monteiro lobato de fato se baseou nessas traduções anteriores, apenas adotando "linguagem cuidadosamente modernizada e abrasileirada", como afirma hallewell? a tradução publicada pela garnier, que hallewell dá sumariamente como portuguesa, mas sabendo nós que "k. d'avellar" não passa de um nome de fachada para as contrafações da h. garnier, seria da autoria de quem e de qual edição lusitana? em suma, qual é o histórico de dom quixote em suas primeiras adaptações infantojuvenis publicadas no brasil? 



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Published on October 07, 2012 15:33

October 6, 2012

como e quando madame bovary chega ao brasil? não sei

apenas para registrar.



outro dia encontrei um artigo sobre traduções de madame bovary no brasil, e o articulista comentava que a primeira tradução brasileira teria sido feita pelo literato mineiro renato travassos e publicada em 1931.



de fato, o volume saiu em 1931 pela waissman, em sua coleção "obras célebres", mas com "tradução revista por renato travassos". ver a catalogação na universidade de coimbra, aqui e aqui. não consta o nome do tradutor de origem.



o que andava muito em voga eram as sucessivas reedições da tradução lusitana de madame bovary pela lello & irmão e, antes dela, da chardron, de portugal, importadas e vendidas aqui no brasil. o interessante é que essa tradução portuguesa, por sua vez, já era anônima e "revista" por joão barreira. ao longo das décadas, passou a ser publicada pura e simplesmente como tradução de joão barreira, em circulação até hoje, e assim constando em sua biografia e em vários estudos de sua obra.



de qualquer forma, os acervos portugueses trazem os exemplares mais antigos, desde a década de 1890, devidamente catalogados com a especificação de que se tratava apenas de uma revisão de tradução. por exemplo:








Autor: 



FLAUBERT, Gustave, 1821-1880





Título: 



Madame Bovary : scenas da província / Gustave Flaubert ; trad. revista por João
Barreira





Publicação: 



Porto : Livraria Chardron[ca 1900]





Descrição física: 



2 vol. ; 16 cm





Descrição de 2º
nível: 




vol. 1: 5.ª edição . - 265 p.






vol. 2: 4.ª edição . - 228 p.





CDU: 



840-31 Flaubert, Gustave





Cota: 



L 7  BMC  68609






L 7  BMC  68610











a única notícia que tenho de uma tradução em data anterior é a de f. ferreira da silva vieira, publicada em 1881, da qual dispomos inclusive de um exemplar em nossos acervos na biblioteca nacional:








Autor:



Flaubert,
Gustave, 1821-1880.



























Título / Barra de
autoria:




Madame Bovary, costumes de
provincia.






Imprenta:



Lisboa, Ty. Lisbonense, 1881. 





Descrição física:



2 v.





Notas:



Registro Pré-MARC





Classificação
Dewey:

Edição:




843 





Indicação do
Catálogo:




843/F587m7 





e na biblioteca nacional de portugal:






 

Flaubert, Gustave, 1821-1881Vieira, F. F. da Silva, 1831-1888, trad.

















assim, minha tendência é crer que a tradução de origem foi feita por da silva vieira, foi revista por joão barreira (a quem, com o tempo, veio-se a atribuí-la) e, no brasil, foi provavelmente essa tradução já revista por barreira que foi trevista por renato travassos. talvez, como trabalho de conclusão de curso (tcc), valesse a pena algum estudante pesquisar a procedência dessa hipótese.



quanto à primeira madame bovary brasileira, fica a questão: há uma edição publicada em c.1934 pela sociedade impressora paulista. a ficha catalográfica na biblioteca nacional não registra os créditos de tradução: não sei se é de fato anônima ou se o dado existe e não foi cadastrado. escrevi ao dinf, da fbn, e estou no aguardo de uma resposta. até lá, as únicas informações de que disponho são estas:




Autor: Flaubert, Gustave, 1821-1880. clique aqui para ver as obras deste autor no Catálogo de Autoridades de Nomes
Título / Barra de autoria:Madame Bovary.
Imprenta:S. Paulo, Impressora paulista, [1934?]. 
Descrição física:345 p.
Notas:Registro Pré-MARC
Classificação Dewey:
Edição:
843

Indicação do Catálogo:843/F587m7/1934 




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Published on October 06, 2012 18:24

que legal

conversa com mamede jarouche e a tradução das mil e uma noites




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Published on October 06, 2012 09:15

October 4, 2012

prêmio paulo rónai de tradução

a fbn publicou edital anunciando o início das inscrições para seus prêmios literários, entre eles o prêmio paulo rónai de tradução. o edital está aqui.



saíram obras de tradução literária maravilhosas no período contemplado pelo edital (01 de setembro de 2011 a 31 de agosto de 2012). espero que os tradutores ou as editoras não as deixem de inscrever!


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Published on October 04, 2012 09:26

September 30, 2012

dia do verbo

assim como todo dia era dia de índio, todo dia é dia do verbo





imagem: aqui




30 de setembro, dia mundial dos tradutores



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Published on September 30, 2012 06:30

September 28, 2012

los traductores




muito bonito o artigo de muñoz molina sobre tradução, no caderno de cultura de el país, aqui. transcrevo um trechinho:


Un mismo libro se vuelve otro ligeramente distinto en la imaginación de cada lector: pero esa multiplicación, esa metamorfosis, es más acentuada aún en el caso de cada traductor. El traductor es el lector máximo, el lector tan completo que acaba escribiendo palabra por palabra el libro que lee. Él o ella es quien detecta los errores y los descuidos que el autor no vio y los editores no corrigieron. Él se ve forzado a medir el peso y el sentido de cada palabra con mucho más escrúpulo que el novelista mismo. Willi Zurbrüggen utilizó un término musical para hablar de su trabajo: lo que más se parece a una traducción, sobre todo entre lenguas tan distintas como el español y el alemán, es la transcripción de una pieza musical. 


Escuchaba hablar a estas personas, tan distintas entre sí, tan iguales en su devoción por el trabajo que hacen, y sentía gratitud y algo de remordimiento: una palabra que yo elegí por azar o instinto, una frase a la que dediqué tal vez unos minutos, les han podido causar horas o días de desvelo. Aprender sobre los límites de lo que puede ser traducido lo hace a uno más consciente de que también hay límites a lo que las palabras mismas pueden decir.


imagem: aqui



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Published on September 28, 2012 18:17

September 24, 2012

finalistas do jabuti de tradução

Início




no dia 20 de setembro, saiu a relação dos finalistas do prêmio jabuti de tradução literária.



o regulamento era bastante claro (ver aqui):




29. TraduçãoTextos exclusivamente literários de ficção (prosa ou poesia), traduzidos de qualquer idioma, para a língua portuguesa falada e escrita no Brasil.



já no ano passado, entre os finalistas houve a desclassificação de o outono da idade média, de johan huizinga, em tradução de francis petra janssen, justamente por não atender ao critério literário. a coordenação e o júri da atual edição do jabuti parecem não ter lido direito o regulamento nem aprendido a lição do ano passado, pois agora em 2012 foram indicadas duas obras entre os finalistas que escapam aos critérios de ficção e/ou poesia: frida, a biografia e, mais surpreendentemente, os grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858: esboços da crítica da economia política, de marx.



deve ser inútil esperar qualquer providência da cbl em relação a tais irregularidades. uma pena.



tirando isso, parabéns aos tradutores das oito obras legitimamente classificadas entre as dez finalistas. são eles:


1º - Odisseia - Trajano Vieira - Editora 34

2º - Madame Bovary - Mário Laranjeira - Companhia das letras

3º - Guerra e Paz - Rubens Figueiredo - Cosac & Naify

4º - Heine Hein? Poeta dos Contrários - André Vallias - Editora Perspectiva

5º - Duplo Canto e Outros Poemas - Bruno Palma - Editora Ateliê

6º - Frida: a biografia - Renato Marques - Editora Globo

7º - Os sonâmbulos - Marcelo Backes - Editora Saraiva

8º - Poesia completa de Yu Xuanji - Ricardo Primo Portugal e Tan Xiao - Editora UNESP

9º - Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858: esboços da crítica da economia política - Mario Duayer, Nélio Schneider, Alice Helga Werner e Rudiger Hoffman - Editora Boitempo

10º - O duplo - Paulo Bezerra - Editora 34 

 a relação completa dos finalistas de todas as categorias está aqui.


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Published on September 24, 2012 11:00

September 22, 2012

um país de tradutores





La Argentina un país de traductores

ótimo texto, que se aplica ao brasil também - indicação de claudio marcondes: un país de traductores, aqui.



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Published on September 22, 2012 11:01

Denise Bottmann's Blog

Denise Bottmann
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