Denise Bottmann's Blog, page 55
February 12, 2013
dlit, contribuições IX
I.
caberia talvez menção a pinocchio na áfrica, de eugenio cherubini, em tradução de mary baxter lee, publicado em 1925 pela editora liberdade.
II.
quanto a guareschi, a tradução de dias da costa para o marido no colégio é portuguesa e foi publicada pela bertrand em 1954. a bertrand era proprietária da difusão europeia do livro, então recém-criada no brasil. como essa edição que consta no dlit não tem data, eu consideraria mais seguro situá-la nos anos 50. de todo modo, não é brasileira.
o destino se chama clotilde, pela record, em tradução de joel silveira, saiu provavelmente nos anos 70. de fato, um hábito da casa era não colocar o ano da edição e dava apenas a data do original - daí talvez a confusão. de todo modo, em 1942, data atribuída à edição no dlit, a editora record ainda nem sequer existia.
III.
de matteucci, podemos assinalar desventura e innocencia, em 1926, pela editora escolas profissionais salesianas.
Published on February 12, 2013 08:22
February 11, 2013
dlit, contribuições VIII
posso estar muito enganada, mas não creio que exista no brasil alguma tradução de agostinho, de alberto moravia, anterior à de alberto nogueira, que saiu em 1976 pela nova fronteira. o que às vezes acontece nessas edições sem data é darem certo destaque ao ano de publicação do original, não da tradução, o que eventualmente pode dar margem a algum equívoco.
Published on February 11, 2013 18:43
dlit, contribuições VII
em relação a silvio pellico, não sei se seria propriamente o caso de se incluir neste levantamento de traduções entre 1900 e 1950 a publicação de "suspiro", pela w. m. jackson (1950), na tradução de luís vicente de simoni (1792-1881).
sobre sua intensa atividade tradutória entre os anos 1830 e 1870, com dante, petrarca, ariosto, leopardi, pellico e outros, vale a pena ler aqui.
voltando a pellico: quanto a deveres do homem, há dois pequenos lapsos no link, aqui, da edição da livraria garnier (com tradução de "v. t. de costa e silva"), que está remetendo para a edição da drummond, com tradução de antonio de castro lopes - essa página, por sua vez, reproduz os dados da edição da garnier - pela qual, diga-se de passagem, não dou um figo seco. (uma hora ainda vou escrever um pequeno artigo sobre as bandalheiras tradutórias da h. garnier e da livraria garnier - não confundir com suas predecessoras irmãos garnier e b.-l. garnier, que, estas sim, eram sérias.)
de todo modo, tal como no caso da tradução de "suspiro", não sei se seria propriamente o caso de incluir no levantamento essa tradução de castro lopes, também do século XIX.
por outro lado, há uma tradução d'as minhas prisões pela editora das escolas profissionaes salesianas, em 1906. não consegui imagem de capa nem o nome do tradutor. porém encontra-se em vários sebos e pelo menos numa biblioteca, a biblioteca redentorista de juiz de fora, aqui.
resumindo: creio que todo o material levantado sobre pellico mereceria uma segunda análise.
sobre sua intensa atividade tradutória entre os anos 1830 e 1870, com dante, petrarca, ariosto, leopardi, pellico e outros, vale a pena ler aqui.
voltando a pellico: quanto a deveres do homem, há dois pequenos lapsos no link, aqui, da edição da livraria garnier (com tradução de "v. t. de costa e silva"), que está remetendo para a edição da drummond, com tradução de antonio de castro lopes - essa página, por sua vez, reproduz os dados da edição da garnier - pela qual, diga-se de passagem, não dou um figo seco. (uma hora ainda vou escrever um pequeno artigo sobre as bandalheiras tradutórias da h. garnier e da livraria garnier - não confundir com suas predecessoras irmãos garnier e b.-l. garnier, que, estas sim, eram sérias.)
de todo modo, tal como no caso da tradução de "suspiro", não sei se seria propriamente o caso de incluir no levantamento essa tradução de castro lopes, também do século XIX.
por outro lado, há uma tradução d'as minhas prisões pela editora das escolas profissionaes salesianas, em 1906. não consegui imagem de capa nem o nome do tradutor. porém encontra-se em vários sebos e pelo menos numa biblioteca, a biblioteca redentorista de juiz de fora, aqui.
resumindo: creio que todo o material levantado sobre pellico mereceria uma segunda análise.
Published on February 11, 2013 18:29
dlit, contribuições VI
para papini, há "o prisioneiro de si mesmo", que saiu na revista literária a novela, n. 7, em abril de 1937, pela livraria do globo. não traz o nome do tradutor.
quanto a um homem acabado, que consta no levantamento do dlit apenas na edição do clube do livro em 1945, encontramos no site a observação: "Há uma edição de 1923 no Museu Paulista, da mesma editora, com 286 páginas", aqui.
creio que não procede. o clube do livro foi criado por mário graciotti no começo dos anos 1940. em verdade, a edição de um homem acabado que saiu em 1923 foi publicada pela livraria a. tisi.
a a. tisi se alinhava pelos gostos mais avançados da época, sendo um ponto de encontro da intelectualidade modernista de são paulo - a bela capa de sua edição, ao lado, parece ilustrar bem essa sua tendência.
outra contribuição visual: a capinha de testemunhas da paixão, de 1950, pela saraiva, para complementar a página dessa edição no site do dlit, aqui.
Published on February 11, 2013 17:11
February 10, 2013
dlit, contribuições V
para mario mariani, eu acrescentaria duas contribuições; embora incompletas, talvez sejam úteis para futuro rastreamento dos pesquisadores do dlit. são elas: a casa do homem e pureza, ambas pela cia. editora nacional, respectivamente em 1931 e 1932. não localizei os nomes dos tradutores.
Published on February 10, 2013 16:30
dlit, contribuições IV
de giuseppe mazzini, temos deveres do homem já em 1938, com tradução de carlos de moraes,
pela companhia brasil editora.
Published on February 10, 2013 16:20
dlit, contribuições III
de maquiavel, cabe lembrar a tradução de elias davidovitch para o príncipe, com prefácio de maurício de medeiros, que saiu pela calvino filho em 1933. agradeço a indicação ao historiador e pesquisador dainis karepovs.
curioso notar que consta o nome de nicholas machiavel.
Published on February 10, 2013 15:43
dlit, contribuições II
em meu modesto parecer, a parte de dante, especialmente no que tange às traduções brasileiras da divina comédia na primeira metade do século, poderia eventualmente induzir algum leitor mais desatento a uma certa confusão cronológica. como se trata de um levantamento de traduções brasileiras entre 1900 e 1950, talvez fossem dispensáveis as referências às diversas reedições neste período da tradução do barão da vila da barra, de 1876; o mesmo quanto às referências às diversas reedições da tradução de xavier pinheiro, de 1888.
quanto às obras completas que saíram pela edameris em 1950, talvez fosse o caso de ressalvar que, para o inferno, foi utilizada uma tradução oitocentista, a do mons. joaquim pinto de campos, de 1886. e talvez coubesse acrescentar ao levantamento uma menção à tradução de adherbal de carvalho para os versos 73-142 do canto V do inferno (1911).
abaixo, uma indicação bibliográfica que pode ser útil para alguma consulta, a dantesca luso-brasileira, de giacinto manuppella (coimbra, 1966):
quanto às obras completas que saíram pela edameris em 1950, talvez fosse o caso de ressalvar que, para o inferno, foi utilizada uma tradução oitocentista, a do mons. joaquim pinto de campos, de 1886. e talvez coubesse acrescentar ao levantamento uma menção à tradução de adherbal de carvalho para os versos 73-142 do canto V do inferno (1911).
abaixo, uma indicação bibliográfica que pode ser útil para alguma consulta, a dantesca luso-brasileira, de giacinto manuppella (coimbra, 1966):
Published on February 10, 2013 15:26
dlit, contribuições I
começo minhas contribuições ao dlit, que comentei e recomendei aqui.
para boccaccio, temos em
1945 três contos selecionados e traduzidos por paulo rónai e aurélio
buarque de hollanda, no primeiro volume de mar de histórias: "o conto do judeu
melquisedec" (primeira jornada, terceira novela), "a dama na confissão" (terceira
jornada, terceira novela) e "a marquesa de montferrato" (primeira jornada, quinta
novela). ainda sobre boccaccio, ver aqui.
de trilussa, temos uma edição bonitinha em tradução de paulo duarte, ilustrada por belmonte, que saiu em 1928 pel'o estado de são paulo: versos de trilussa.
a listagem do dlit está aqui.
para boccaccio, temos em
1945 três contos selecionados e traduzidos por paulo rónai e aurélio
buarque de hollanda, no primeiro volume de mar de histórias: "o conto do judeu
melquisedec" (primeira jornada, terceira novela), "a dama na confissão" (terceira
jornada, terceira novela) e "a marquesa de montferrato" (primeira jornada, quinta
novela). ainda sobre boccaccio, ver aqui.
de trilussa, temos uma edição bonitinha em tradução de paulo duarte, ilustrada por belmonte, que saiu em 1928 pel'o estado de são paulo: versos de trilussa.
a listagem do dlit está aqui.
Published on February 10, 2013 13:16
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