Denise Bottmann's Blog, page 110

March 30, 2011

outras coisas

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o nãogostodeplágio anda meio parado: pelo que sei, não têm surgido coisas bombasticamente ruins e não estamos mais nos afogando naquela onda descontrolada de plágios, contrafações e falcatruas tradutórias como ocorria até um ou dois anos atrás. ainda há várias irregularidades, mas... estou dando um tempo, em suma.



em lendo walden, meu outro blog - com uma agenda menos, digamos, revoltante ou deprimente -  comecei uma série sobre tradução ao vivo: um registro de como funciona minha cabeça ao traduzir, pegando como exemplo um livro de thoreau inacreditavelmente inédito no brasil, a week on the concord and the merrimack rivers. se interessar, está aqui: making .



comento também meu hábito de NÃO ler previamente as obras que vou traduzir, o que talvez possa parecer um contrassenso para os leigos no oficio: " tradução/leitura I ", ao qual se seguirá em breve "tradução/leitura II".



e sobre walden propriamente dito sempre tem uma coisinha ou outra que acho interessante e partilho com os leitores de thoreau. o endereço é http://lendowalden.blogspot.com .

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Published on March 30, 2011 19:35

March 15, 2011

leitura

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muito legal o texto de wladir dupont sobre suas traduções de vargas llosa: a aventura da tradução .



imagem: aqui

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Published on March 15, 2011 04:20

March 12, 2011

how fiction works

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sobre a edição brasileira do livro de james wood, how fiction works, que recebeu o título de como funciona a ficção: declino da responsabilidade pela tradução da obra, por entender que o livro constitui uma obra unitária, dotada de coesão e coerência entre suas partes, que foi prejudicada por decisões editoriais contrárias a esse entendimento. minha exposição de motivos se encontra em como engripa a ficção.

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Published on March 12, 2011 12:12

March 8, 2011

leitura

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o meia palavra publica a entrevista  dez perguntas e meia para ivo barroso .



imagem: ffffound
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Published on March 08, 2011 07:37

March 7, 2011

matéria no OI

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Uma boa matéria de Felipe A. P.L.Costa no Observatório de Imprensa: Traduções & Traições . Nunca é demais lembrar barbaridades impingidas aos leitores no Brasil.

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imagem: ffffound

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Published on March 07, 2011 12:04

February 24, 2011

imagem: ffffound

imagem: ffffound

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Published on February 24, 2011 15:09

a meiaboquice de uns kindles

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tomaz tadeu envia um link ótimo para o caustic cover critic. o post fala sobre essas edições kindle meia-boca que andam por aí, e começa com uma boa questão:

e aí divirta-se e espante-se com as capas!

The huge number of people doing quickie formats of public domain texts for the Kindle e-reader, and then charging for them, surprises me--can't you download the originals from Project Gutenberg free? Or are they just hoping to make money from the clueless? In any case, a look at some of the offerings offers plenty of "cover" design amusement.


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Published on February 24, 2011 10:04

February 23, 2011

huckleberry finn, parte II

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na dissertação de vera lúcia ramos, que apresentei no post anterior , o capítulo quatro procede a uma análise de três traduções de as aventuras de huckleberry finn, de mark twain, a saber: monteiro lobato, sergio flaksman e "alex marins". às pp. 132-142, o estudo se detém especificamente sobre as escolhas adotadas na tradução em nome de um fictício "alex marins" (pela martin claret), com nove tabelas e muitas dezenas de exemplos que parecem indicar com boa margem de probabilidade o uso de uma tradução portuguesa.

existem várias traduções portuguesas de huckleberry finn. vera lúcia ramos chegou a comparar uma delas, a de miriam marder monteiro (pela europa-américa), com a tradução assinada por "alex marins": são visivelmente muito diferentes. cabe lembrar que o clube do livro publicou a obra de mark twain em 1961, em dois volumes, com tradução em nome de josé maria machado: não raro as chamadas "traduções especiais" do clube do livro eram apenas adaptações de traduções portuguesas ao português brasileiro.

assim, se alguém se interessar em dar andamento às indicações de vera lúcia ramos sobre o possível uso de fontes portuguesas para a suposta tradução de "alex marins", talvez pudesse ser útil consultar inicialmente a dita tradução de josé maria machado para o clube do livro. dependendo da resultado da análise, o foco poderia ser retroativo, para a tradução de ricardo fernandes para a portugália (1954), por exemplo, ou avançar para a de daniel augusto gonçalves, pela civilização (1978). sugiro esta última por lembrar que caninos brancos, de jack london, em nome de pietro nassetti pela martin claret, é uma cópia explícita de colmilhos brancos, de olinda gomes, por essa mesma editora (1969). veja aqui.

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Published on February 23, 2011 18:49

mark twain, as aventuras de huckleberry finn

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encontro por acaso uma dissertação de mestrado muito interessante: chama-se a sivilização-civilização de huckleberry finn: uma proposta de tradução, de vera lúcia ramos, de 2008, pelo departamento de letras modernas da usp, disponível aqui . além da proposta de tradução da autora, a dissertação traz também uma minuciosa análise comparada de três traduções da obra no brasil: a de monteiro lobato (brasiliense), a de sergio flaksman (ática) e a assinada pelo fantasmagórico "alex marins" (martin claret).



outro elemento interessante na dissertação é o anexo B, "notícias a respeito da martin claret e do tradutor alex marins", às pp. 246-253.



voltarei a ela.



imagem: capa 1a. edição 1885

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Published on February 23, 2011 16:51

February 22, 2011

questão prática II

tenho comentado nos posts mais recentes o problema de fraudes e obras espúrias à venda em livrarias físicas e virtuais.



até onde entendi, se um leitor cliente da amazon constata que um livro à venda no site é uma fraude, basta comunicar à empresa e ela providencia a pronta devolução do dinheiro e a remoção do título espúrio (imagino que depois de confirmada a procedência da reclamação). se um leitor cliente da livraria cultura (e costumo mencionar geralmente a livraria cultura por tomá-la quase como um símbolo) constata que um livro à venda em uma de suas lojas ou no site é uma fraude, não acontece nada e o reclamante ainda leva de brinde comentários do tipo: "se é assim, então me traga uma ordem judicial, e acatarei sua reclamação".



mas imaginei que, por outro lado, quando quem tem a iniciativa em reconhecer o problema é a própria editora, as livrarias se mostrassem mais solícitas. parece que não é bem assim. por isso hoje até me compadeci da situação em que se debate o grupo geração editorial: a empresa volta a admitir em mensagem ao nãogostodeplágio que teve problemas em seu catálogo e tomou as devidas providências - no entanto, esses títulos espúrios continuam a ser anunciados e vendidos em diversas livrarias.



fui examinar outros títulos de outras editoras que igualmente declararam ter tomado suas devidas providências em relação a títulos irregulares em seus catálogos, como a rideel e a madras . aparentemente, estas tiveram mais sorte junto ao circuito livreiro: não se encontra à venda nenhuma das obras irregulares que pesquisei nos sites de várias livrarias.



isso reforça minha impressão de que seria interessante que o sr. willian novaes, que foi o representante do grupo geração editorial a entrar em contato recente com o nãogostodeplágio, também entrasse em contato com essas livrarias que continuam a disseminar obras irregulares do selo jardim dos livros, a despeito de todo o empenho da editora em sanar a situação.

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Published on February 22, 2011 13:52

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Denise Bottmann
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