Satyananda Saraswati
Born
in Almora, India
December 25, 1923
Died
December 05, 2009
Website
Genre
Influences
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Asana Pranayama Mudra Bandha/2008 Fourth Revised Edition
13 editions
—
published
1969
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Yoga Nidra
15 editions
—
published
1976
—
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A Systematic Course in the Ancient Tantric Techniques of Yoga and Kriya
12 editions
—
published
1981
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Four Chapters on Freedom: Commentary on the Yoga Sutras of Patanjali
by
12 editions
—
published
1976
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Surya Namaskara: A Technique of Solar Vitalization
7 editions
—
published
2002
—
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Meditations from the Tantras
7 editions
—
published
2001
—
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Sure Ways to Self-Realization
6 editions
—
published
2002
—
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Kali Puja
5 editions
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published
1997
—
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Dynamics Of Yoga
3 editions
—
published
1997
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Chandi Path
3 editions
—
published
1995
—
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“The mind & body are not separate entities. The gross form of the mind is the body & the subtle form of the body is the mind. The practice of asana integrates & harmonizes the two. Both the body & the mind harbor tensions or knots. Every mental knot has a corresponding physical, muscular knot & vice versa. The aim of asana is to release these knots. Asana release mental tensions by dealing with them on the physical level, acting somato-psychically, through the body to the mind.”
― Asana Pranayama Mudra Bandha
― Asana Pranayama Mudra Bandha
“Assim como no regime da criação, Shakti é o criador e Shiva é o testemunho de todo o jogo, no tantra a mulher tem o estado do guru e o homem do discípulo. A tradição tântrica é atualmente passada da mulher para o homem, na prática tântrica, é a mulher quem inicia. É só por seu poder que o ato de maithuna acontece. Todas as preliminares são feitas por ela. Ela coloca a marca na testa do homem e fala pra ele meditar. Na relação ordinária, quem controla é o homem e a mulher participa. Mas no tantra eles trocam de papéis. A mulher torna-se a operadora e o homem o seu intermédio. Ela tem que ser capaz de despertá-lo. então, no momento certo, ela deve criar o bindu para que ele possa praticar vajroli. Se o homem perde seu bindu, significa que a mulher não conseguiu realizar suas funções adequadamente.
No tantra se diz que Shiva é incapaz sem Shakti. Shakti é a sacerdotisa. Portanto, quando Vama marga é praticado, o homem deve ter uma atitude absolutamente tântrica com a mulher. Ele não pode comportar-se com ela como os homens geralmente fazem com outras mulheres. Normalmente, quando um homem olha uma mulher, ele torna-se apaixonado, mas durante o maithuna ele não deve. Ele deve vê-la como a mãe divina, a Devi, e aproximar-se dela como uma atitude de devoção e entrega, não com luxúria.
De acordo com o conceito tântrico, as mulheres são mais dotadas de qualidades espirituais e seria uma coisa sábia se elas assumissem posições elevadas na área social. Então, haveria maior beleza, compaixão, amor e compreensão em todas as esferas da vida. O que estamos discutindo aqui não é sociedade patriarcal versus matriarcal, mas tantra.
No relacionamento entre marido e mulher, por exemplo, há dependência e posse, enquanto que no tantra cada parceiro é independente, um para si mesmo. Outra coisa difícil na sadhana tântrica é cultivar a atitude de impassionalidade. O homem tem de se tornar praticamente um bramacharya, a fim de libertar a mente as emoções dos pensamentos sexuais e da paixão, que normalmente surgem na presença de uma mulher.
Ambos os parceiros devem ser absolutamente purificados e controlados interna e externamente antes de praticar o maithuna. É difícil para a pessoa comum compreender isto porque para a maioria das pessoas a relação sexual é o resultado da paixão e da atração emocional ou física, tanto para a procriação quanto para o prazer. É somente quando você está purificado que estes instintos sexuais estarão ausentes. Isto acontece porque, de acordo com a tradição, o caminho do Dakshina marga deve ser seguido por muitos anos antes do caminho do Vama marga poder ser iniciado. Então, a interação do maithuna não acontece por uma gratificação física. O propósito é muito claro – o despertar de sushumna, o aumento da energia de Kundalini no mooladhara chakra e a explosão nas áreas inconscientes do cérebro.
Se isto não ficar claro, quando você praticar os kriyas e sushumna se tornar ativa, você não será capaz de confrontar o despertar. Sua cabeça vai ficar quente e você nãos será capaz de controlar a paixão e o excitamento, porque você não tranqüilizou seu cérebro.
Portanto, em minha opinião, somente aqueles que são adeptos no yoga estão qualificados para o Vama marga. Este caminho não é para ser usado indiscriminadamente como um pretexto para a auto-indulgência. Ele se destina para os sadhakas maduros e chefes de família sérios, que são evoluídos, que têm praticado sadhana para despertar o potencial energético e atingir o samadhi Eles devem utilizar este caminho como um veículo para o despertar, caso contrário torna-se um caminho de queda.”
― Kundalini Tantra
No tantra se diz que Shiva é incapaz sem Shakti. Shakti é a sacerdotisa. Portanto, quando Vama marga é praticado, o homem deve ter uma atitude absolutamente tântrica com a mulher. Ele não pode comportar-se com ela como os homens geralmente fazem com outras mulheres. Normalmente, quando um homem olha uma mulher, ele torna-se apaixonado, mas durante o maithuna ele não deve. Ele deve vê-la como a mãe divina, a Devi, e aproximar-se dela como uma atitude de devoção e entrega, não com luxúria.
De acordo com o conceito tântrico, as mulheres são mais dotadas de qualidades espirituais e seria uma coisa sábia se elas assumissem posições elevadas na área social. Então, haveria maior beleza, compaixão, amor e compreensão em todas as esferas da vida. O que estamos discutindo aqui não é sociedade patriarcal versus matriarcal, mas tantra.
No relacionamento entre marido e mulher, por exemplo, há dependência e posse, enquanto que no tantra cada parceiro é independente, um para si mesmo. Outra coisa difícil na sadhana tântrica é cultivar a atitude de impassionalidade. O homem tem de se tornar praticamente um bramacharya, a fim de libertar a mente as emoções dos pensamentos sexuais e da paixão, que normalmente surgem na presença de uma mulher.
Ambos os parceiros devem ser absolutamente purificados e controlados interna e externamente antes de praticar o maithuna. É difícil para a pessoa comum compreender isto porque para a maioria das pessoas a relação sexual é o resultado da paixão e da atração emocional ou física, tanto para a procriação quanto para o prazer. É somente quando você está purificado que estes instintos sexuais estarão ausentes. Isto acontece porque, de acordo com a tradição, o caminho do Dakshina marga deve ser seguido por muitos anos antes do caminho do Vama marga poder ser iniciado. Então, a interação do maithuna não acontece por uma gratificação física. O propósito é muito claro – o despertar de sushumna, o aumento da energia de Kundalini no mooladhara chakra e a explosão nas áreas inconscientes do cérebro.
Se isto não ficar claro, quando você praticar os kriyas e sushumna se tornar ativa, você não será capaz de confrontar o despertar. Sua cabeça vai ficar quente e você nãos será capaz de controlar a paixão e o excitamento, porque você não tranqüilizou seu cérebro.
Portanto, em minha opinião, somente aqueles que são adeptos no yoga estão qualificados para o Vama marga. Este caminho não é para ser usado indiscriminadamente como um pretexto para a auto-indulgência. Ele se destina para os sadhakas maduros e chefes de família sérios, que são evoluídos, que têm praticado sadhana para despertar o potencial energético e atingir o samadhi Eles devem utilizar este caminho como um veículo para o despertar, caso contrário torna-se um caminho de queda.”
― Kundalini Tantra
“Na mitologia hindu, o despertar de Kali foi descrito em muitos detalhes. Quando Kali se ergue vermelha de raiva, todos os deuses e demônios ficam aturdidos e todo mundo fica em silêncio. Eles não sabem o que ela vai fazer. Eles pedem ao Senhor Shiva para pacificá-la, mas Kali ruge ferozmente jogando-o para abaixo e de pé sobre seu peito, com sua boca aberta, sedenta por carne e osso. Quando os devas realizam orações para pacificar Kali, ela se torna calma e tranqüila.
...
De acordo com a filosofia do yoga, Kali, a primeira manifestação do inconsciente, é um poder terrível; ela domina completamente a alma individual, representada por sua posição sobre o Senhor Shiva. Às vezes acontece que, pela instabilidade mental, algumas pessoas entram em contato com seu corpo inconsciente e vêem elementos ferozes e pouco auspiciosos – fantasmas, monstros, etc. quando Kali, o poder inconsciente do homem, é despertada, ela eleva-se até encontrar a manifestação mais adiante, o superconsciente, a outorgadora de gloria e perfeição.”
― Kundalini Tantra
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De acordo com a filosofia do yoga, Kali, a primeira manifestação do inconsciente, é um poder terrível; ela domina completamente a alma individual, representada por sua posição sobre o Senhor Shiva. Às vezes acontece que, pela instabilidade mental, algumas pessoas entram em contato com seu corpo inconsciente e vêem elementos ferozes e pouco auspiciosos – fantasmas, monstros, etc. quando Kali, o poder inconsciente do homem, é despertada, ela eleva-se até encontrar a manifestação mais adiante, o superconsciente, a outorgadora de gloria e perfeição.”
― Kundalini Tantra