Amanda Bento's Blog, page 2

February 22, 2024

Slow down, you crazy child

cena de Atonement, 2007

Sentei aqui para escrever esse texto de hoje com muita relutância. É muito fácil me esconder, enroscar na coberta aqui, na casa da minha mãe, cercada do meu colírio pro glaucoma, meu Kindle e meu celular tocando Sex And The City S04EP11. E eu juro, é o que eu queria estar fazendo agora.

Ainda sim, uma força me puxa. Preciso escrever. Preciso falar. O expurgo das palavras precisa acontecer. Esse é meu método.

Estou passando por um momento clichê e crucial na minha vida. Carreira, família, amor. O Retorno de Saturno me pegou de jeito e ainda bem que tenho a ele para culpar pelo meu caos. Estou em um momento na corrida onde seus músculos já aqueceram e estão preparados, mas seu cérebro não. É o ínterim, o momento em que se acelerar demais, você se cansa, se acelerar de menos, você para.

Ah, leitor, eu não posso parar. Essa promessa fica.

People are fragile things you should know by now.

It breaks when you don't force it

It breaks when you don't try

Quebra, se você não força. Quebra, se você não tentar. 

Quais são esses limites entre a quebra e a tentativa? Acho que são únicos para cada um de nós e só descobertos em movimento, em contato, em vida. É impossível mensurá-los assistindo a vida passar, sentado em uma poltrona de veludo, mas se passar rápido demais, deixamos de enxergar.

Sou a filósofa do movimento, da defesa do caminhante no hay camino, se hace camino a andar. E às vezes, movimento não quer dizer sair do lugar, mas sim uma revolução silenciosa, dentro de um peito desesperado repleto de gritos e palavras que nunca ultrapassaram a linha da garganta. Você acha que não tem nada acontecendo ali, mas sob a superfície, montanhas estão sendo movidas e os rios, transplantados.

A resiliência sempre foi minha pior inimiga.

Graças a Deus não sou um elástico. Muito menos um bambu. Acho que metáforas de resiliência não me pegam mais, por mais que elas funcionem muito bem no ambiente corporativo do Linkedin.

Estou em um momento que o baque não é mais aceito calmamente, ele é aderido ao meu movimento. Absorvo a força do impacto enquanto corro, em vez de virar um elástico, eu levo o soco e se eu cair, preciso levantar o mais rápido possível. Não paro mais.

O chão, o fundo do poço e a melancolia vinda dos socos da vida são locais muito familiares para mim. Se eu me esticar para absorvê-los, eu não volto mais para a superfície. Meu baque é em movimento, preciso ter o shape de um carro de Formula 1 ou de um freio ABS, para não parar de uma vez, porque se parar, eu perco a minha pole position e rodo na pista. Retomar o pace é muito mais difícil depois que você para.

Sofro, mas escrevo. Choro, mas mando minha newsletter. 

Estou chorando e sofrendo há muitos dias e não acho que isso vai diminuir. É o impacto. Como diz minha querida amiga Hachiko, todos os caminhos requerem coragem. Você tem?

Eu acho que tenho, aqui em algum dos meus bolsos, espera um minutinho que já já eu acho. Eu sei que vou encontrá-la. Ela tá aqui.

Recomendação de música da semana

Já citada aqui, Munich do Editors é um soco no rosto e um lembrete de que humanos são coisas frágeis, you know?

Recomendação de livro da semana

O que eu falo quando falo de corrida, do Murakami.

https://a.co/d/3sKSZBy

Ensinamentos universais do livro “Do que eu falo quando falo de corrida”

Se você ainda não sabe se vale a pena pagar R$100,00 em um top de alta sustentação e comprar um pote de vaselina pra passar entre as coxas, chegou o seu momento. Esse livro do Mura dá uma vontade terrível de calçar o tenis e sair vazado na rua, sem medo de ser assaltada e se lembrando de alongar no final e no começo. Recomendado pra quem quer começar a fazer algum esporte. O mais importante é começar e fazer aos pouquinhos.

Obrigada por ler até aqui. Vamos sobreviver até a próxima semana, combinado?

Subscribe now

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 22, 2024 06:41

February 15, 2024

Alguém, pelo amor de Deus, precisa imaginar o Sísifo feliz

Pague um sorvete para o seu Sísifo next door

Tenho 29 anos. Um medo indescritível de alturas e baratas gigantes. Amo comer macarrão e minha nova paixão é sanduíche de salame, rúcula e cream cheese. Tenho mais de doze anos de carteira assinada e nunca passei mais do que alguns meses sem trabalhar. Me formei numa Universidade Federal, fiz MBA em outra. Trabalho há seis anos com softwares. Escrevo e tenho 5 romances publicados, sendo um deles por uma editora. 

Sim. Rolo a pedra montanha acima há alguns anos.

Escrevo um livro novo, publico, escrevo um novo.

Entro em uma multinacional, sou demitida, entro em outra.

Corro 5 km, fico um tempo sem correr, corro 6 km.

Tenho um episódio depressivo, me trato, outro episódio aparece.

A minha pedra, ora grande, ora maior ainda, segue seu fluxo. Ou melhor, eu faço ela seguir o fluxo. Estou presa a essa mecânica, avulsa aos desejos e é a compreensão dela que me liberta (sou livre, mas a que custo?).

Minha vida é repleta de absurdos e, quando você comprar minha coletânea de contos Garganta que em breve será lançada, você vai entender muitos deles, narrados através da minha escrita mais autobiográfica que encerra meus 20 anos (de boy, that's over baby).  Encontro, nesse agridoce ato de ternura tóxica que se chama escrever, um alívio. Movimentar minha pedra do romance, do conto e do ensaio me faz ter vontade de viver e não de sobreviver.

Essa é a minha terapia, se pudermos falar usando a língua do instagram dos Millennials que postam foto de sua terapia e geralmente é a foto de um crossfit ou um cachorro lulu da pomerânia. Esse é o gancho enfiado entre as minhas costelas é o que segura minha vida sobre a esteira de moedor de carne. Este torso cansado, sustenido pelo desejo de viver, é o que me resta. É o que sou.

Yamero kudasai, Camus-senpai!

Se você leu até aqui sem conhecer o boleiro, mulherengo, pudim de cachaça e também jornalista da ressistência francesa Camus, trago um adendo ao Absurdo, pelos olhos dele: a o absurdo da existência humana sugere que a busca por significado em um universo indiferente é como procurar água em um deserto, simplesmente não existe. Só há a ideia dela. Se a vida é um absurdo, então a única resposta é abraçar o absurdo com um sorriso cínico torto à la protagonista moreno misterioso e uma dose generosa de ironia e cachaça.

Sendo assim, voltei a praticar guitarra.

Temos uma aqui em casa, escorada junto com a bicicleta ergométrica e outros hobbies, então por que não? Encontro liberdade na consciência de que sempre vou levar pedras para o topo, por que não levar um instrumento de cordas?

Uma das músicas que estou tocando é o cânone Zombie dos Cranberries. Foi a primeira música que cantei e toquei em público em algum shopping em algum mês em alguma cidade no interior de Minas Gerais nos meados de 2011. Longa história. Ouvir e tocar essa música de novo, depois de muitos anos foi uma alegria. Ainda sou rebelde, mesmo sem jeans rasgados e minha camiseta do Korn. Ainda sou eu. Ainda habito em mim.

Afinal, não posso ficar aqui parada olhando para o nada, contemplando o significado da vida (também conhecido como nada).

Thanks for reading Mands Escreve! Subscribe for free to receive new posts and support my work.

Música da semana

History forgets the moderates. O tema hoje é Sisifo, então por que não?

Livro da semana

Mais uma gema da editora Estação Liberdade, esse livro fala sobre esquecimento e memória, além da opressão (dos homens e do tempo). Recomendadíssimo pra quem está louca procurando algo devastador pra ler.

https://a.co/d/5djItNP 

Audiolivro The Memory Police de Yoko Ogawa - Amostra grátis | Rakuten Kobo Brasil

Obrigada por ter lido até aqui! Prometo escrever mais — é sério.

Thank you for reading Mands Escreve. This post is public so feel free to share it.

Share

Subscribe now

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on February 15, 2024 13:45

January 25, 2024

Solve et Coagula: eu morro todos os dias

Morrer pode ser a parte mais fácil, encerrar os ciclos e fechar as janelas. Easy peasy. Deletar. Desligar. Sumir. Apagar. Somos viciados em encerrar e dar descarga. É a regra básica da sobrevivência.

Thanks for reading Amanda’s Substack! Subscribe for free to receive new posts and support my work.

Ainda sim, quando falamos fora do âmbito prático do ciclo alimentar, quando realmente nos vemos sem forças para encerrar, é que as coisas complicam. É necessário ter força para encerrar círculos além dos necessários para nossa vida básica (desligar a TV para ir dormir, bloquear a tela, dar descarga, jogar o papel no lixo). Quando precisamos morrer para renascer, é que a coisa fica espinhosa.

Talvez porque sejamos acomodados. Talvez porque dá preguiça. Mas o tempo cobra, as coisas ficam obsoletas e a poeira embaixo do tapete se torna um montículo, uma hora precisa ir embora, afinal eu tenho rinite.

Estou aqui, entre minhas canetas coloridas (não gosto de cores, mas não sei porque tenho várias coisas coloridas, ou insisto ser gótica mesmo não tendo mais 15 anos), meu teclado vermelho com tecla de queijo (longa história) para contar sobre como foi matar uma outra versão de mim, um antigo eu.

E na moral? Foi bem fácil.

Deletei meu livro de maior sucesso da Amazon. Cest fini. Não existe mais. O quão vulnerável é isso? O único livro que eu escrevi com mais de 300 páginas, um livro canônico no meu desenvolvimento como escritora, agora morreu. Ele só havia sido publicado na Amazon, em nenhum outro lugar. Se eu não renascer agora, ele morrerá para sempre, esquecido em algum banco de dados ou em algum Kindle não sincronizado.

Morri, fui enterrada na massa de dados da Amazon, e agora é minha escolha renascer.

É claro, vou renascer, não me entenda errado. Mas o preço que estou pagando é caro. Ter a coragem de apagar tudo, de fazer uma nova capa e ter um lançamento maduro não é fácil. Em meio a tantas incertezas, eu que duvido de mim mesma mais vezes do que bebo água, é um trabalho dantesco.

Posso facilmente culpar a depressão, como sempre faço, o TDH, a gastrite, o glaucoma, mas a realidade é mais densa e profunda e vai além das minhas desculpas (e doenças) usuais. Tenho pavor do sucesso. Tenho um medo terrível de brilhar. E a cada momento que falo sobre isso, escrevo, publico meus livros e os mato na Amazon, encaro esse medo. Que horror ser lida. Que horror ser falada.

Nós, mulheres filhas do proletariado, não nascidas para ser modelo ou atriz infantil, não somos ensinadas a ter sucesso ou a sonhar, a gente só faz isso porque somos teimosas. E eu talvez seja sim a mais teimosa das mulheres proletárias que foram crianças feias. (mentira, eu era fofinha.)

Solve et Coagula

Dissolver para coagular, só é possível fazer ouro se você derreter o estanho e etc, os alquimistas gostavam dessas metáforas. Sempre buscando a vida eterna e a fabricação de pedras preciosas e nesse caminho, tentando entender um pouco mais do mundo.

Sou escritora de ficção histórica, contemporânea e científica com realismo mágico, então é claro que eu amo as ciências antigas e seus mistérios, suas línguas mortas e suas relíquias. Fazer ouro, pedra filosofal, ressuscitar um morto. Podemos falar por horas em uma mesa de bar sobre esse assunto.

Tudo é possível no véu furado da história e tudo é um grande motivo para eu escrever um livro. Nada mais justo, então, do que apanhar essas metáforas para tentar desenhar algo importante para mim.

Estou dissolvendo e coagulando, para em Março relançar Das Fitas Vermelhas e em Setembro, sair o segundo volume. Estou morrendo e renascendo, desde a hora que acordei até a hora que sentei aqui para escrever, estou morrendo.

E renascendo também, não se preocupe.

Eu poderia falar mais sobre só morrer, sem renascer, mas isso pode ficar na próxima. Obrigada por ter lido até aqui.

Recomendação de música da semana

Man Made Sunshine -  Brain in a Jar

Recomendação de livro da semana

Lágrimas de Carne da Fernanda Castro

https://a.co/d/cbLKXgs

Uma deliciosa viagem pelos mais terríveis contos sobre os mortos que, quem é da roça, escuta desde criança. Tome cuidado com o carcará. 

Leitura rápida. 5 estrelas.

 

Thanks for reading Amanda’s Substack! Subscribe for free to receive new posts and support my work.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on January 25, 2024 06:30

September 8, 2023

Lady Godiva: Uma Semana Andando Pelada Na Rua

Uma semana de Eu Estou Viva 

Se você me conhece, você sabe que sou fã do homem, não só por Sandman, mas pelo livro Oceano No Fim Do Caminho, que foi um dos primeiros livros que me deram a permissão para escrever o que eu quiser, fosse o que fosse, só tinha que fazer pelo menos um pouquinho de sentido. 

"O momento em que você sente, talvez, que está andando pela rua nu, expondo demais o seu coração e a sua mente, e revelando o que existe por dentro, mostrando demais de si mesmo... Esse é o momento em que você pode estar começando a acertar."

Meu livro Eu Estou Viva já está chegando para quem comprou durante a pré venda e ainda não consegui processar o impacto disso. Sabe aquele sonho que você acorda pelado no meio da escola? A sensação é tipo essa.

Enquanto meus livros habitavam o ambiente digital do Kindle, FFOBS, Wattpad, fóruns de RPG, Blogspot, Wordpress e comunidades de WebNovelas do Orkut (meu Deus, eu tô velha), eu sentia um certo conforto. Eu sabia que não era todo mundo que iria despender horas sentade na frente do computador lendo o que eu escrevia. Minha tinta e minha vida era alcançável apenas para quem já estava naquele meio. Quer algo mais confortável que isso?

Ainda dentro da metáfora pelada, nessa época eu posso dizer que ainda usava roupas para andar na rua, no máximo, teria me aventurado sem soutien até a esquina. Só que agora meu rosto está em um livro físico sendo distribuído por aí, em breve nas livrarias de rede e na Amazon. Todos poderão comprar um pedacinho do meu trabalho. E eu espero, desesperadamente, que comprem. Acho que estou me acostumando a andar sem roupa.

Eu quero ser vista. Quero ser consumida. Quero que me leiam, que leiam o que indico, que me citem e coloquem minhas frases no status do WhatsApp. Nunca me senti tão artista quanto agora e a sensação de estar pelada na rua, aberta para julgamentos e louros, nunca esteve tão real. Me leiam. Me sinto uma Lady Godiva literária, andando por aí peladona.

O viés ou o lado escuro da lua

Não tenho objetivos estéticos ambiciosos, acho que por isso demoro tanto pra fazer posts e gravar videos, por mais que eu queira. É a sensação parecida com a de uma obra incompleta: sempre falta algo nesta imagem que tento passar, nunca estou pronta para tirar foto ou para gravar um vídeo.

Eu acredito que, entre o tempo que a luz leva para refletir minha imagem e se tornar clara nos seus olhos e no seu intelecto, meu interlocutor, parte de mim talvez ja tenha morrido. Gosto de acreditar que sou capaz de ser efêmera assim, em uma piscada, já mudo de forma. Até você olhar, talvez eu ja esmorreça, até você compreender, restou um traço histórico de quem fui. Essa mortalidade de sentidos pra mim é agradável, me dá a sensação de mistério.

Por outro lado, me atrasa. 

Passei anos após escrever Das Fitas Vermelhas lutando internamente em uma revolução sangrenta e violenta que só eu assisti e protagonizei. De um lado, queria a perfeição, de outro, queria me conectar. Ansiei tão desesperadamente para ser lida e compreendida que me tornei uma esfinge, perdida no próprio enigma de um ídolo tolo de perfeição. 

Pode não parecer, mas ainda luto. A cada ato que faço para ser vista, uma parte de mim morre e a outra renasce. Eu Estou Viva, não ironicamente, surge como o coup de grace na minha carreira, dolorido, unânime e salvador. 

A história de uma mulher que precisa fugir de um casamento e se apaixonar para se lembrar que ainda é capaz de escolher sua própria vida é o romance que amei escrever e que hoje, ao segurar o livro físico, tenho orgulho da luta para ser vista. 

Estou sempre lutando para ser vista e lida. Hoje um pouco menos que ontem, mas ainda consciente da minha batalha estética. Se tudo muda em questão de milésimos até a luz revelar, será que eu deveria me preocupar tanto assim? Já somos passado.

Compre Eu Estou Viva

Recomendação de música da semana: 

Recomendação de livro da semana:

Loucura e Pervesidade da autora Veronica Yamada custa 10 Janjas e está disponível no Kindle Unlimited (KU da Amazon pros íntimos). Tive o prazer de conhecer a Veronica no Retiro de Escrita que fiz parte em Julho e desde então estou viciada em seu estilo de escrita. Esse livro, visceral e repleto de gatilhos, é excelente para ficar olhando para um ponto fixo por 10 minutos sem ter ideia do que pensar. Causou em mim uma onda de reflexão que durou quase um dia todo - amei. 

Bom fim de semana! Obrigada por ler

Subscribe now

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on September 08, 2023 06:42

August 25, 2023

Cleopatra e Frankenstein, web-novelas e café gelado

Nessa primeira news, quero falar sobre o livro que conclui recentemente: Cleopatra e Frankenstein. O romance de estreia da autora Coco Mellors é tudo, menos plastificado. Comecei com essa impressão, de que estava lendo um livro com personagens feitos de cera, extremamente magros e viciados em dr*gas. 

Thanks for reading Amanda’s Substack! Subscribe for free to receive new posts and support my work.

Esse livro desafiou meu lado julgadora, me fazendo rever os pré-conceitos que lanço nos livros quando começo a ler. Ihh, esse aqui vai ser cosmopolita e vai romantizar depressão e bulimia. E não, não é bem por aí. É natural que a gente tome um livro nas mãos e deposite sobre ele nossas impressões, nossa própria história. Ler um livro, ás vezes, é como peneirar a água e ver quais pedras de ouro restam ali, porque são nessas pepitas que sou capaz de me enxergar. De vez em quando, quero ler livros onde eu me enxergue, que essas pedras de ouro possam ser abundantes. Me alivia perceber que mais pessoas passam pelo que eu passo.

Hoje, tô assim. Amanhã, não mais. É provavel que agora eu vá ler alguma fantasia ou um romance de highlander para me aliviar. Ninguém aguenta ficar toda hora se enxergando.

Cleopatra e Frankenstein vale a leitura, vale o desafio. Os personagens são cativantes, humanos e cheios de problemas, parece o Twitter. Coco fez um trabalho brilhante e estou empolgada para ler seus próximos livros.

Ainda sobre livros, Eu Estou Viva bateu a meta de vendas, mas você ainda pode comprar diretamente comigo com frete grátis e vários brindes. Prencha esse formulário, ou me manda uma mensagem! 

 Além disso, estou dando os últimos retoques no meu romance vampiresco que pretendo lançar no Halloween: O Cavaleiro que Chora. Se prepare para muito surto, um padre vampiro e claro, romance.

Até lá, estou me divertindo escrevendo Tenniscourt, uma web-novel de jovens tristes sobre uma tenista lesionada e um ex-idol coreano, sediada em Seoul. Eu estava com saudade de receber feedbacks quanto desenvolvo uma história, além de acompanhar reações quase em tempo real. Que saudade da era de ouro do FFOBS! 

Pode não parecer, mas comentários são gasolina da chama dessa escritora que vos fala. Essa estrada é solitária, então receber qualquer comentário é sim muito positivo. Se você está lendo algo e gostaria de falar com a pessoa escritora, faça isso.

Capítulos novos toda quinta.

Obrigada por ler até aqui! Espero que goste de embarcar comigo nessa jornada de escrever e recomendar livros, duas coisas que amo fazer.

Recomendação de música da semana: Recomendação de livro da semana:

Cleopatra e Frankstein - Coco Mellors

Bom fim de semana! :)

Leave a comment

Thanks for reading Amanda’s Substack! Subscribe for free to receive new posts and support my work.

 •  0 comments  •  flag
Share on Twitter
Published on August 25, 2023 07:22